mércores, 30 de novembro de 2016

Asociacións de estudantes celebran a suspensión das 'reválidas' e continuarán "a batalla" contra a Lomce

O acordo entre o Ministerio de Educación e a maioría de comunidades autónomas polo que se modifican as 'reválidas' para volver a un modelo similar á selectividade suscitou as primeiras reaccións entre as asociacións e movementos estudantís, que atribúen o cambio de rumbo á mobilización social en contra da Lomce.

O acordo entre o Ministerio de Educación e a maioría de comunidades autónomas polo que se modifican as 'reválidas' para volver a un modelo similar á selectividade suscitou as primeiras reaccións entre as asociacións e movementos estudantís, que atribúen o cambio de rumbo á mobilización social en contra da Lomce.
O sindicato 'Erguer!' destacou nun comunicado colgado na súa páxina web que a supresión destas medidas son "un paso máis dos alcanzados pola loita do movemento estudantil, a pesar de que o cambio "chega tarde" e "a seis meses" de finalizar as clases de 2º de bacharelato.
Así mesmo, advertiron que esta modificación "é soa un parche", pois a supresión "ten que ser definitiva" e vir da man da "derrogación" da Lomce.
O Sindicato de Estudantes, pola súa banda, celebrou que este cambio mostra que "a loita serve", recordando que chega "a tan só uns días da última folga xeral estudantil", a segunda deste curso celebrada en todo o Estado.
"Coa organización e a loita nas rúas si se pode vencer e botar abaixo os recortes e os ataques do PP. Esta é a primeira vitoria, agora a batalla continúa para acabar coa LOMCE ao completo", sinalaron.

O Colexio de Avogados de Santiago aposta pola normalización do uso do galego na Xustiza

O Colexio de Avogados de Santiago acolleu este martes a X Xornada Xustiza e Lingua 'Reflexións para a normalización', organizada polo servizo de Asesoramento Lingüístico da institución colexial.

O Colexio de Avogados de Santiago acolleu este martes a X Xornada Xustiza e Lingua 'Reflexións para a normalización', organizada polo servizo de Asesoramento Lingüístico da institución colexial.
A apertura do encontro correu a cargo do decano do Colexio, Evaristo Nogueira, e a ela asistiu tamén o secretario xeral de Política Lingüística, Valentín García, e o director xeral de Xustiza, Juan José Martín.
Durante a apertura, Evaristo Nogueira destacou a aposta da institución pola normalización do uso do galego nas súas actividades, un proceso que se comprometeu a continuar. Pola súa banda, Valentín García recordou que aínda quedan "pasos por diante" para conseguir que o galego sexa "unha lingua de uso común na Xustiza".
Entre outras persoas, nas mesas redondas e relatorios participaron a xuíza Carmen Pose Amado e o filólogo Henrique Monteagudo, secretario da Real Academia Galega, entre outros.

POR UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DOS ESCOLARES COM NEE

Filmes: «O caminho da vida» e «Filhos do silêncio» 

