mércores, 30 de setembro de 2015

A língua para quem a trabalha

Não lembro mui bem em quê pensava quando decidi passar-me a este lado “escuro” da língua. Não saberia localizar o momento dessa mudança. Lembro a minha época no liceu em Compostela, recém chegado da Corunha, e acérrimo defensor do isolacionismo. Lembro discutir, mais ou menos amavelmente com alguns profes, proselitistas dos mínimos nas suas aulas. Depois tive uma época anti-normativas: nem umas nem outras; anarkia e kontrakultura. E sem saber bem de quê maneira nem como nem quando, acabei nos Mínimos, transitando dos “Mínimos baixos” aos “Mínimos Altos” como um percurso que vivia de forma “natural”, lógica e inevitável. E, daí, seguindo a viagem, porque a viagem é o que nos faz estar vivos, aos Máximos, norma AGAL, por decisão majoritária da minha organização política na altura. E ainda, recentemente, numa nova etapa nesta viagem que começo a pensar que é infinita, aporto (quer dizer, chego a porto) no Acordo Ortográfico (a.k.a. A.O.) assumindo acentos nasais na escrita, por exemplo, para seguir falando na mesma língua. Coma mim, ou com uma trajetória similar, haverá muitas pessoas.
Penso, agora, que fiz todo esse trajeto duma forma pouco reflexiva: nem pensava no que ficava ou podia ficar atrás nem no que vinha ou podia vir por diante. A questão é que chegou um momento (mas isto ainda foi recentemente), que tomei consciência de todo o que isso significou.
Porque o certo é que a pesar de (ou precisamente por mor de) ter estudado na faculdade de Filologia, a discussão científica sobre este tema parece-me completamente aborrecida e falta de atrativo. Em todo caso, a mim não me interessa o mais mínimo. Lembro ainda na postura “mínimos altos” (que contribuição tão pouco valorada tem feito este país à lingüística no campo da Normativística Aplicada!), lembro, digo, um debate sobre este tema na Faculdade, no que defendi, desde o , que a Questione não tinha solução imediata, mas que esta inevitavelmente chegaria, e seria por cansaço. Foi uma idéia que depois repeti muitas vezes: esta é uma carreira de resistência, e a única tática possível para a estratégia necessária era precisamente essa, quer dizer, resistir. Seguir correndo. Agüentar. Coletivamente. Seguir adiante sempre. Assegurar o relevo. Conseguir dar sempre mais um passo, por pequeno que em determinados momentos poda .
Sigo convencido disto. Além de critérios científicos, lingüísticos, históricos, sociais, políticos, literários,… além de todo, a única verdade é que a vitória será de quem mais resista. Não existe já (se calhar, nunca existiu) possibilidade de convencer ao “outro”, à “outra”, coletivamente. Nenhum bando vai decidir dissolver-se, desaparecer voluntariamente, aceitar as posturas “contrárias”.
De fato, os bandos foram com o passar do tempo simplificando-se, e todo aquele corpo de “Minimalistas” (permita-se-me a expressão), nas suas diversas variantes “Altas“, “Baixas” ou “Meias“, está a dia de hoje integrado (ou reintegrado) num dos dous grandes blocos: Isolacionistas e/ou Reintegracionistas. Sendo bem certo, é necessário clarificar, que ambos bandos não são (nunca foram) blocos monolíticos: mas acolhem diversas e diferentes variedades e formas de entender e defender ditas identidades. Entre , a pessoas que flutuam entre um e outro, de um a outro e vice-versa.
Sigo convencido de que, contra vento e maré, venceremos nós e de que o reintegracionismo é um componente fulcral da identidade galega. Mas também estou cada dia mais convencido de que é necessário seguir atraindo pessoas, individualidades (que, finalmente, som as que compõem os coletivos) para o nosso “bando”. Estou convencido de que para “ganhar”, temos de seguir a construir um reintegracionismo ativo e atrativo, isto é: com capacidade de atração.
Porque para chegar à vitória é necessário seguir existindo, seguir sendo um referente significativo e vivo. Seguir correndo. E a meta do reintegracionismo, tenho para mim, por se alguém tem dúvidas, não é vencer ao isolacionismo, mas convence-lo de que a única estratégia útil para evitar a desaparição da língua galega na Galiza passa por assumir a unidade lingüística galego-portuguesa.
O reintegracionismo segue vivo. Frente a silêncios, censuras e intentos de ocultar a sua existência, hoje está cá, e não é possível negar a sua existência. Não somos “quatro gatos”, não somo um grupinho de frikis, não somos uma nota a rodapé. E se chegamos aqui é porque houve quem optou por seguir a caminhar, por avançar, por dar passos por pequenos que puderam parecer. Hoje o reintegracionismo (termo que serve para referir-se a um amplo, plural e diverso coletivo) não vive o melhor momento da sua história por ter ganhado debates filológicos, mas por estar vivo nas ruas, nos centros sociais, nas manifestações, na vida interna e externa de muitas e muito diferentes entidades de todo tipo (políticas, culturais, sindicais, feministas, estudantis, juvenis, desportivas, sociais,…), nos livros, revistas e publicações que seguiram vendo a luz (a pesar de tantas e tão variadas formas de intentar acabar com elas), na rede que nos permitiu multiplicar e fortalecer as mensagens por meio de webs, blogues, redes sociais, etc. E todo isto, é certo que o fizeram as pessoas, mas não só. Essas todas pessoas, não trabalhavam individualmente, mas organizadas
É muito extensa a nomina de organizações que fizeram bandeira com a língua, empregando o nh nos seus textos, mas não só. Palavras que hoje estão amplamente socializadas (bem que ainda insuficientemente), fazem parte do nosso léxico porque houve organizações que decidiram seguir caminhando, dando passos, empregando-as e, portanto, tornado-as visíveis nas suas brochuras e nos seus colantes, nas suas faixas e nos seus cartazes, nos seus crachás e nas suas camisolas.
É por isso que podemos dizer que a nossa língua é nossa na mesma medida que nós somos da língua. É por isso que para mim, que sigo acreditando que estamos numa maratona, numa carreira de resistência, a melhor palavra de ordem que podemos empregar no debate interno que está havendo no reintegracionismo é “a língua para quem a trabalha, a norma para quem a transforme”. Porque a(s) norma(s) é (são) ferramenta(s) ao serviço da língua; não são fins, mas meios; não são estratégia, mas tática. Porque finalmente, todas e todos falamos a mesma língua, e as normas (também as lingüísticas) estão para ser transgredidas, ou quando menos transformadas, quando assim seja necessário. Não se trata, penso eu, de uma ou outra norma, de modificar esta ou aquela, de debatermos sobre morfologia verbal ou sobre fonética histórica, mas de conseguirmos a hegemonia. E não acredito em serem as rupturas a melhor forma de consegui-la. Nem neste campo, nem em nenhum outro. Nunca se avançou indo cara trás.

O Observatorio da Cultura salienta un medre do ebook nos nosos fogares do 70%

Seguimos a falar do “cousas electrónicas” e da súa presenza nos nosos fogares e hábitos logo de darmos conta esta mañá do último informe ao respecto do Ministerio de Industria. Os datos dos que imos informar agora cóllennos máis de preto en todos os sentidos e, polo tanto, revístense dunha importancia moito maior: son datos extraidos do máis recente documento de traballo do Observatorio da Cultura Galega (DT-OCG), o estudo As TIC, redes e cultura, unha investigación que avalía en detalle a nosa relación (a das galegas/os) coas novas tecnoloxías como mediadoras e canalizadoras do noso achegamento aos libros, á música ou ao audiovisual. O libro electrónico é o gran protagonista do informe: ascendeu un 70% no último ano, en parte grazas ao mellor equipamento tecnolóxico dos nosos fogares, en parte por mor dun uso máis frecuente do mesmo (máis contidos para subir, máis redes sociais, máis blogs).
Do estudo despréndese que a maior presenza destes hábitos culturais é consecuencia e complemento lóxico doutras cifras complementarias que non deixan de medrar. Por exemplo, o número ordenadores nos nosos domicilios, que se incrementou en 4,2 puntos en 2014 con respecto ao ano anterior (con tendencia á alza), ficando agora nun 72,6%. Ademais, a televisión está no 99,3% das nosas casas e só a radio retrocede tres puntos ao rexistrar un 77,3% de usuarios en 2014. Consecuencia de todo isto e dun afianzamento máis claro e fortalecido das actividades diarias en liña é o crecemento do libro electrónico cunha suba do 70% e unha presenza nas nosas vidas do 16,5%, unha cifra que, malia ser salientábel, anda lonxe “do que acontece en Madrid e no Euskadi, onte teñen unha cota de uso dun 33,1% e dun 27,5% respectivamente”, explica o Observatorio.
O informe, con todo, vai alén de todo isto e serve como análise do emprego que a cidadanía galega fai das tecnoloxías. Entre as máis usadas atópanse as seguintes: a busca de información sobre bens e servizos a través de Internet e o uso do correo electrónico, seguidos da lectura e descarga de novas, xornais e revistas de actualidade na Rede. Neste último servizo, as e os galegos superan a media estatal en 10 puntos porcentuais, un 87,3% fronte a un 77,6%. Así mesmo, cada vez son máis as persoas que manexan os servizos da banca electrónica, é dicir, un 50,5% dos usuarios galegos e un 49,1% do total de España.
O DT-OCG tamén constata que a idade segue a ser un factor decisivo no emprego da Rede: todas as persoas novas tira partido dela, taxa que vai caendo a medida que a idade aumenta (en 2014, só o 25% dos que teñen máis de 65 anos declaran unha utilización frecuente da Internet).
Polo que atinxe aos indicadores de comercio electrónico por parte dos galegos e galegas, en 2014 medraron en case 270.000 as persoas que mercaron por Internet con respecto a 2013. “O uso máis frecuente”, explícase, “é para mercar entradas de concertos ou espectáculos, feito que compartimos coa media estatal; séguelle a compra de equipamentos electrónicos e informáticos, libros (incluídos os electrónicos), revistas e xornais”. Porén, na nosa terra caeu de forma salientábel a merca de filmes e música, que pasan dun 23,3% en 2013 a un 16,4% en 2014,
No informe tamén se indica que a cidadanía galega manexa as redes sociais en primeiro lugar para “relacionarse” e, en segundo lugar, “para estar informada”. As máis empregadas son Facebook, Twitter, Google +, Instagram e LinkedIn. No tocante á navegación, as páxinas galegas máis visitadas polos internautas en 2014 foron lavozdegalicia.es, mundo-r.com, farodevigo.es, meteogalicia.es e xunta.es. No que concirne ao servizo de mensaxería, o WhatsApp segue a ser “o servizo preferido”, cun 92,4% de usuarios, que medra 6,8 puntos con respecto ao ano anterior. Facebook Messenger e Skype tamén soben, pero dun xeito máis limitado.
A investigación conclúe que tanto en Galicia coma no conxunto de España, as cinco actividades principais dos internautas son: ler novas de actualidade, visualizar vídeos en liña, consultar previsións meteorolóxicas e mapas e escoitar música.

Anxo Carracedo dará o seu nome a un laboratorio do IES Laxeiro

O catedrático experto en xenética recibirá unha homenaxe, ofrecerá unha charla titulada "CSI Compostela" e participará en actividades.

