O processo de sustitução linguística
do galego polo espanhol é um sintoma duma enfermidade que se chama
espólio da Galiza secular por parte do estado espanhol, e cumplicidade
indigna das elites econômicas "gallegas", desde as raízes do
aparecimento do movimento nacional galego, os Martines de Carral, os
Provincialistas, que tinham como uma das suas reivindicações o fim do
trato colonial que se dava a Galiza, passando por Rosalia de Castro que
decidiu escrever na língua do "povo" para visibilizar as misérias desse
povo ou Castelao dizendo que somos galeg@s graças ao idioma.
Toda
está herança reivindicativa fai que a língua galega seja a língua do
povo galego, num plano simbólico liberador, ainda hoje em dia, a gente
mais consciente na Galiza das desigualdades e mais comprometida na lutas
sociais fala galego, a elite econômica, (lembremos o sintomático caso, e
exemplar, da rapariga recriminada por falar galego na hípica na
Corunha), é profundamente anti-galeguista e nacionalista espanhola, por
todo isto o movimento nacional galego é também um movimento, em geral,
de libertação social.
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