Dia internacional das pessoas com deficiência celebra-se a 3 de dezembro. É esta uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspeto da vida política, social, económica e cultural. A cada ano o tema deste dia é baseado no objetivo do exercício pleno dos direitos humanos e da participação na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial de Ação a respeito das pessoas com deficiência, adotado pela Assembleia Geral da ONU em 1982. Nos estabelecimentos de ensino de todos os níveis é muito necessário desenvolver uma educação inclusiva, para melhor integrar os escolares com necessidades educativas especiais (NEE).
A educação inclusiva aponta para a transformação de uma sociedade inclusiva e é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade dos alunos. É uma abordagem humanísticademocrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. A inclusão perpassa pelas várias dimensões humanas, sociais e políticas, e vem gradualmente se expandindo na sociedade contemporânea, de forma a auxiliar no desenvolvimento das pessoas em geral de maneira e contribuir para a reestruturação de práticas e ações cada vez mais inclusivas e sem preconceitos.
As expressões integrado e inclusivo são comumente utilizadas como se tivessem o mesmo significado. No entanto, em termos educacionais representam grandes diferenças a nível da filosofia a qual cada termo serve. O ensino integrado refere-se às crianças com deficiência aprenderem de forma eficaz quando frequentam as escolas regulares, tendo como instrumento a qualidade do ensino. No ensino integrado, a criança é vista como sendo portadora do problema e necessitando ser adaptada aos demais estudantes. Por exemplo, se uma criança com dificuldades auditivas é integrada numa escola regular, ela pode usar um aparelho auditivo e geralmente espera-se que aprenda a falar de forma a poder pertencer ao grupo. Em contrapartida, não se espera que os professores e as outras crianças aprendam a língua de sinais. Em outras palavras, a integração pressupõe que a criança deficiente se reabilite e possa ser integrada, ou não obterá sucesso. O ensino inclusivo toma por base a visão sociológica de deficiência e diferença, reconhece assim que todas as crianças são diferentes, e que as escolas e sistemas de educação precisam ser transformados para atender às necessidades individuais de todos os educandos, com ou sem necessidade especial. A inclusão não significa tornar todos iguais, mas respeitar as diferenças. Isto exige a utilização de diferentes métodos para se responder às diferentes necessidades, capacidades e níveis de desenvolvimento individuais. O ensino integrado é algumas vezes visto como um passo em direção à inclusão, no entanto sua maior limitação é que se o sistema escolar se mantiver inalterado, apenas algumas crianças serão integradas.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. Na maioria das vezes, esses problemas são tratados pelo restante da população como um motivo para a discriminação, o que dificulta uma vida de qualidade e digna para as pessoas com algum tipo de deficiência. Segundo o Decreto Nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, a deficiência pode ser definida como “toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano”. A deficiência pode ser classificada em física, auditiva, visual, mental ou múltipla, quando duas ou mais deficiências estão associadas.
Uma pessoa com deficiência física é aquela que possui alterações que comprometem a realização de determinada atividade física. Essas alterações podem existir desde o nascimento ou serem adquiridas durante a vida. Nesse último caso, a violência e acidentes são fatores bastante relacionados com o aumento do número de deficientes físicos a cada ano.
deficiência auditiva é aquela que se caracteriza pela perda bilateral, parcial ou total da audição. Ela pode ser ocasionada por má-formação ou lesões nas estruturas que fazem parte da composição do aparelho auditivo.
Uma pessoa com deficiência visual, por sua vez, é aquela que apresenta cegueira ou baixa visão. No primeiro caso, o portador não consegue perceber imagens e nem mesmo a luz. O paciente com baixa visão, entretanto, consegue perceber algumas imagens, porém, necessita da ajuda de alguns instrumentos, como lupas ou então a ampliação de materiais. Pessoas que apresentam problemas como miopia, astigmatismo ou hipermetropia não podem ser consideradas deficientes visuais.
Por fim, temos a deficiência mental. Ela afeta o funcionamento intelectual do paciente, que é relativamente menor que o da média dos outros indivíduos. Nesse caso, o problema aparece antes dos 18 anos de idade
De uma maneira geral, pessoas com deficiência precisam de uma maior atenção por parte dos governantes, principalmente no que diz respeito à acessibilidade e inclusão na sociedade. Segundo a ONU, pessoas com deficiência são mais vulneráveis a abusos e normalmente não frequentam a escola.
Também é importante destacar que a maioria dos deficientes não consegue entrar no mercado de trabalho principalmente porque alguns empregadores acreditam que essas pessoas não são capazes de realizar o trabalho com eficiência, além de acharem que a construção de um ambiente acessível é bastante cara. Sendo assim, está claro que é fundamental que se criem políticas que acolham melhor essa parcela da população. Diante disso, em 1992, a ONU instituiu o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que passou a ser comemorado todo dia 3 de dezembro. Com a criação dessa data, a ONU tinha como objetivo principal conscientizar a população a respeito da importância de assegurar uma melhor qualidade de vida a todos os deficientes ao redor do planeta. É importante, no entanto, que todos tenham em mente que as pessoas com deficiência não são menos capacitadas e, assim como todas as outras, possuem direitos e deveres assegurados.
Para o presente depoimento escolhi dous interessantes filmes, um realizado pelo japonês Kurosawa e o outro um filme norte-americano, que apresenta o problema da deficiência auditiva.

España é o segundo país europeo con máis nenos baixo o limiar da pobreza

Un informe de Save the Children conclúe que as axudas sociais son "claramente insuficientes para reducila"

España é o segundo país europeo con maior taxa de nenos vivindo en fogares baixo o limiar da pobreza, cun 29,6% (máis de 2,4 millóns de nenos), só é superado por Romanía e está lonxe da media europea do 21,1%, segundo un informe de Save the Children.