Anxo Carracedo será o encargado de inaugurar oficialmente o ano académico do IES Laxeiro e dará o seu nome ao laboratorio de bioloxía do centro. Os actos de recoñecemento ao catedrático de Medicamento Legal da Universidade de Santiago de Compostela e prestixioso experto internacional en xenética desenvolveranse o venres, día 2, entre as 10:55 e as 14:30 horas.
O programa oficial arrincará cunha acollida musical a cargo dos alumnos María Rodríguez, Patricia Carballal, Iria Costa, Adrián Vázquez, Tania Areán, José Seijas, Noelia Vázquez, Katia Pereira, Adrián Buján e Lucía Rodríguez, que interpretarán Gaudeamus Igitur. Outros dous estudantes, Xabier García Andrade e Cristina Costela Seara, presentarán a Anxo Carracedo e Tamara Pazos brindará unha homenaxe á Costa da Morte con Memoria dá noite. O invitado ofrecerá a charla CSI Compostela e será despedido ao ritmo da muiñeira Mozos do Penedo.
Durante o segundo recreo do instituto, a partir das 13:35 horas, Anxo Carracedo descubrirá a placa do laboratorio de bioloxía co seu nome, coa música de piano ao catro mans de Ana Santalla Garrido e Lara Verde Igrexas. Ás 12:55 horas haberá un café coloquio no laboratorio co quince alumnos de bioloxía de segundo de Bacharelato. E, por último, a partir das 13:45, o salón de actos albergará unha conferencia de Carracedo sobre O valor da lectura, dirixida a todo o alumnado de primeiro e segundo de ESO.


A UVigo doa equipos informáticos reciclados a entidades sen ánimo de lucro

Agrupacións musicais, asociacións culturais, deportivas, de estudantes, de pacientes dunha determinada doenza… así ata 35 entidades sen ánimo de lucro recibiron o curso pasado ordenadores, pantallas, discos duros, impresoras… material informático en desuso nas aulas e oficinas universitarias que, tras pasar polas mans do Grupo de Reciclaxe Informática da Universidade, optará así a unha nova vida na que axudará a estas asociacións a resolver as súas necesidades específicas de equipamento informático, sen custe algún e co asesoramento de profesionais no referente á instalación e funcionamento dos programas de software libre instalados nos equipos.
As entidades interesadas que aínda non presentaron a solicitude –a convocatoria lanzouse o pasado día 1- teñen de prazo ata o vindeiro mércores día 30 e poden facelo tanto no Rexistro Xeral da Universidade como en calquera dos rexistros auxiliares de Vigo, Ourense e Pontevedra.
Máis información no seguinte enlace: http://duvi.uvigo.es/index.php?option=com_content&task=view&id=10352&Itemid=39

Por permitir manifestacións misóxinas, homófobas, machistas e de apoloxía da violencia.

O STEG solidarízase coas súas afiliadas da Universidade de Vigo e coas persoas que se viron forzadas a levar esta institución aos tribunais ante a súa permisividade no uso dunha conta de correo institucional para enviar contidos do tipo anteriormente indicado.
O señor SERGIO PAJARES DOMÍNGUEZ (Xefe de Sección do Servizo de contratación) hai moitos anos que fai comunicacións onde se incita ao uso da violencia e á discriminación cultural, política ou sexual, con contidos atentatorios contra a intimidade e a honra ou sexualmente explícitos, o cal ―á marxe do dubidoso gosto―supón un claro caso de acoso moral e de vulneración do dereito de igualdade.
Este xefe de sección fixo moitas das súas comunicacións electrónicas desde a propia conta institucional (xascopo@uvigo.es), mesmo en horario laboral e a listas de correo da comunidade universitaria. A pesar das innúmeras denuncias e queixas presentadas por colectivos ou por persoas individuais perante os responsábeis da Universidade (Reitor, Xerencia e Unidade de Igualdade), a institución fecha fileiras e teima en protexer o señor Sergio Pajares argüíndo que “o contido das mensaxes podería estar amparado polo que permite a liberdade de expresión”.
Ante tal situación non podemos senón manifestar o noso estupor e asombro, apoiando sen reservas esta acción nos tribunais na confianza de que a xustiza prevaleza e que feitos de tamaña gravidade sexan debidamente corrixidos e punidos.
O martes 29 de setembro o STEG estará presente ás 10h 25 vista que terá lugar no Tribunal Contencioso-Administrativo nº 1 de Vigo. Animámosvos tamém a que vos xuntedes a nós como acto de solidariedade e de apoio para coas vítimas deste acoso.
Permanente do Secretariado Nacional do STEG

Voto en contra dos conselleiros de CEAPA ao informe anual do Consello Escolar do Estado sobre o curso 2013-2014

CEAPA asistiu á sesión do Pleno do Consello Escolar do Estado celebrado o día 24 de Setembro no que se sometía a aprobación a situación do sistema educativo no curso 2013/14, á que asistiu o Ministro de Educación Cultura e Deporte que fixo unha análise das necesidades do sistema educativo e pediu un Pacto Escolar nun intento de que non se cumpra o anunciado acordo político e social de derrogación da LOMCE.
Achegamos a posición de CEAPA ante o Pleno do Consello Escolar do Estado.

Un seminario achega os mapas dixitais aos labores de acción social

A AMTEGA e a Rede Galega contra a Pobreza (EAPN) celebran o 1 de outubro a sexta xornada do Programa de Formación en Software Libre para o Terceiro Sector que organizan conxuntamente. O Centro Demostrador TIC acollerá o seminario OpenStreetMap: o uso da xeolocalización nas accións humanitarias e de emerxencias que se desenvolverá de 17:00 a 20:30 horas, sendo preciso inscribirse en liña por mor da limitación de prazas desta actividade de balde.
A xornada deste xoves céntrase na ferramenta OpenStreetMap, coñecida popularmente como “a Wikipedia dos mapas”, un proxecto colaborativo que ten por obxectivo a creación dunha base de datos xeográfica a nivel mundial, dispoñible baixo unha licenza libre, o que permite dispoñer dunha cartografía de todo o planeta que se actualiza constantemente. Esta característica fai desta ferramenta un valioso recurso en labores de acción social, en proxectos de cooperación ao desenvolvemento ou na xestión de crises humanitarias. No curso explicarase a filosofía da iniciativa, como colaborar e as potentes ferramentas que pon a disposición das organizacións do terceiro sector para facilitar o seu labor.
Esta actividade formativa, enmarcada nas actividades do Programa de Voluntariado Dixital da AMTEGA, está especialmente deseñada para responsables, persoal e persoas voluntarias pertencentes a asociacións ou a entidades do terceiro sector que teñan interese na implantación de ferramentas para a mellora tecnolóxica. Impartirá o curso Rafael Ávila Coya, experto contribuidor de OpenStreetMap e membro do HOT (Equipo Humanitario de OpenStreetMap).

E isto da Educación Social… Que é?

Así, con esta cuestión en voz alta, comezaba un profesor a primeira das súas clases no Grao de Educación Social, hai dous anos, nunha Facultade de Ciencias da Educación de Galicia. E desgraciadamente non era retranca, senón que lle preguntaba ao propio alumnado de que ía a carreira na que esta persoa impartiría docencia.
Temos por diante visibilizar unha profesión "de carácter pedagóxico, xeradora de contextos educativos e accións mediadoras e formativas" que pretende abastecer dun dos dereitos máis valiosos á cidadanía, ese dereito a construír conciencia crítica
Pois ben, una vez superada a carraxe pola evidente falta de respecto, este comentario vén a ser un dos nosos principais desafíos porque si, a nosa profesión é un camiño de retos, que habitualmente as/os que vivimos a Educación Social como un xeito de entender a nosa existencia, empeñámonos en transformar en oportunidades.
Temos por diante, visibilizar unha profesión "de carácter pedagóxico, xeradora de contextos educativos e accións mediadoras e formativas" que pretende abastecer dun dos dereitos máis valiosos á cidadanía, ese dereito a construír conciencia crítica. Os nosos documentos profesionalizadores así o formulan: “mellorar as condicións sociais e culturais da cidadanía, lograr maiores niveis de benestar e calidade de vida, compensar os efectos xerados polas situacións de exclusión e/ou marxinación social, nunha tendencia clara cara á extinción destas en clave de xustiza social”.
Somos moitas e moitos, e cada día que pasa con máis espazo e actividade na nosa sociedade. Onde atoparnos? Somos xente de rúa, aínda que posiblemente nos relacionedes con “centros de menores”, entidades de persoas con diversidade funcional, Casas da Xuventude, centros penitenciarios, Centros de acollemento, pisos tutelados... En resumidas contas: “un axente de cambio social e dinamizador de grupos sociais a través de estratexias educativas que axudan a comprender o seu entorno social, político, económico e cultural e a integrarse axeitadamente” (Libro Blanco da ANECA (2005).
Facemos proxectos espectaculares e sen apenas recursos: Programas educativos no deporte, materiais didácticos e lúdicos, participación en mesas sectoriais, xornadas e encontros xeracionais, radios sociais
Vaia!! Calquera que nos busque seguro que pensa que soamente traballamos con persoas en risco de exclusión. Para nada!. Facemos proxectos espectaculares e sen apenas recursos: Programas educativos no deporte, materiais didácticos e lúdicos, participación en mesas sectoriais, xornadas e encontros xeracionais, radios sociais,… Se cadra botámonos de menos en Institutos e nos servizos sociais dos Concellos galegos. Incluso, ata nos gustaría desenvolver proxectos coa Policía local ou nos Centros de Saúde, mais aínda pensan que non somos precisos/as.  Ollo! Que nin moito menos somos salvadores nin mesías. Nin pretendemos selo. Simplemente compañeiras/os de viaxe, unha viaxe no que ás veces nos familiarizamos vendo a cara escura da sociedade, e pode que nos leve a perder a perspectiva do que pretendemos. Tranquilidade. Nese momento é fundamental regresar á ilusión que nos levou a estudar e traballar na Educación Social. Ilusión, intensidade e motivación, que son as características que eu teño a sorte de compartir con moitas/os colegas de profesión.
Por diante, un tremendo esforzo. Afrontamos por un lado, que nas nosas Facultades, a inmensa maioría das persoas que nos forman, non son tituladas/os en Educación Social (pese a que este ano cumprimos en Galicia os 20 anos do inicio da Diplomatura nas Universidades de Santiago e de Vigo). Imaxinan a unha persoa titulada en CAFD, impartindo na Facultade de Enxeñería de Tecnoloxía de Telecomunicación? Pois algo similar acontece na nosa profesión, pero escusando este feito con que somos unha "carreira nova".
Tamén temos que loitar día a día con que nos compare con realities e programas de televisión tipo Hermano Mayor
Tamén temos que loitar día a día con que nos compare con realities e programas de televisión tipo Hermano Mayor, saíndo incluso derrotadas/os, xa que non temos esa capacidade de empatía coa cámara e, por desgraza, a nosa formación respecto á intervención nese eido realízase dende o respecto á persoa e á unha acción socioeducativa estruturada, partindo por suposto dende a súa intimidade e con varios obxectivos individuais e colectivos, respectando os seus ritmos e dignidade persoal por riba de audiencias e ratings interesadas.
Sabemos que estamos sementando e que, posiblemente, non vexamos os froitos, pero asumimos que nos gusta sementar para cambiar
Polo tanto, os retos axúdannos a crecer. Por diante queda ser visibles como unha profesión de futuro xa no presente. Que é a Educación Social unha profesión nova? Perfecto!! Como mozas/os imos aproveitar para mostrarvos o noso espírito rebelde, as nosas gañas de facer, a enerxía renovable e a nosa motivación para trocar esta sociedade, cada vez máis colapsada por discursos e pantomimas que nos fan pensar que non é posible vivir como cidadanía en igualdade de condicións.
Nós somos Mafalda, nós somos Pepe Mújica, nós somos Forges… Sabemos que estamos sementando e que, posiblemente, non vexamos os froitos, pero asumimos que nos gusta sementar para cambiar. Animámosvos para que nos acompañedes neste proceso.
Sementa Educación Social!