En toda Europa, máis de 25 millóns de nenos están en risco de pobreza ou exclusión social, segundo datos da oficina europea de estatística Eurostat recollidos por esta ONG na súa análise, que conclúe que todos estes nenos "conformarían o sétimo país máis poboado da Unión Europea".

Save the Children sinala que a pesar da recuperación económica do noso país nos últimos anos "as taxas de pobreza infantil seguen sendo das máis altas de Europa".

"Se ademais dos ingresos do fogar temos en conta se os pais traballan ou non e a capacidade para facer fronte aos gastos de alimentación, calefacción, roupa ou lecer dos nenos, España sitúase no quinto posto do chamado índice Arope, que mide a pobreza e tamén a exclusión social, cun 34,4% dos nenos nesta situación", sinala o informe.

Para esta ONG, España ten máis pobreza infantil "porque as axudas sociais, de acceso restrinxido e condicionadas a que os pais traballen son claramente insuficientes para reducila".

"A porcentaxe de nenos en risco de pobreza antes de recibir as axudas sociais é de 37,5% e logo das axudas queda nun 29,6%; é dicir, as axudas reducen a pobreza en 7,9 puntos porcentuais", puntualiza.

Compara esta situación con Irlanda, "un país que sufriu unha crise económica similar á nosa" e sinala que as súas axudas sociais "foron capaces de reducir a pobreza infantil en 27,3 puntos, pasando dun 44,3% de nenos en risco de pobreza a un 17% logo das prestacións".

A ONG lamenta que España só invista o 1,3% do PIB en protección social á infancia, mentres que a media europea é do 2,3%.

"Para acabar coa pobreza infantil hai que ter vontade política e investimento; todos os países teñen o deber de cubrir as necesidades dos nenos e asegurarlles un nivel de vida digno, con igualdade de oportunidades para todos", reclamou Andrés Conde, director xeral de Save the Children.

O informe tamén destaca que España é un dos países onde máis aumentaron as desigualdades sociais desde 2008, segundo a OCDE, e conclúe que "a desigualdade non é só unha das causas da pobreza, senón tamén unha das consecuencias".

"Os nenos nacidos en zonas económicas ou socialmente desfavorecidas, os que teñen algunha discapacidade ou os que proveñen dalgunha minoría ou familia migrante teñen máis posibilidades de vivir en situación de pobreza", advirte a ONG.

Ademais, denuncia unha diminución constante do gasto público en educación, que no caso de España reduciuse o 12% e na media europea o 3%.

"Os nenos que viven en familias cunha peor situación socioeconómica teñen un terzo máis de posibilidades de obter malos resultados en matemáticas e lectura en comparación cos fillos de familias acomodadas", alerta.

Save the Children pide ao Goberno que aumente o investimento en políticas de protección social de infancia e de educación ata alcanzar os niveis europeos e ampliar ata os 100 euros mensuais a prestación por fillo a cargo, cunha bonificación adicional dun 50% para familias monoparentais.

O Goberno central dá marcha atrás: recupera a Selectividade e lamina as reválidas

Comunidades autónomas e Goberno central acordaron dar marcha atrás. A Conferencia Sectorial de Educación rematou cun acordo case unánime para  levar a cabo cambios nas avaliacións finais que instauraba a polémica Lomce. Así, a reválida de Bacharelato que supoñía a proba de acceso á educación superior será "practicamente idéntica" á Selectividade e dela encargaranse outra vez as universidades. Ademais, durará tres días -fronte aos cinco ata os que podía durar segundo o previsto na lei- e non terá preguntas tipo test, tal e como se prevía.
Os alumnos de 2º de Bacharelato saben por fin algo de como será a proba para a Universidade, case igual á Selectividade
Por fin, os alumnos que están a estudar 2º de Bacharelato saben algo de como será a súa probas para acceder á universidade, á espera da orde que certifique os detalles. Logo de tres meses de curso sen notificación oficial ningunha, saben agora que terán unha selectividade moi semellante á que houbo até hai ben pouco. Os estudantes examinaranse das materias troncais do curso vixente e non das dos dous da etapa. En Galicia, a decisión final do modelo destas probas será da Comisión Interuniversitaria de Galicia (CIUG).
A xuntanza do ministro Íñigo Méndez de Vigo con todos os conselleiros acordou tamén que as reválidas de Secundaria e 6º de Primaria non terán valor académico e nin tan sequera serán xerais, xa que as probas de diagnóstico levaranse a cabo só nalgúns centros que elixan as autonomías; serán tan só unha mostra para avaliar a calidade do ensino e a súa situación. Falta por ver como quedan as avaliacións externas que se prevén realizar en 3º de Primaria, que seguirían abranguendo todos os alumnos.
As reválidas de Secundaria e Primaria non serán xerais e tan só se realizarán nalgúns centros que escollan as autonomías
O acordo, xa que logo, podería supor o principio da fin da Lomce: acaba coas polémicas reválidas que o Goberno central situara como obrigatorias para acadar os títulos de Secundaria e máis de Bacharelato. Chega logo de constantes e importantes protestas e folgas educativas apoiadas por toda a comunidade educativa contra unha normativa que, no entanto, resístese a morrer polo veto que o Executivo pretende aplicar á derrogación que apoia unha maioría do Congreso.
Con todo, e tras o acordo deste luns, todos os alumnos sairán co mesmo título de Secundaria ao eliminarse outro dos aspectos máis polémicos da Lomce. A lei prevía distintos itinerarios de 4º da ESO para os alumnos de 15 nos: unha cara ao Bacharelato de Letras, outra ao de Ciencias e outra cara á Formación Profesional. Os alumnos da FP Básica tamén obterán o título da ESO.
Esta fumata branca foi posible tamén porque nel vese o primeiro paso para un esperanzador pacto educativo da que agrome unha nova lei educativa con todo o consenso que sexa posible. "Foi un encontro case sen precedentes", recoñecía o conselleiro de Educación de Asturias, Genaro Alonso, portavoz das autonomías presididas polo PSOE. Mesmo o ministro dixo que pasos coma este serven para "conseguir obxectivos grandes como o Pacto de Estado pola Educación porque a coincidencia foi moi grande". Tan só Catalunya e Euskadi rexeitaron este proxecto do real decreto ao entender que invade as súas competencias.
Pero non todo é tan doado. A Lomce resístese grazas ao Goberno do PP.  Unha man deixa practicamente baleiras de contido as controvertidas reválidas mentres a outra tenta protexer o resto da LOMCE fronte á maioría parlamentaria. O Consello de Ministros aprobou hai case dúas semanas unha nova manobra legal, ao xeito da xa practicada cando o gabinete de Mariano Rajoy aínda estaba en funcións, para tentar frear a tramitación da proposición de lei que, impulsada polo PSOE e tomada en consideración polo pleno do Congreso esta mesma semana, ten como obxectivo tombar a reforma educativa que o PP sacou adiante en solitario cando tiña maioría absoluta. Para facelo o Goberno conservador emprega a mesa argumentación coa que, cando menos de momento, mantén bloqueada nas Cortes a lei para transferir a autoestrada AP-9 a Galicia, apoiada pola unanimidade do Parlamento galego.

Rebaixar as reválidas para manter a Lomce?

O Goberno de España baleira de contido as reválidas mentres tenta protexer o resto da LOMCE. Hai case dúas semanas, o ministro de Educación, Íñigo Méndez de Vigo, anunciou o envío do requerimento ao Congreso para reclamar que "revogue" os acordos da Mesa da Cámara Baixa en virtude dos cales a proposta para frear a LOMCE, así como outra para mellorar as condicións do persoal subcontratado, seguiu o seu trámite parlamentario malia o intento de bloqueo do Executivo en funcións. Sempre segundo a versión gobernamental o freo da reforma educativa suporía unha "perda de ingresos procedentes de fondos comunitarios e unhas obrigas de gasto non previstas" por importe de 615 millóns de euros.
Mentres se eliminan ou laminan as reválidas, o Goberno volve aplicar para protexer a Lomce o mesmo veto que ao traspaso da AP-9
Esa cantidade, especificada nun informe do propio Executivo, é o que lle dá pé aos conservadores a apelar ao artigo 134.6 da Constitución, que establece que é competencia exclusiva do Goberno de España aprobar "un aumento de gastos ou unha diminución dos ingresos". A intención, admite Moncloa nun comunicado, non é outra que levar á práctica a "posibilidade de vetar a iniciativa" e acusa a Mesa do Congreso de seguir adiante coa proposta procedendo dun xeito "contrario a Dereito". Neste escenario, anticipa, todo apunta a que o conflito está abocado a rematar no Tribunal Constitucional.
O argumento económico é tamén, como avanzou Praza.gal, o empregado polo gabinete que preside Mariano Rajoy para paralizar o traspaso da AP-9. Nese caso o cálculo esgrimido pola Secretaría de Estado de Relacións coas Cortes a partir dun informe do Ministerio de Fomento é abertamente erróneo, toda vez que se limita a valorar o custo dun eventual rescate da concesión da autoestrada polo importe que deixaría de ingresar en concepto de peaxes, un criterio que non ten en conta as normas da Lei de Contratos do Sector Público. Isto sucede nun contexto no que, ademais, o Goberno de España dá por seguro que ese rescate se produciría, algo que a lei galega contempla como posibilidade, non como condición necesaria.