*O 2 de outubro é o Día Mundial da Educación Social

Millán Brea Castro

 

O PP fecha a porta a debater no Parlamento sobre o coñecemento da obra de Castelao

A ILP TIVO O APOIO DE PSDEG, BNG, AGE E GRUPO MIXTO
 
A iniciativa lexislativa popular “sobre o dereito ao coñecemento e a contemplación da obra de Castelao polo pobo galego” non será tramitada ao tirar o Partido Popular da súa maioría parlamentar. “É un novo enterramento de Castelao”, recriminoulles Pilar García Negro, valedora da ILP.

A ILP “sobre o dereito ao coñecemento e a contemplación da obra de Castelao polo pobo galego” non foi admitida a trámite no Parlamento de Galiza. Malia as máis de 11.000 sinaturas reunidas nestes meses por distintos puntos do país e malia o apoio de toda a oposición (BNG, AGE, PSdeG e Grupo Mixto), a iniciativa lexislativa popular non foi tomada en consideración por mor do rodete aplicado polo Partido Popular. “Non é correcta a idea de difundir o pensamento de alguén a través dunha lei”, manifestou o deputado Agustín Baamonde como un dos argumentos do PP para votar contra unha ILP que só pedía compromiso e medidas para permitir á sociedade galega coñecer a obra do rianxeiro, gran parte da cal segue sen poder ser contemplada.
Pilar García Negro, que defendeu perante a Cámara a ILP, promovida pola federación de asociacións culturais, Galiza Cultura, e asinada por máis de 11 mil persoas, lamentou a decisión do PP como “un novo enterramento de Castelao”. Preguntou ao grupo parlamentar popular por que “teiman” en que a sociedade galega poida seguir sen contemplar, por exemplo, “unha obra artística inxente do rianxeiro que está amoreada nunha macro-nave da Coruña”. E inqueriu a Baamonde sobre se o “quid” da actitude do PP a respeito desta iniciativa non derivaría de que Castelao era nacionalista.
Apoios
García Negro foi a primeira en subir á tribuna do Parlamento, desde onde defendeu a iniciativa lexislativa popular. Unha iniciativa, como ella lembrou, que parte da constatación de que aínda hoxe hai unha “ignorancia” sobre a obra de Daniel Castelao, de quen dixo que fora “o compatriota que mellor nos representou a todos os galegos no século XX”. A profesora da UDC e escritora afirmou que “Castelao non debe ter data de caducidade” e que a Xunta e os poderes públicos deben implicarse na catalogación, promoción e difusión dunha obra “inxente”, que abarca diferentes eidos e que o pobo galego ten dereito a coñecer, contemplar e valorar. Citou García Negro a Blanco Amor para pedir que “non deixemos morrer os nosos mortos.
Carme Iglesias, do grupo mixto, foi a primeira en tomar a palabra após a intervención de García Negro. Anunciou o voto a prol da ILP e cargou contra os partidos que “seguen a desconfiar de Castelao”, nunha actitude que “contrasta con que reivindiquen a Camilo José Cela”. A parlamentar ourensá mesmo propuxo que o Gaiás fose a Casa Castelao e alí acoller obras e exposicións do político, escritor e artista rianxeiro.
“Sen manipulacións”
Castelao segue vixente. Así o manifestou a deputada do BNG Ana Pontón na súa intervención, onde anunciou o apoio dos nacionalistas á ILP e explicou que a iniciativa “só procura que Castelao chegue a todos e todas, sen manipulacións”. Lembrou que outras iniciativas parlamentares en defensa da obra Castelao, malia ser aprobadas, foron “ignoradas” na práctica. “Este país ten unha débeda con Castelao”, manifestou Pontón.
De por parte, Beiras aproveitou a defensa do apoio do seu grupo, AGE, á ILP para afirmar que “se somos galegos non é só por estar nun territorio chamado Galiza”, e defender Castelao como “gran coñecedor do país e das súas xentes”, unha persoa leal ás clases populares”. Tamén o PSdeG apoiou a ILP de Castelao, “un dos políticos máis auténticos e honrados do noso país. Os socialistas reclamáronse “herdeiros” do rianxeiro malia “discrepar en cousas como o dereito de auto-determinación”.
Embora a unanimidade da oposición e as máis de 11.000 sinaturas, a ILP ficou ás portas do Parlamento. Así o decidiron os votos dos deputados do Partido Popular.
Seguindo o debate no Parlamento, estiveron como convidados varios membros da comisión promotora da iniciativa lexislativa popular: Marcos Maceiras (presidente da MNL), Anxo Louzao (secretario nacional de CIG-Ensino), David Otero (Fundación Castelao), Carmen Vilariño (AS-PG), Francisco Rodríguez, Clara Isabel Iglesias (Vagalumes), María Antonia Pérez (O Galo), Lucía Carreira.

martes, 29 de setembro de 2015

Confluência das duas tradições gráficas que convivem no reintegracionismo

Lembramos as opiniões de quatro membros destacados da Comissom Lingüística da AGAL.

Na passada sexta-feira foi apresentada a candidatura ao Conselho da AGAL Polo Novo Consenso. O seu programa ainda nom foi divulgado publicamente, mas tem vocaçom colaborativa. Exemplo disto foi, precisamente, o início de um debate sobre a conveniência ou nom de aglutinar numha única norma flexível as duas tradições gráficas que convivem no reintegracionismo. Qual é o objetivo da proposta? É realmente necessário? Deve ser reaberto agora o debate? Lembramos a seguir as opiniões de quatro membros destacados da Comissom Lingüística da AGAL.

Eduardo S. Maragoto

Eduardo Sanches Maragoto, aliás candidato à presidência da AGAL, defende a pertinência da consulta aos sócios e sócias da AGAL. Como a divergência entre as diferentes sensibilidades reintegracionistas ainda nom foi ultrapassada, esta «continua a provocar distorçons na colaboraçom entre reintegracionistas e na mensagem», chegando-se mesmo a fazer «equilíbrios constantes para que a questom apriorística da norma nom limite a colaboraçom». Contudo, «o problema ainda é maior em relaçom às pessoas que se aproximam de nós, que som levadas a fazer umha escolha, muitas vezes incómoda, e a ter feitas reflexons ou possuir conhecimentos a que nom deveriam ser obrigadas logo à partida».
Porquê agora? Da candidatura Polo Novo Consenso acham que a aprovaçom da Lei Paz-Andrade por maioria absoluta do Parlamento e a possibilidade de o português poder avançar no ensino« acentua a necessidade deste passo», que consistiria numha única norma galega que fosse o suficientemente flexível como para acolher defensores da atual norma da AGAL e do português padrão. «Do que se trata é de aproveitar o que de melhor tenhem ambas, mantendo duplas opçons para aquelas variantes morfológicas incontornáveis, mas apresentando-nos perante a sociedade como utilizadores de umha única norma, inteiramente lusófona», conclui Maragoto.

Maurício Castro

Num artigo publicado ainda hoje, Maurício Castro Lopes defende a plena atualidade de um padrom galego próprio, «como em todo o mundo», salienta. Castro lembra que a AGAL tem sido desde os primeiros anos 80 o principal sustento científico de umha visom «sempre ligada a umha proposta integral que podemos denominar nacionalitária». Destarte, «sem compromissos partidaristas concretos, a construçom nacional tem tido no trabalho da AGAL umha das frentes a nível de recuperaçom da língua própria, fornecendo legitimidade e ferramentas práticas para a atividade de um crescente, embora minoritário, movimento social reintegracionista».
Porém, em sua opiniom, nos últimos anos «pareceria que parte da sua dirigência experimente umha deriva sempre presente nalguns setores do que genericamente podemos chamar “galeguismo”, mas também no reintegracionismo: umha desconexom progressiva e consciente de qualquer vínculo entre língua e naçom». Para Castro, trata-se de umha tendência «preocupante, ligada em ocasions a certo elitismo inteletual e desligada das dinámicas sociais mais ativistas».
Quanto à Lei Paz-Andrade, Castro acredita que «apoiar toda a presença possível do português na Galiza é, mais do que saudável, imprescindível». Porém, o caminho para isso «nom é renunciar à construçom de um padrom nacional próprio, inserido no ámbito lusófono, em pé de igualdade com o de Portugal e o do Brasil. Foi para isso que a AGAL nasceu, como parte desse segmento da sociedade galega que nom renuncia à sua construçom como comunidade nacional plena e emancipada».

Carlos Garrido

Igual que faz agora Eduardo Maragoto, o atual presidente da Comissom Lingüística, Carlos Garrido Rodrigues, também constata a existência «distorções» ou, nas suas próprias palavras, o perigo de transmiritr uma injusta ideia de «caos expressivo». Num sucedido artigo de começos deste verão, no qual se ultrapassou o centenar de comentários, Garrido reconheia a existência de duas tradições gráficas no seio do reintegracionismo, sendo umha delas a padrão portuguesa (ou «lusitana», segundo o autor) e a outra «a norma galega da AGAL, progressivamente estabelecida e regulada pola Comissom Lingüística da AGAL para codificar a variedade galega do galego-português».
Apesar da convivência de usos, produzem-se interferências ou «polimorfas tentativas individualmente improvisadas e ensaiadas que, em diferentes proporçons, combinam traços da norma lusitana e traços da norma galega da AGAL». Precisamente, «pola inconveniente (e injusta) ideia de caos expressivo reintegracionista que podem transmitir entre o público galego, é claro que se devem evitar estes modelos de galego individualmente improvisados, como recomenda a Comissom Lingüística da AGAL», assinalava Garrido no artigo, opiniom vinculada, ainda, a um parecer divulgado pola própria CL-AGAL semanas antes.
Antes de se abrir o debate a que convidam de Polo Novo Consenso, Garrido já manifestava a necessidade de «refletirmos na escrita da variedade galega do galego-português a distinçom que nela se regista entre as terminaçons –ám, –om e –ao». Em sua opiniom, é «um forçamento» esbatermos na escrita do galego esse traço morfológico mediante a utilizaçom constante da terminaçom «–ão». Contudo, mesmo que se obviar tal distinçom se se assim fosse julgado conveniente, trataria-se apenas de um «alvitre codificador».

Montero Santalha

Por sua parte, José-Martinho Montero Santalha, membro fundador da AGAL, integrante da Comissom Lingüística, ex-diretor da revista Agália e atual presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), explicava num outro artigo as origens da associaçom e da sua proposta codificadora para o galego. No seu texto, Montero Santalha assinalava a existência de algumhas tensões em determinadas áreas do trabalho associativo devido a umha interpretaçom restritiva dos estatutos da AGAL.
Após uma detalhadas exposiçom de motivos, e depois de lembrar também que a flexibilidade foi sempre um dos critérios que orientou a proposta reintegracionista da Associaçom Galega da Língua, Montero Santalha conclui que «do uso institucional e “oficial” da AGAL fazem parte tanto a «norma coraçom» (que deve entender-se como uma espécie de “normativa reintegracionista de mínimos”) como a «norma coração» [o padrão português]».

A Mesa e o Concello de Santiago recuperan a normalidade nas relacións intitucionais

arcos Maceira: “temos o compromiso de que a capital de Galiza fará honra á súa condición e retomará as accións a favor da lingua propia abandonadas nos últimos anos”
Santiago de Compostela, 28 de setembro de 2015-.  O presidente da Mesa pola Normalización Lingüística, Marcos Maceira, e o Alcalde de Santiago de Compostela, Martiño Noriega, mantiveron hoxe un encontro onde se retomou, despois de catro anos, a relación entre o concello compostelán e a entidade en defensa da lingua no que, segundo sinalou o alcalde “foi unha primeira toma de contacto para comezar a normalizar o que xa de por si debería estar normalizado, como é unha relación fluída entre a capital do país e unha institución como a Mesa que leva anos batallando pola normalización do idioma”.
Este encontro prodúcese dentro da rolda de contactos que A Mesa está a establecer cos diferentes concellos para impulsar accións concretas a favor do galego, e “conseguir que as institucións municipais ocupen o espazo a favor do idioma que a actual Xunta está deixando baleiro”, segundo sinalou Marcos Maceira.
Neste sentido, Maceira e Noriega falaron a respecto da necesidade de que a capital de Galiza voltase á referencialidade perdida na normalización da lingua galega e a recuperar a iniciativa retomando actitudes favorábeis á lingua  no conxunto da acción municipal, nomeadamente coa reactivación do Plan Municipal de Normalización Lingüística con cuxo desenvolvemento se comprometeu o alcalde xunto coa proposta de Compromiso de aplicación do Plan xeral de normalización da lingua galega nos Concellos e Deputacións impulsada pola Mesa.
O presidente da Mesa resaltou a vontade manifestada polorexedor compostelán de que a capital de Galiza fará honra á súa condición situándose tamén á cabeza da defensa, promoción e impulso do idioma.
Martiño Noriega reiterou a súa disposición a colaborar coa Mesa pola Normalización Lingüística e atender as súas propostas, así como  “a ser facilitadores do que debe ser algo normalizado como a defensa do noso idioma”. Do mesmo xeito, recoñeceu o labor de fiscalización que a Mesa pode realizar respecto a eses compromisos.

Os bos e malos usos das TIC, ao detalle na xira Rapaciños que comeza en outubro

Amosar o que podemos pór en práctica para facer un axeitado uso das redes é o gran obxectivo das actividades que prepara o Colexio Profesional de Enxeñaría en Informática de Galicia (CPEIG) para comezos do mes de outubro e de alí en adiante. Trátase das xornadas Rapaciñ@s As tecnoloxías ben seguras, uns encontros con nenas e nenos de idades comprendidas entre os 8 e 14 anos co obxectivo de sensibilizalos e formalos acerca dos ricos dun mal emprego de Internet, das redes sociais e dos dispositivos, e tamén (por suposto) expoñer en detalle os moitos beneficios que poden tirar dun uso axeitado destes recursos. A xira comeza o 3 de outubro no Auditorio da Cidade da Cultura de Galicia e na súa contorna. Organizan o CPEIG e a Axencia para a Modernización Tecnolóxica de Galicia (AMTEGA).
O programa de actividades abrangue unha serie de charlas informativas que percorrerá Galicia da man das colexiadas e colexiados do CPEIG e que dará comezo coa devandita xornada programada na Cidade da Cultura e contorna. Segundo informa a organización, “familias e docentes atoparán información e recursos de interese, namentres as nenas e nenos adquiren hábitos seguros para navegar na Rede e desenvolven a súa creatividade tecnolóxica a través de obradoiros pensados para que se divirtan e aprendan”.
Na xornada do día 3 de outubro, que comezará ás 17.00 horas, o profesor de Sistemas de Información en IE Business School, Enrique Dans, abordará os riscos na rede coa charla Nenos, Rede e futuro: o perigo está en non estar. A continuación, a psicóloga Rocío Ramos-Paul, autora do Manual de Supernanny, exporá as cuestións relativas á Educar na era Dixital.
En paralelo celebraranse obradoiros para nenos de entre 8 e 14 anos sobre navegación segura, realidade aumentada, protección de datos, etc... actividades todas elas que “combinarán aspectos lúdicos e didácticos”, informan os organizadores, que engaden que para algunhas destas as/os participantes poderán precisar dun dispositivo intelixente ou dunha tableta. Esta xornada de arranque será inaugurada pola directora da AMTEGA, Mar Pereira e o presidente do CPEIG, Fernando Suárez, que ao fío das motivacións que alentaron este programa de actividades sinalan que “a era dixital abre un mundo de posibilidades que require un bo uso das novas ferramentas por parte das nenas e os nenos”. Polo tanto, Rapaciñ@s vai de normas e límites para un emprego seguro da Internet e tamén de valores e oportunidades na esfera dixital.

A CIG-Ensino manifesta que non merecemos un presidente que despreza a nosa lingua e esixe un cambio de rumbo na política lingüística de Educación

Núñez Feijoo alardea de incumprir as sentenzas do TSXG contra o Decreto de plurilingüismo e mente publicamente sobre a situación da lingua no ensino.
 
Ante as declaracións realizadas polo Presidente da Xunta de Galicia nun programa de radio, a CIG-Ensino manifesta que o Ensino galego non merece este presidente e esixe un cambio de rumbo na política lingüística da Consellaría de Educación.
A CIG-Ensino considera que é inaceptábel e impropio dun Presidente que, a través dos medios de comunicación, alardee de incumprir as sentenzas que o Tribunal Superior de Xustiza de Galiza (TSXG) ditou contra o Decreto 79/2010 de Plurilingüismo. O Presidente da Xunta pretende convencer o pobo galego de que o Decreto 79 foi ratificado polos tribunais e tanto repite esta mentira que acaba por crela el mesmo e actuar así en desobediencia co que esas sentenzas ditan. Non doutro xeito poden ser interpretadas as súas palabras na entrevista que lle realiza Jiménez Losantos este 24 de setembro: “Fago unha enquisa non vinculante por imperativo legal, pero fago unha enquisa (nunha resposta anterior manifesta que fora un compromiso electoral) e ao final decidimos que se nunha aula os pais queren que os seus fillos comecen ler e escribir en castelán, comezan ler e escribir en castelán a totalidade da aula.”. É dicir, o presidente da Xunta declara publicamente que converte en vinculante o resultado dunha enquisa, algo que o TSXG ditaminou ilegal, e se esta di que a maioría dos pais queren un ensino en castelán para os seus fillos impón este resultado a aquelas familias que se manifestaron en prol dun ensino en galego, incumprindo de facto as sentenzas do TSXG e o propio texto do Decreto que establece o seguinte para a Educación Infantil: Artigo 5: “1. … o profesorado … deberá ter en conta a lingua do contorno e procurará que o alumnado adquira, de forma oral e escrita, o coñecemento da outra lingua oficial de Galicia dentro dos límites da etapa ou ciclo.3. Atenderase de xeito individualizado o alumnado tendo en conta a súa lingua materna.”
Por se isto non fose suficiente, aínda engade despois: “hai un 50% de horas lectivas en galego e outro 50% de horas lectivas en castelán, isto é o que fixemos e creo que está funcionando.” E a CIG-Ensino pregunta: en que datos se fundamenta o presidente da Xunta? Non existen datos que avalen esta afirmación que con carácter xeral realiza sobre o ensino público. Hoxe por hoxe non se están a cumprir nin sequera os mínimos que prevé o cativo Decreto 79, elaborado coa insá intención de reducir a nosa lingua a un terzo, baixo a falacia do trilinguismo, no camiño da desaparición da nosa lingua do ensino, que é o que perseguen.
É impropio dun Presidente ser insubmiso a unha sentenza da Xustiza e aínda por riba alardear de facelo. Unha vez máis comprobamos como o esforzo deste goberno e do seu presidente vai dirixido a perseguir a nosa lingua.
A CIG-Ensino considera que non merecemos un presidente que deste xeito despreza o noso idioma e esiximos un cambio de rumbo radical na política lingüística da Consellaría de Educación, un cambio que debe comezar por derrogar o Decreto 79 que, aclarámoslle ao presidente da Xunta, recibiu varias sentenzas desfavorábeis do TSXG declarando ilegal o decreto en aspectos claves e tombando dous dos piares básicos nos que se asenta a política lingüística do PP e ningunha das sentenzas ou pronunciamentos de tribunais superiores mudaron esa realidade.
Sentimos vergonza ante un presidente que, en lugar de defender e promover a lingua propia do seu país, desprézaa e goberna contra dela. Se aínda ten algo de dignidade debería deixar de representar ás galegas e aos galegos.

A Xunta débelle 92 millóns aos seus funcionarios

É o que ten que pagarlles en concepto do 50% da paga extra retida desde 2012. Esta retención teríalle servido ao Goberno galego para pedir un préstamo de 215 millóns de euros sen pagar xuros e comisións.

O famoso proxecto de lei polo que a Xunta vai devolver un 26,23% da paga extra retida aos funcionarios desde 2012 chegou xa ao Parlamento galego e este martes someterase a debate e votación do Pleno. Con todo, a Xunta aínda lles adebeda aos seus traballadores 92 millóns de euros.
 
Unha cantidade que sae do 50% da paga retida desde 2012 e que aínda non pagou. Esta cifra ascendería a 107 millóns se se teñen en conta as transferencias correntes de crédito a entidades instrumentais, universidades e concertos educativos para pagar o seu persoal propio. 
 
A paga extra do 2012 non pagada serviulle como balón de osíxeno ao Goberno galego estes anos, segundo indica CIG-Autonómica. A dita retención deulle a Xunta un préstamo a 4 anos de 215 millóns de euros e iso sen ter que pagar un só euro en xuros ou comisións.
 
Coa devolución dese 26,23% anunciado  terá que desembulsar en breve uns 56 millóns de euros. Con todo, aínda adebeda ao redor de 107 millóns de euros só polo concepto da paga extra de 2012. Nestes cálculos contémplanse non só as nóminas do persoal de Xunta, Organismos Autónomos (incluído Sergas) e Axencias, senón tamén as transferencias a entidades instrumentais, universidades e concertos educativos para pagar o seu persoal.
 
“Aínda así, o verdadeiro préstamo a fondo perdido está sendo o 4% das retribucións brutas anuais que perdemos desde o 2013 en concepto de complemento específico (ou equivalente) nas pagas extras”, critica este sindicato. Algunhas fontes calculan en 600 millóns de euros esta cantidade ata o 2016, último ano e ano electoral en Galicia, no que, segundo Feijóo, habería este recorte. 
 
“En fin, para qué emitir débeda pública e aumentar o déficit, cando poden reter indefinidamente parte da nómina anual do persoal sen que lle custe un euro e aínda por riba sacando rédito electoral. A base de recortar e tomar prestado máis que as demais Administracións das nóminas do persoal é fácil cadrar os números macroeconómicos”, critica este sindicato.
 

O formato dixital xa representa 1 de cada 4 lanzamentos de libros en galego

Publicáronse un total de 1.763 títulos no noso idioma en 2014, un 23% máis que no ano anterior mais unha cifra aínbda moi afastada da época de antes da crise: 2.544 títulos en 2010. As referencias de libro de texto son as máis numerosas, con 692 títulos.