Youtubeir@s para rebordar a Rede de vídeos en galego

"Incrementar o uso do galego nos contidos audiovisuais dunha das redes máis empregadas no mundo e incitar e facilitar que todas as persoas compartan as súas habilidades e criterios con vídeos autoproducidos". Ese é o obxectivo fundamental de Youtubeir@s, un concurso de vídeos na internet que impulsan os servizos de normalización lingüística das tres universidades galegas e máis dos concellos da Coruña, Ames, Baña, Carballo, Mazaricos, Ourense, Pontevedra, Ribadeo, Santiago de Compostela, Teo e O Grove.
Youtubeir@s está impulsado polas tres universidades e once concellos e busca "incrementar o uso do galego na Rede"
Este mesmo martes foi presentada a iniciativa nun acto no Colexio de San Xerome de Compostela ao que acudiron representantes de todas as entidades imlicadas no seu desenvolvemento. Yourubeir@s comezará este vindeiro xoves 1 de decembro e o prazo de presentación de vídeos prolongarase ata o 28 de abril. Tal e como se explica no propio vídeo de presentación, poderanse presentar persoas maiores de 14 anos que deberán formalizar a súa inscrición en liña.
Ademais, os vídeos deberán ter unha duración aproximada de cinco minutos, estar licenciados en creative commons, producidos en galego e estar dispoñibles na rede social YouTube. Alén disto, quen optar ao concurso poderá concorrer en dúas categorías: Vídeo-facermos, destinado a videotitoriais que amosen como realizar calquera proceso (dende unha receita ata como instalar un programa informático), e Vídeo-opinarmos, para aquelas propostas que acheguen unha opinión ou valoración respecto de calquera tema.
Calquera persoa pode presentar un vídeo, ben sexa na categoría 'Vídeo-facermos' (titoriais) ou 'Vídeo-opinarmos'
Cada unha destas categorías premiarase cun premio en metálico de 1.000 euros e catro mencións honoríficas de 500 euros, segundo os criterios de valoración do xurado, composto por profesionais da comunicación audiovisual.
Ademais, Youtubeir@s ofrece tamén obradoiros formativos para todas aquelas administracións locais que desexen programalos. Estas accións formativas, que se desenvolverán de xeito parello ao concurso, estarán impartidas pola produtora Illa Bufarda. O seu obxectivo é achegar o proceso creativo a calquera persoa que poida estar interesada e facer accesible o uso das redes sociais e da linguaxe audiovisual para a transmisión de saberes e opinións.
Youtubeir@s nace "coa vontade de conseguir que haxa máis vídeos en galego na Rede"
Tal e como se explica desde o propio proxecto, Youtubeir@s nace "coa vontade de conseguir que haxa máis vídeos en galego na Rede" e, como se indica no vídeo de presentación, conseguir que as pezas na lingua propia "reborden por fóra" a Internet. A iniciativa busca "incitar e facilitar que todas as persoas compartan as súas habilidades e criterios, que poidan ser de interese para outras persoas, a través dunha canle onde miles de millóns de persoas descobren, visualizan e comparten vídeos".
Como lembran, Youtube é a segunda rede social máis empregada, despois de Facebook, con máis de mil millóns de usuarias e usuarios.. "Toda unha xeración de youtubers, agora tamén de youtubeiras e youtubeiros!", destacan.
O acto de presentación estivo presidido pola vicerreitora de servizos Universitarios, Carmen Silva, tamén interviñeron a coordinadora de Youtubeir@s, Mónica Fernández Valencia; a concelleira de Cultura de Teo, María Pilar Pérez Faxil e o concelleiro de Normalización Lingüística de Pontevedra, Alberto Oubiña.
 https://youtu.be/A55UtUqP1xA

O 'cóctel' Lomce máis 'decretazo' marxina o galego a menos de 15% de presenza na ESO

CIG e A Mesa convocan unha concentración para o vindeiro 14 de decembro diante da Consellaría de Educación.