Un de cada catro libros que se publican en Galiza éo en formato dixital. 465 lanzamentos dun total de 1.763 publicados ao longo de 2014, segundo os dados do informe estatístico elaborado polo Ministerio de Cultura a partir dos rexistros de ISBN. As publicacións en galego incrementáronse un 23% no ano pasado a respeito de 2013; mais aínda nos movemos nun volume afastado dos rexistros que se acadaban en, por exemplo, 2010 (2.544 libros, un 30 por cento máis que en 2014).
Manuel Bragado aponta no seu blog a primeira campaña escolar da LOMCE e o desenvolvemento do libro dixital, “cifra que duplica a do ano anterior e tamén a de 2010”, como explicacións deste aumento de publicacións en galego no 2014 a respecto de 2013. Afirma, ademais, que “a hibridación do libro galego é un feito, xa que en 2014 ofreceu o 73,62 % dos seus títulos en formato impreso e xa o 26,37 % en diversos formatos dixital”.
Tipoloxías
Por tipoloxías de edición, o libro de texto, 692 referencias, representa o 39,25 %, e o libro infantil e xuvenil, 362, o 20,53 %, polo tanto un 60,00 % da edición. A literatura, 411 rexistros, representa o 23,31 % da edición en galego. Os títulos traducidos doutras linguas, 224, supoñen o 12,70 % da edición en galego. “Continúa sendo unha anomalía que o castelán sexa a lingua máis traducida, xa que supón o 45,98 % destes rexistros, sendo o inglés con 56 títulos, o 25,00 % a segunda”, aponta Bragado.
Con respecto á edición pública, representou apenas 101, que é o 5,72 % do total. “Non deixa de ser curioso que a edición autonómica, realizada polo Consello da Cultura Galega e a Xunta de Galicia acade os 15 títulos, apenas o 0,85 % de toda a edición en galego de 2014”.
Editores
Por último, no listado de editores de 2014 nos primeiros postos aparece Xerais con 301 rexistros (17,10 %), Obradoiro con 216 (12,30 %), Anaya con 151 (8,6%) e Galaxia con 141 (8,00 %).

Máis de 11 mil apoios á ILP para valorizar a obra plástica de Castelao

A DEBATE ESTA TERZA FEIRA NO PARLAMENTO GALEGO
 
Esta terza feira o Parlamento debate a iniciativa lexislativa popular promovida pola federación de asociacións culturais, Galiza Cultura, e asinada por máis de 11 mil persoas. 

A obra plástica de Castelao abrangue perto de 4 mil pezas que, no entanto, se atopan dispersas en diversos centros museísticos das dúas beiras do Atlántico. En mans púbicas, mais tamén privadas, a recuperación do amplísimo traballo artístico de Castelao para a súa exposición e divulgación será obxecto de debate esta terza feira (29 de setembro) no Parlamento galego através dunha Iniciativa Lexislativa Popular promovida pola Federación de asociacións culturais Galiza Cultura e asinada por máis de 11 mil persoas.
"Exposta hai unha parte mínima", sinala a presidenta de Galiza Cultura, Pilar García Negro, en conversa con Sermos Galiza, a maior parte no Museo de Pontevedra. Porén, aquelas pezas en posesión das "fundacións das antigas caixas" están pendentes para seren vistas "de que se organice algunha exposición". Outras, como a emblemática Derradeira lección do mestre na que Castelao plasma o cadáver de Bóveda após o seu fusilamento. atópase "recluída" en Buenos Aires, nunha pequena sala no Centro de Galiza xunto con outros obxectos do de Rianxo. Para poder visitala, explica García Negro, "hai que solicitar o permiso correspondente". "Iso clama o ceo", salienta.
"Exposta hai unha parte mínima"
"É algo tan indicativo da ocultación" do autor, asegura, que está a impedir "valorar" --mais tamén coñecer-- a amplitude da súa obra e o papel que xogou na "vangarda" da arte galega, nomeadamente na súa "renovación contemporánea".
"Reclamamos que a Xunta, como máxima expresión política de Galiza se implique" pois, "o que hai non abonda". E é que, embora ser declarada Ben de Interese Cultural (BIC) no 2000, cando a propia Pilar García Negro aínda era deputada do BNG no Pazo do Hórreo, a iniciativa que a parlamentar presentou ficou en "papel mollado". "Eu mesma defendín esa iniciativa mais esa declaración", sinala, non deveu na "incoación de ningún expediente" ou acción política concreta.
Para visitar 'A derradeira lección do mestre' hai que solicitar permiso ao Centro de Galiza en Bos Aires
Neste senso, a ILP defende a "catalogación de toda a obra, en todo tipo de facetas e xéneros, xa pertenza a fondos públicos ou privados, que teñan como autor a Alfonso Daniel Rodríguez Castelao procurando os convenios ou acordos de cesión oportunos con todas aquelas entidades, públicas e privadas, que posúen en propriedade" a súa obra.
Así mesmo, demanda a creación dun "espazo museístico" para "expor" nel toda a obra plástica de Castelao á fin de que sexa visitada por persoas de Galiza e de fóra dela. Ao tempo que exixen á Xunta que desenvolva as "xestións oportunas" para recuperar o lenzo A derradeira lección do mestre, urxindo o seu traslado de Buenos Aires a Galiza.
Aliás, a ILP demanda do goberno galego o acceso público através da Internet de toda a obra dixitalizada "para coñecemento de todo o pobo galego". De igual maneira, que a incorporación ao ensino regrado do estudo de Castelao como figura "central". "Debe ter un tratamento acorde á súa importancia e á súa descomunal aportación" en todos os eidos nos que se desenvolveu.
A defensa da proposta lexislativa popular correrá a conta da ex-deputada, Pilar García Negro, que volverá a tomar a palabra após 13 anos da súa "demisión", como ela relata, en decembro de 2003. "É unha situación curiosa", di quen foi por 14 anos representante parlamentar.
A respeito do resultado da votación --que todas as forzas agás o PP anunciaron que apoiarán-- asegura: "agardo que a luz e a potencia patriótica de Castelao os ilumine".

luns, 28 de setembro de 2015

Nace a revista dixital en galego Tanxente

Este mes de setembro comezou na rede a actividade da Revista Tanxente, que pretende situarse coma un punto de información coas últimas tendencias, exposicións, películas, deportes ou viaxes. 

Tanxente explica que"quere colocar os pés en Galicia pero mirar ao resto do mundo, dando lugar a contidos internacionais ou propios da cultura pop e televisiva dende a visión do noso país". Seguindo o modelo dos novos medios que aparecen na rede, a revista publicará regularmente enquisas ou listaxes relacionados coa cultura e o entretemento, traballando tamén nas redes sociais para achegarse o máximo posible aos usuarios e que estes participen.

Deste xeito, inclúese a sección ‘Diáspora’, que pretende contar coas experiencias dos miles de mozos que tiveron que deixar atrás Galicia na busca dunhas condicións laborais máis dignas. Tamén se interesa polo emprego das ferramentas de visualización de datos para facer máis amena e accesible a información.

O equipo de Tanxente di que nace con vocación de ser un proxecto sólido e a longo prazo, aínda que polo momento non se marca obxectivos de financiamento.

Na Galiza, um padrom nacional, como em todo o mundo

Cada vez parece mais claro que o galego só terá soluçom por duas vias complementares: a primeira, e principal, da mao de umha afirmaçom coletiva em termos de poder político soberano; a segunda, a nível da chamada política lingüística, tirando-o das maos dos filólogos e professores de língua ou, no mínimo, alargando as decisons na matéria ao conjunto de cientistas sociais.
É sabido que a ciência social foi artificalmente parcelada em áreas autónomas para, precisamente, provocar o atual afastamento entre cada umha dessas esferas da totalidade que juntas constituem. História, economia, política, lingüística, filosofia, direito, antropologia… nenguma dessas áreas do conhecimento é compreensível à margem das restantes. Porém, o sistema de pensamento dominante pretende fazer de cada umha delas um universo isolado, reduzido a um saber apresentado como técnico, neutro e indiscutível.
Parece desnecessário afirmá-lo, mas é o caráter social que constitui as sociedades humanas, sendo precisamente a maneira específica como a nossa espécie incide na natureza através do trabalho o que nos torna umha espécie humana. Em funçom desse caráter fundante do fator social, nem a economia, nem a política, nem a lingüística fam o menor sentido se forem estudadas e aplicadas à margem do caráter social intrínseco a todas elas.
Poderíamos dar exemplos sobre como os economistas pretendem vender-nos a sua doutrina como asséptica e alheia à política, ou da falsa objetividade histórica com que os estados puxam a brasa à sua sardinha, vendendo como “científicos” projetos vulgarmente ideológicos… mas fiquemos com a que agora nos interessa: o ámbito da lingüística.
Durante décadas, temos assistido na Galiza a umha discussom acesa entre defensores da orientaçom reintegracionista do galego e valedores da sua constituiçom em língua diferenciada e afastada do português. Um debate em que os filólogos assumírom especial protagonismo para defenderem com critérios técnicos umha ou outra opçom.
Na verdade, por trás de ambas, ficárom sempre claras duas visons integrais do que a Galiza deveria ser: um apêndice de Espanha (em versom unitária, autonómica ou federal) ou um sujeito político soberano.
A primeira visom adapta-se melhor ao isolacionismo antiportuguês, e como tal tem sido promovida até hoje polo poder político vigorante na Galiza. A segunda permite romper os vínculos ortográficos e a referencialidade cultural de Espanha, abrindo-nos para as culturas que no mundo se expressam na nossa língua, contando com um incontestável aval histórico.
Se limitarmos o assunto aos termos filológicos, qualquer das vias será possível, sempre que formulada com umha mínima coerência interna, mas os resultados práticos socialmente contrastáveis serám opostos. Fatores sociais, económicos, políticos e históricos combinam-se para determinar que o isolacionismo conduza –como já tem feito– para umha institucionalizaçom autonómica da secular hispano-dependência. Esses mesmos fatores dam ao reintegracionismo um rol fundamental para marcar umha distáncia de segurança frente ao dominante mundo espanhol, favorecendo a construçom de um espaço lingüístico-cultural próprio.
Nom foi por acaso que o autonomismo institucional imperante nas últimas quatro décadas optou por alimentar e adotar o isolacionismo. Tampouco foi casual a tendência mais reintegracionista dos minoritários setores soberanistas, sendo o independentismo o principal responsável pola defesa e divulgaçom social da prática reintegracionista.
A AGAL tem sido desde os primeiros anos 80 o principal sustento científico de umha visom  sempre ligada a umha proposta integral que podemos denominar nacionalitária. Sem compromissos partidaristas concretos, a construçom nacional tem tido no trabalho da AGAL umha das frentes a nível de recuperaçom da língua própria, fornecendo legitimidade e ferramentas práticas para a atividade de um crescente, embora minoritário, movimento social reintegracionista.
Entretanto, nos últimos anos, pareceria que parte da sua dirigência experimente umha deriva sempre presente nalguns setores do que genericamente podemos chamar “galeguismo”, mas também no reintegracionismo: umha desconexom progressiva e consciente de qualquer vínculo entre língua e naçom. Tendência essa preocupante, ligada em ocasions a certo elitismo inteletual e desligada das dinámicas sociais mais ativistas.
É verdade que a situaçom do idioma, expressom da situaçom do País, é hoje de umha profunda gravidade, com umha acelerada perda de falantes e de presença inclusive em ámbitos onde no passado recente tinha conseguido estar presente. Sendo mais que preocupante, nom é essa umha situaçom irreversível, como alguns dirigentes da atual AGAL parecem concluir quando assumem, na prática, que só nos resta reduzir o nosso ativismo à demanda de introduçom do português no ensino como língua estrangeira próxima, tomando a Estremadura espanhola como modelo.
A conseqüência dessa visom, se se confirmasse, poderia reduzir as aspiraçons desse reintegracionismo a agir como lobby alternativo ao ILG, à procura da legitimidade do poder autonómico atual.
Isso seria tam legítimo como triste.
Que se pretenda argumentar em termos técnicos ou filológicos umha tal rendiçom estratégica, através da “superaçom” da norma galega proposta pola AGAL há mais de 30 anos, é inassumível para quem ainda acredita na Galiza como realidade nacional viável. É a visom ideológica de quem desiste do labor que deu sentido histórico ao reintegracionismo. Um labor que tem como aval a legitimidade que dá o trabalho dos movimentos sociais que utilizam o padrom galego.
Apoiar toda a presença possível do português na Galiza é, mais do que saudável, imprescindível. Porém, o caminho para isso nom é renunciar à construçom de um padrom nacional próprio, inserido no ámbito lusófono, em pé de igualdade com o de Portugal e o do Brasil. Foi para isso que a AGAL nasceu, como parte desse segmento da sociedade galega que nom renuncia à sua construçom como comunidade nacional plena e emancipada.
É esse o critério que dá sentido e vigência à norma da AGAL, e nom qualquer argumento técnico sobre as possíveis escolhas ortográficas.
É imprescindível considerar a nossa comunidade lingüística para além do “corpus lingüístico”, de maneira social e em funçom de projetos coletivos. Daí que começássemos por reivindicar o caráter multidisciplinar de qualquer política lingüística, ao invés da estratégia “filologista” que vem sendo aplicada na Galiza.
Até hoje, quem defende a viabilidade da Galiza como naçom fai-no incorporando o galego como parte substancial do projeto de construçom nacional. Se assim nom for, o espanhol irá consolidar-se como língua própria e o galego nom passará de um enfeite ou recurso de livre escolha, como cada vez mais é.
A atual dirigência da AGAL apresenta-nos como exemplo do seu novo modelo o contexto  valenciano no contexto dos Países Cataláns. Nom parece ser precisamente esse o exemplo mais representativo de umha atuaçom bem sucedida. Nós contrapomos a necessária construçom de um padrom próprio, como tenhem feito todos os grandes espaços lingüísticos na sua articulaçom nacional. Poderíamos citar casos de sucesso como o alemám nos cantons suíços ou o francês no Quebeque, para nom indicarmos outros mais evidentes como o hispano ou o anglófono; até porque, ao invés do caso catalám, ninguém na Galiza aspira a constituir uns “Países Lusófonos” que justificassem um “padrom flexível” único.
Eis a articulaçom que defendemos para o galego. Dar tanta presença quanto possível às variantes lusitana e brasileira no nosso país é necessário, mas nom deve desviar-nos do principal objetivo: umha Galiza soberana com umha língua plenamente normalizada, sob a forma de um padrom reintegrado próprio.
Como em todo o mundo.

Que se acaben os deberes?

As tarefas a casa, por desagradables que resulten, forman parte da lóxica da aprendizaxe.

A Confederación de Asociacións de Pais e Nais de Alumnos (Ceapa) pediu que non haxa deberes fóra da xornada escolar. Ao parecer hai moitas queixas que sosteñen que se está trasladando aos domicilios” o que sexa que ocorra nos centros de aprendizaxe. Os deberes provocan unha “presión institucional” que, polo que se ve, é de tal calibre que quen non os fan “poden chegar a baixar nota”. Así que fóra, que se acaben as tarefas, non vaian existir diferenzas entre os que traballan e os que non o fan. Ademais, os alumnos non pairan: entre ir ao colexio ou ao instituto e cumprir coas obrigacións escolares en casa poden chegar a dedicar á súa formación unhas “60 horas semanais”. “¿Algún adulto admitiríao?”, preguntou o presidente da Ceapa a pasada semana en rolda de prensa.
Os datos da Organización para a Cooperación e o Desenvolvemento Económico (OCDE) confirman que España é un dos países onde os estudantes de 15 anos dedican máis tempo aos seus deberes. Pero a propia OCDE considera que hai “razóns moi sólidas” para que sigan existindo. A proposta da Ceapa, por tanto, non podería contar coa súa bendición. De feito, a idea de quitar dunha plumada os deberes ten un punto provocador, un aire orixinal, un sinal revolucionario.
Ninguén que pasase por un colexio viuse libre de levar tarefas a casa. Forma parte da propia lóxica da aprendizaxe, por desagradable que resultase sempre fincar os cóbados. É necesario volver sobre o que se explicou en clase, fixalo, é imprescindible para consolidar o aprendido facer determinados exercicios, resolver problemas, mesmo memorizar algunha cousa (por desprestixiada que estea hoxe esta facultade). Etcétera.
Seguro que hai un problema. É máis, seguro que hai varios problemas. Os diferentes informes Pisa non deixan en bo lugar á educación española, cambian os plans con demasiada frecuencia, e é verdade que a maneira de aprender cambiou moito e igual, efectivamente, xa non serve do todo o vello e lendario esquema do mestre que dá a lección e que manda unhas tarefas para que se fagan en casa. Pode ser que isto sexa xa moi anticuado, con tantos computadores e con tantas novas estratexias pedagóxicas, e con tantos termos tan rotundos. Por exemplo, “presión institucional”.
E é que non debe ter pase que os alumnos anden tensos por trasladar “” aos seus domicilios parte da súa aprendizaxe. Unha cousa é a escola, outra moi distinta a propia casa. Ese é a mensaxe que enviou a Ceapa: que non teñen nada que ver. E é unha mensaxe equivocada. Haberá que arranxar o que vaia mal (horarios, organización, normas para estudar), pero o que tamén queren dicir eses ditosos deberes é que ese domicilio, o fogar, é unha parte imprescindible do proceso de formación.

Feixó lanzou a pedra contra o galego e agocha a man tras os tribunais

A Mesa avoga por un novo decreto de uso do galego no ensino que teña como base o establecido no Plan Xeral de Normalización da Lingua Galega que conta con acordo amplo.
Marcos Maceira: “Ademais do rexeitamento social que levanta, o resultado do actual decreto demostra o seu nivel de agresividade contra o galego ”.
“Actuar a favor do galego é unha obriga e unha responsabilidade de Feixó que non se pode agochar detrás dos tribunais para atacar a lingua de Galiza”.
A Mesa pola Normalización Lingüística pronunciouse hoxe sobre a non admisión a trámite do recurso presentado pola RAG ante o Tribunal Constitucional en relación ao mal chamado decreto de plurilingüísmo.
Da entidade en defensa da lingua galega sinalan “que máis alá de discusións xurídicas onde parece que os principais órganos xudiciais aceptan tanto a inmersión lingüística en Cataluña como a prohibición de impartir en galego determinadas materias”, a decisión de limitar ou potenciar o galego nas aulas corresponde ao goberno galego, que debe atender as demandas sociais.
Lembran como aínda sendo o decreto de 2007 absolutamente legal e tendo un grande respaldo, o actual decreto foi aprobado unilateralmente polo goberno de Feixó, co rexeitamento da comunidade educativa, organismos consultivos, entidades sociais de todo tipo, moitas delas agrupadas en torno á plataforma Queremos Galego e protagonistas de amplas mobilizacións nestes seis anos, e mesmo sucesivas sentenzas que ratificaron a ilegalidade de aspectos centrais como  a posibilidade de os pais decidiren a lingua nas aulas ou o alumando rexeitar o uso do galego.
Malia a Xunta non o ter avaliado como establece o propio decreto, os resultados están á vista: o maior descoñecemento e falta de uso do galego de toda a súa historia, e a práctica desaparición da lingua galega en etapas como a educación infantil, como demostrou o estudo da Mesa nas cidades ou o máis recente do IGE.  “Resulta cando menos estraño que un goberno teime en aplicar unha norma que ten como resultado o contrario do que se pretende, a non ser que ese resultado, o retroceso e desaparición da lingua propia de Galiza, sexa o obxectivo real”, afirmou o presidente da Mesa, e engadíu que “non é normal que a única oposición á presenza do galego no ensino veña do propio goberno galego, que debería estar para defender e non atacar os intereses de Galiza”.
Maceira lembrou, ademais, que o pasado 15 de xullo todos os partidos asinaron a Declaración de unidade a a prol da normalización da lingua galega, impulsada pola Mesa e que sinalaba entre outros aspectos  a necesidade de establecer o Plan Xeral de Normalización da Lingua Galega como punto de partida “para abrir unha nova etapa de normalidade”.
“En consonancia coa declaración o actual goberno galego debe pór en marcha accións para que esa declaración non fique en palabras baleiras”, sinalou Maceira, polo que “debe eliminar os atrancos que impeden retornar ao acordado e comezar  por elaborar un novo decreto para o uso do galego no ensino baseado no Plan Xeral de Normalización da Lingua Galega, aprobado por unanimidade no parlamento galego e que contou cunha ampla participación social, e que debe ser un novo punto de inicio cara a plena normalidade do galego”.

eCity busca voluntariado na UVigo para impulsar a educación con xogos electrónicos

O proxecto europeo de investigación educativa con xogos electrónicos, eCity, quer reunir coa axuda dos seus responsábeis na Universidade de Vigo ao alumnado dos primeiros cursos das enxeñarías e dos últimos de bacharelato e ciclos formativos para que participen nas experiencias piloto que se están a realizar no Campus ao abeiro deste programa. O que se persegue con esta iniciativa é deseñar, desenvolver e validar unha metodoloxía pedagóxica, co apoio dunha plataforma en liña colaborativa que permite facer simulacións do desenvolvemento dunha cidade, estimulando a integración e a explotación continua de Aprendizaxe Baseada en Problemas nas escolas de enxeñaría, pero, ao mesmo tempo, fomentando tamén o interese pola enxeñaría nos estudantes das escolas secundarias.
Cómpre dicir que neste proxecto xa participaron arredor de 120 alumnos e alumnas, 50 das diferentes escolas de enxeñaría do campus e 70 do IES Escolas Proval de Nigrán, aos que en datas vindeiras se sumarán alumnado do colexio Los Sauces. No campus a seguinte cita será o martes 29 de setembro no laboratorio ASo6 de 13.00 a 14.00 horas ou de 15.00 a 16.00 horas.
Aqueles que decidan achegarse terán a oportunidade de deseñar a súa propia cidade virtual e experimentar con ela. Cada un deles elixirá entre oito escenarios de xogo dispoñíbeis que lle permitirán mergullarse nun determinado tema: distribución de enerxía, cobertura móbil e de internet, enerxías renovábeis, protección contra terremotos e inundacións, polución ou mesmo crear unha rede pública de transporte.
O proceso de aprendizaxe neste encontro xirará arredor do interese do alumnado por resolver un problema real a través dun xogo “nunha maneira máis ou menos simplificada”. Logo o alumno desenvolve estratexias e coñecementos para resolvelo. Asemade, traballarase tamén coa colaboración en grupo (o alumnado cos mellores resultados compartirá estratexias cos demais desenvolvendo debates). Segundo explica Manuel Caeiro, docente que participa no proxecto, “o estudante é o protagonista, mentres que o docente adopta un papel de orientador e facilitador de información cando é preciso, de forma que se contribúe a mellorar as competencias de resolución de problemas dos alumnos e o seu concepto de autoeficacia”.

A CIG-Ensino manifesta que non merecemos un presidente que despreza a nosa lingua e esixe un cambio de rumbo na política lingüística de Educación

Núñez Feijoo alardea de incumprir as sentenzas do TSXG contra o Decreto de plurilingüismo e mente publicamente sobre a situación da lingua no ensino.
 
Ante as declaracións realizadas polo Presidente da Xunta de Galicia nun programa de radio, a CIG-Ensino manifesta que o Ensino galego non merece este presidente e esixe un cambio de rumbo na política lingüística da Consellaría de Educación.
A CIG-Ensino considera que é inaceptábel e impropio dun Presidente que, a través dos medios de comunicación, alardee de incumprir as sentenzas que o Tribunal Superior de Xustiza de Galiza (TSXG) ditou contra o Decreto 79/2010 de Plurilingüismo. O Presidente da Xunta pretende convencer o pobo galego de que o Decreto 79 foi ratificado polos tribunais e tanto repite esta mentira que acaba por crela el mesmo e actuar así en desobediencia co que esas sentenzas ditan. Non doutro xeito poden ser interpretadas as súas palabras na entrevista que lle realiza Jiménez Losantos este 24 de setembro: “Fago unha enquisa non vinculante por imperativo legal, pero fago unha enquisa (nunha resposta anterior manifesta que fora un compromiso electoral) e ao final decidimos que se nunha aula os pais queren que os seus fillos comecen ler e escribir en castelán, comezan ler e escribir en castelán a totalidade da aula.”. É dicir, o presidente da Xunta declara publicamente que converte en vinculante o resultado dunha enquisa, algo que o TSXG ditaminou ilegal, e se esta di que a maioría dos pais queren un ensino en castelán para os seus fillos impón este resultado a aquelas familias que se manifestaron en prol dun ensino en galego, incumprindo de facto as sentenzas do TSXG e o propio texto do Decreto que establece o seguinte para a Educación Infantil: Artigo 5: “1. … o profesorado … deberá ter en conta a lingua do contorno e procurará que o alumnado adquira, de forma oral e escrita, o coñecemento da outra lingua oficial de Galicia dentro dos límites da etapa ou ciclo.3. Atenderase de xeito individualizado o alumnado tendo en conta a súa lingua materna.”
Por se isto non fose suficiente, aínda engade despois: “hai un 50% de horas lectivas en galego e outro 50% de horas lectivas en castelán, isto é o que fixemos e creo que está funcionando.” E a CIG-Ensino pregunta: en que datos se fundamenta o presidente da Xunta? Non existen datos que avalen esta afirmación que con carácter xeral realiza sobre o ensino público. Hoxe por hoxe non se están a cumprir nin sequera os mínimos que prevé o cativo Decreto 79, elaborado coa insá intención de reducir a nosa lingua a un terzo, baixo a falacia do trilinguismo, no camiño da desaparición da nosa lingua do ensino, que é o que perseguen.
É impropio dun Presidente ser insubmiso a unha sentenza da Xustiza e aínda por riba alardear de facelo. Unha vez máis comprobamos como o esforzo deste goberno e do seu presidente vai dirixido a perseguir a nosa lingua.
A CIG-Ensino considera que non merecemos un presidente que deste xeito despreza o noso idioma e esiximos un cambio de rumbo radical na política lingüística da Consellaría de Educación, un cambio que debe comezar por derrogar o Decreto 79 que, aclarámoslle ao presidente da Xunta, recibiu varias sentenzas desfavorábeis do TSXG declarando ilegal o decreto en aspectos claves e tombando dous dos piares básicos nos que se asenta a política lingüística do PP e ningunha das sentenzas ou pronunciamentos de tribunais superiores mudaron esa realidade.
Sentimos vergonza ante un presidente que, en lugar de defender e promover a lingua propia do seu país, desprézaa e goberna contra dela. Se aínda ten algo de dignidade debería deixar de representar ás galegas e aos galegos.

A AELG tece o futuro da literatura galega

ACORDA A CREACIÓN DO INSTITUTO ROSALÍA DE CASTRO
 
O Pazo da Cultura de Pontevedra acolleu este sábado o VI Congreso de Escritores e Escritoras da AELG para tecer o futuro da literatura galega nos próximos tempos. Falamos co presidente da AELG, Cesáreo Sánchez, sobre as conclusións dos grupos de traballo.

Unhas dez horas déronlles aos escritores e escritoras da AELG para debater e escoller os fíos cos que tecer o futuro da literatura en lingua galega. Precisamente, o sexto congreso da asociación celebrouse baixo a pregunta “Para quen escribirmos o futuro?”. Cesáreo Sánchez, presidente da AELG, fai fincapé en que unha das cuestións principais que se acordaron no Congreso pasa pola necesaria visibilidade social do escritor e da escritora, así como traballar co idioma, para que o idioma sexa ferramenta de modernidade.
Entre as propostas destacadas que saíron dos grupos de traballo, Cesáreo Sánchez salienta a necesidade de crear un Instituto Rosalía de Castro que divulgue a literatura galega no mundo. Co mesmo obxectivo, falouse da necesidade de impulsar a visibilización internacional da literatura galega nas feiras internacionais.
Unha das conclusións ás que chegaron os autores e autoras foi a necesidade de crear unha axencia literaria
En conversa con Sermos Galiza, o presidente da AELG dá conta das principais conclusións ás que chegaron os distintos grupos de traballo nos que se organizou o Congreso. En relación á mesa sobre os dereitos de autor e autora e a profesionalización, “incidiuse na necesidade de buscar que a nosa literatura saia ao mundo a través de traducións e da creación dunha axencia literaria, como hai noutros países”.
“Tamén se acordou que a AELG, na medida en que poida, traballará por crear un servizo de orientación aos autores e autoras á hora de interpretaren os contratos”, sinala. “Aínda que non sexamos profesionais no sentido de non poder vivir das nosas obras, insistiuse moito en que cómpre que os escritores e escritoras sexamos percibidos pola sociedade como profesionais que traballan na construción dunha literatura nacional”, engade.
O grupo de oralidade acordou potenciar a liña de traballo no ámbito escolar, a través de modelos como o teatro e a narración oral. O presidente da AELG afirma, ao respecto, a importancia da oralidade, pois “ten relación coa situación actual do idioma, porque se non hai falantes de galego, non haberá contadores de historias”. Como elemento de prestixio, este grupo de traballo tamén propuxo que as Letras Galegas sexan dedicadas un ano á literatura oral.
No que respecta á mesa sobre novas formas de edición, Cesáreo Sánchez pon de manifesto que se coincidiu na necesidade de ser flexíbeis cos novos formatos mixtos tecnicamente e que contan cunha gran difusión. Tamén se acordou procurar para os autores e autoras un papel decisivo nos procesos de cambio da difusión dos contidos culturais e estar atentos e atentas ás novas formas de difusión de contidos.
Sobre a literatura dramática, o presidente da AELG sinala que se insistiu en que cómpre que o sector busque a recuperación da administración dos certames de escrita dramática e a garantía da publicación e da escenificación das obras gañadoras. Este grupo de traballo considerou preciso a levar a escrita dramática ao ensino e puxo o foco sobre a necesidade de promover lecturas dramáticas e, sobre todo, que se programen autores e autoras galegas, e non só autores e autoras traducidas. O presidente da asociación salienta que se acadou un acordo para que os dramaturgos creen unha sección de literatura dramática, como xa existe no caso da tradición oral.
O grupo de traballo sobre a lusofonía propuxo que a AELG potencie a tolerancia ortográfica
En canto á lusofonía, as persoas participantes coincidiron na importancia de aproximar a literatura galega á cultura da lusofonía, de maneira que se poida amosar a riqueza da literatura galega ás culturas lusófonas. Este grupo de traballo acordou que a AELG potencia a tolerancia ortográfica sen discriminacións que impidan a difusión dunha parte da nosa literatura.
No que atinxe á formación de lectores e lectoras, grupo que, segundo Cesáreo Sánchez, espertou un grande interese, reivindicouse a literatura infantil e xuvenil como unha literatura á altura de calquera outra, alén de se considerar estratéxica na formación de novos lectores e lectoras. “Advertiuse de que é moi importante que a literatura infantil e xuvenil se inclúa como materia específica na formación do profesorado”, engade.
As conclusións do Congreso marcan o futuro do enfoque da literatura galega con esperanza, ilusión e optimismo
Cesáreo Sánchez salienta que as conclusións das distintas mesas de traballo representan unha guía de traballo para os próximos anos. “Reflexionamos sobre o conxunto de temas transversais necesarios sobre como enfocar o futuro da literatura sendo críticos coa situación actual, mais esperanzados, ilusionados e con moito optimismo”, confesa.
O punto final do Congreso, no que se presentaron os aspectos da páxina web (que celebra os 20 millóns de entradas cando apenas ten 10 anos de vida), púxoo a música de Xardín Desordenado, que musicou poetas galegos e galegas.

venres, 25 de setembro de 2015

Aproban a selectividade un 67,6% dos alumnos presentados en setembro

Dos 1.883 estudantes que realizaron as probas en Galicia, un total de 1.274 foron declarados aptos

Un 67,65% dos alumnos presentados en fase xeral de selectividade en Galicia durante os exames de setembro aprobaron, segundo informou este xoves a Comisión Interuniversitaria de Galicia (CIUG). Dos 1.883 presentados en fase xeral -había 2.372 matriculados na Proba de Acceso á Universidade (PAU) entre fase xeral e específica-, un total de 1.274 foron aptos (o que supón case un 68%). Pola súa banda dos 2.372 matriculados ás probas do 16, 17 e 18 de setembro, presentáronse 2.334, o que supón un 98,34%, segundo as cifras achegadas pola CIUG.
As solicitudes de segunda corrección e reclamación poderanse facer desde o vindeiro luns, 28 de setembro, ata o mércores, 30 de setembro. Así, a publicación de cualificacións da Pau logo da resolución das reclamacións terá lugar o 2 de outubro. Con todo, boa parte das titulacións universitarias en Galicia xa teñen as prazas pechadas.

Umha norma inteiramente lusófona que abranja a nossa especificidade

Nas últimas décadas, as possibilidades comunicativas abertas com os países de língua portuguesa acarretárom um aumento da exposiçom a textos lusófonos por parte das pessoas galegas (Internet, ensino…). Este facto foi determinante para alterar as nossas expetativas de expansom, já que facilitou a compreensom dos nossos postulados nalguns setores da sociedade. Mas também mudou as nossas prioridades e o velho debate entre entre a norma da AGAL e a padrão, tam vivo nos anos 80 e 90, ficou praticamente reduzido à mínima expressom, encostado polas necessidades que nos impujo termos que falar mais para fora do que para dentro.
Porém, esta divergência nom desapareceu e continua a provocar distorçons na colaboraçom entre reintegracionistas e na mensagem. Resumindo muito estas distorçons, quanto a nós, obriga-nos a escolher as pessoas e os organismos com que trabalhamos, fazendo equilíbrios constantes para que a questom apriorística da norma nom limite a colaboraçom. O problema ainda é maior em relaçom às pessoas que se aproximam de nós, que som levadas a fazer umha escolha, muitas vezes incómoda, e a ter feitas reflexons ou possuir conhecimentos a que nom deveriam ser obrigadas logo à partida.
A candidatura ao Conselho da AGAL ‘Polo novo consenso’ acha que está na hora de resolver o problema, da forma mais simples e satisfatória para todos e todas. O objetivo seria otimizar ao máximo as divergências normativas que ainda temos, aglutinando as duas tradiçons gráficas existentes no nosso movimento numha única norma. Se fosse conseguido, seriam os utentes a fazer as escolhas que achassem oportunas em cada momento, dentro de um texto prescritivo o mais simplificado possível, tendo em conta, por exemplo, o registo ou o público alvo. Com os anos, cremos que acabariam por ser as necessidades do próprio movimento e das pessoas que o componhem as que orientassem a direçom da variedade do português da Galiza, o galego. Trata-se, afinal, de fazer da nossa principal discrepáncia interna umha experiência padronizadora coparticipada e motivante.

Porquê agora?

A aprovaçom da ILP Paz Andrade no Parlamento Galego por maioria absoluta e a possibilidade de o português poder avançar no ensino acentua a necessidade deste passo. No momento atual, temos mais capacidade para obter vitórias políticas com o português padrom, mesmo ensinado como língua estrangeira, do que com a norma da AGAL, e carece de sentido, por exemplo, lançar a dúvida de se o que se está a ensinar nas escolas fai parte ou nom da nossa proposta. Mas isso nom quer dizer que as opçons morfológicas galegas defendidas pola norma da AGAL perdessem valor para conseguir umha maior identificaçom dos galegos com as nossas posturas, como prova o facto de estar mui viva no associativismo. Do que se trata é de aproveitar o que de melhor tenhem ambas, mantendo duplas opçons para aquelas variantes morfológicas incontornáveis, mas apresentando-nos perante a sociedade como utilizadores de umha única norma, inteiramente lusófona, mas completamente respeitosa com os ritmos de socializaçom da nossa proposta.

Como se faria?

Usando como modelo processos semelhantes que já resolvêrom satisfatoriamente discrepáncias padronizadoras noutros ámbitos lingüísticos, como no catalám (para o valenciano) e no nosso próprio (AO 90, acordo entre ILG e “mínimos”). Em termos técnicos trata-se de umha decisom fácil, porque a prática demonstrou que a única distáncia que nestes momentos se apresenta complicada de salvar é a constituída pola terminaçom –ão em palavras que no conjunto das falas galegas se pronunciam [-‘ãŋ] e [-‘õŋ] e a forma gráfica dos indefinidos femininos (uma). Estes traços som difíceis de incorporar para quem pretende divulgar umha norma lusófona de carácter nacional galego, e difíceis de dispensar para quem pretende operar com umha norma que nom limite a nossa consideraçom de lusófonos. De resto, o til já foi incorporado, mas nom difundido, pola norma da AGAL noutras terminaçons, e a prática também demonstrou, a partir dos usos individuais, que outras marcas, quer lusitanas quer galegas, nom pressuponhem obstáculos invencíveis para aglutinar ambas as normas. Por exemplo: pássaro, trazer, sim, tens ou vêm e mesmo câmara gozam de um uso considerável entre os utentes da norma da AGAL e o mesmo se pode dizer de dous, cousa, polo, figem e pujo entre as pessoas partidárias de adoptar o português padrom.

Eduardo Sanches Maragoto aspirará a ser o novo presidente da AGAL

Un "novo consenso". É o espírito co que a candidatura formada por un grupo de oito persoas que veñen de "decidir dar um passo à frente" cara ás eleccións que a Associaçom Galega da Língua (AGAL) celebra o vindeiro 24 de outubro e nas que renovará o seu Conselho. Trátase dunha aposta por "continuar o trabalho do Conselho sainte" na que o profesor Eduardo Sanches Maragoto aspira á presidencia.
Os últimos dous presidentes da entidade, Valentim Fagim e Miguel R. Penas, así como Gerardo Uz, que actualmente exerce unha das vogalías, únense a esta equipa para "a organizaçom de diferentes áreas de trabalho", amosando así a devandita continuidade dentro da aposta por "duas linhas programáticas" que serán alargadas ata a presentación do programa oficial. Nese documento final, sinalan, incluiranse achegas "dos associados e associadas que quigerem co-participar na elaboraçom do programa".
As dúas liñas formuladas por esta candidatura pasan por reforzar o reintegracionismo a través do "desenvolvimento da Lei para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a Lusofonia", a Lei Paz Andrade, e mais o "fomento do reconhecimento entre identidade galega e reintegracionismo". "Para avançar com ambas as linhas programáticas pretendemos fomentar a colaboraçom com o conjunto da sociedade, tecendo redes que facilitem a penetraçom da ideia de comunidade galego-portuguesa, nomeadamente através da implementaçom de projetos que permitam explorar ao máximo" a novaa lei, indican.
A candidatura conta co apoio dos dous últimos presidentes da entidade e inspírase na procura dun "novo consenso" lingüístico
"Para além destas linhas programáticas -engaden-, esta candidatura também vai submeter a consulta a otimizaçom das duas tradiçons gráficas que convivem no reintegracionismo". Trátase, aclaran, de "saber se é considerado conveniente avançar para umha norma unitária que as aglutine".
O equipo encabezado por Sanches Maragoto presenta a Carlos Quiroga como vicepresidente, a Eliseu Mera como secretario e a José Calleja como responsable de finanzas. O novo Conselho da Agal completaríano, como vogais, Susana Arins, Jon Amil, Ricardo Gil e Xico Bugueiro.

Ao cole andando: Os camiños escolares esténdense por Galicia

"Eu propóñolle ao alcalde de Pontevedra que ao entrar na cidade poida haber un cartaz que poña: Coidado, os nenos desta cidade van á escola sós e xogan na rúa". Así chanceaba o pasado marzo o prestixioso psicopedagogo e educador Francesco Tonucci durante unha conferencia na que, ao debullar a versión galega da súa obra A cidade dos nenos (Kalandraka), lembraba a súa colaboración co Concello pontevedrés no seu proceso de "cambio" urbano, no que pasou de priorizar os coches a "convidar os nenos a iren á escola sen adultos". Esa filosofía plasmouse nos Camiños Escolares, unha iniciativa xa plenamente implantada en Pontevedra e que nos últimos anos se veu estendendo por diversas localidades de Galicia, con Santiago como última incorporación ata o momento.
A xuízo de Tonucci, que nais e pais "non lles deixen saír aos nenos porque a rúa é perigosa" é todo un "paradoxo". "Eu creo que a rúa é perigosa porque non hai nenos nela, está abandonada", afirmaba. "Se os nenos non poden saír sós da casa non poden ser bos cidadáns, non contribúen a facer a cidade mellor", e se as vías urbanas "só serven para que pasen os coches, os coches non coidan a ninguén", mentres que os peóns "comunícanse, míranse, e se hai nenos na rúa, cóidanos". Con estes principios lanzouse hai xa máis de media década o primeiro Camiño Escolar de Pontevedra, que comezou experimentalmente no colexio Álvarez Limeses.
Os postulados do psicopedagogo Francesco Tonucci inspiraron o lanzamento do proxecto en Pontevedra
A aposta por que o alumnado volvese ir andando ao colexio particu dunha apelación á "confianza" das familias na responsabilidade de nenas e nenos, pero tamén na cidade como "espazo basicamente seguro", lembran dende o consistorio. Por este motivo, os camiños escolares baseáronse na "pacificación" do tráfico mediante peonalizacións e a xeralización do límite de 30 quilómetros por hora na zona urbana, pero tamén no establecemento de varios dispositivos adicionais sobre o papel e sobre o terreo. "É no seo de cada familia onde cada neno e nena ten que aprender o camiño á escola e á casa", evidencia o goberno local, se ben persoal municipal "de apoio" ubícase en varios puntos dos percorridos para "axudar" a que os escolares "estean atentos a semáforos e vehículos" e indicar a quen vaian en coche "a necesidade de extremar o coidado pola presenza de nenas e nenos sós na rúa".

Implicación da cidadanía e do tecido comercial


Distintivo dos locais colaboradores en Pontevedra e "multa cívica" en Santiago
Ademais de intervir  no tráfico, trazar rutas seguras e implantar persoal de apoio, os camiños escolares apelan á colaboración do conxunto da cidadanía e, moi especialmente, dos establecementos comerciais e hostaleiros que desenvolven a súa actividade nos itinerarios polos que pasan nenos e nenas ao iren ao colexio. "Falamos con encargados dos locais comerciais e hostaleiros para que axudasen en caso de problemas, de tal xeito que o neno ou nena pode entrar nos locais" que teñan o distintivo distribuído dende o Concello para "recibir a axuda que precisen", que en caso de problemas adoita ser, "basicamente, chamar ao colexio ou á Policía Local".
Os camiños escolares inclúen unha rede de establecementos comerciais aos que o alumnado poden acudir se ten algún problema durante o percorrido
A colaboración dos comercios é tamén unha das pezas do proxecto da que, ata o momento, é a última localidade galega en poñer en marcha estes roteiros á escola, Compostela, onde reciben o nome de Colecamiños. No caso da capital galega o primeiro destino experimental do plan é o colexio Pío XII, ao que chegan catro itinerarios deseñados pola Policía Local que se "poden percorrer nuns 10 minutos", partindo de puntos nos que "os pais e nais poden parar uns minutos cos seus coches para deixar os nenos", no caso de que os seus fogares estean máis afastados.
Os Colecamiños, resalta o Concello compostelán, segue a estela de "experiencias que xa funcionan con éxito en moitos países europeos e en cidades máis próximas como Pontevedra" e "abrangue todas as áreas de xestión municipal", porque implica dende charlas de sensibilización a "modificacións urbanísticas", pasando pola implantación de novos sinais de tráfico ou campañas específicas como a denominada "multa cívica", coa que nenas e nenos poden sinalar condutas de persoas adultas que, ao seu xuízo, poden obstaculizar ou impedir estes percorridos seguros.
Os Colecamiños de Santiago inclúen a campaña da "multa cívica", para sinalar condutas de persoas adultas que poñen en risco a seguridade
Como en Pontevedra, o proxecto de futuro en Santiago é estender os Colecamiños para, paulatinamente, ir substituíndo "o hábito de levar os cativos en coche ata a mesma porta da escola", que "os priva de momentos compartidos coas súas amizades, pero tamén pon trabas ao desenvolvemento da súa autonomía". Cómpre ter en conta, di a oficial da Policía Local Diana Parente, que "hai estudos que xa apuntan a que aos oito anos os cativos xa teñen as capacidades psicolóxicas e psicomotrices necesarias para seren autónomos".
"Levar os cativos en coche ata a porta da escola pon trabas á súa autonomía"
A "recuperación da cidade para as persoas que viven nela, tamén para as máis novas" e, asemade, a mellora na "fluidez do tráfico" serán dous dos obxectivos dos Colecamiños composteláns. Coa súa posta marcha Santiago súmase a Pontevedra, pero tamén a iniciativas semellantes que, nos últimos anos, xurdiron en cidades e vilas como A Coruña, Ourense e Lugo, e, máis recentemente, en Carballo e Barbadás.