A Xunta recortou o investimento en cultura en 44%

O gasto, entre 2010 e 2014, foi de 22,6 euros por habitante, o 0,12% do PIB.

O investimento da Xunta en cultura entre o 2010 e 2014 caeu nun 44%, ficando en 22,6 euros por habitante, o que supón que apenas o 0,12% do PIB se destinou a este campo. Son dados do Anuario de estatísticas culturais que vén de publicar o Ministerio de Educación, Cultura e Deporte.
O gasto liquidado pola administración galega en cultura foi de 62,2 mllóns de euros en 2014, cifra moi inferior aos 111,1 millóns de 2010. Os 22,6 euros por habitante da Xunta en cultura fican moi por baixo dos que destina Euskadi (55,8 euros), Nafarroa (49,6), Estremadura (35,5) ou Catalunya (33,1 euros por habitante).

martes, 29 de novembro de 2016

Contratos- programa: o neoliberalismo asalta os centros educativos

A Consellería vén de publicar as bases para a convocatoria e selección dos contratos-programa para o curso 16/17 e, coma sempre sucede neste procedemento, resulta un despropósito.

Tal e coma denunciamos todos e cada un dos cursos, os prazos de presentación das solicitudes (remata o 14 de decembro) fan que no STEG nos preguntemos se o alumnado non ten dificultades ata pasadas as vacacións de nadal. Que mellora se pode dar nos centros educativos cando pasa a metade do curso tan só para que se presenten as solicitudes?

Novamente, o feito de que só poida acceder a estes plans de mellora o alumnado a partir de 3º de primaria fainos dubidar de se o alumnado menor non ten dificultades, ou non é importante dotar de medios para aquelas crianzas a quen lles custa aprender a ler, a escribir e a adquirir habilidades matemáticas básicas.

De novo, coma todos os cursos, indícase veladamente que os centros que queiran acceder a estes programas deberán "colaborar", é dicir, que sexa o propio profesorado do centro quen imparta estas horas de docencia extra.

Pero o que nos resulta máis preocupante é a linguaxe que utiliza esta convocatoria, que transpira discurso neoliberal e ese espírito emprendedor que a LOMCE quere meternos con calzador (" Lograr un clima de aula e de centro que favoreza o proceso de ensino e aprendizaxe."; "Apoiar a evolución e a integración do alumnado con maior capacidade e motivación para aprender"...) e sobre todo, a repetición ata a saciedade do termo "éxito escolar". Que entende a administración por "éxito"? Moito nos tememos que o seu éxito consiste tan só nos bos resultados académicos, e non en conseguir que o alumnado desenvolva todas as súas capacidades para formar unha cidadanía autónoma e crítica, que debería constituír o obxectivo do ensino público.

E xa, para rematar, no STEG estamos escandalizados de que a prioridade para a concesión destes programas sexa a participación nas reválidas, unha chantaxe inaudita para os centros educativos que non queiran someterse á disciplina neoliberal desta administración. Ou será que aquí nos queren meter pola porta de atrás ese aumento dos recursos para os centros que saquen mellores resultados nas reválidas?

No STEG seguimos opoñéndonos á convocatoria destes contratos-programa, xa que consideramos que deberían ser universais para todos os centros educativos que acreditasen estas necesidades, que non deberan aumentar o horario de traballo do profesorado e que en ningún caso deberan consistir na impartición de horas de clase a maiores para o alumnado que xa de por si ten dificultades.

Polo tanto, o STEG segue esixíndolle á Consellería que se quere aumentar o "éxito" do alumnado, o primeiro que debera facer é dotar aos centros dos recursos materiais e humanos que lles corresponden, sobre todo no referente ao profesorado de apoio, que reduza as ratios de alumnado para poder realizar unha mellor detección, diagnóstico e actuación temperá das dificultades do alumnado e que desvincule calquera dotación de recursos públicos aos resultados académicos ou das reválidas.

Un cento de estudantes compiten en Ferrol na final do concurso de robots

O certame Mecano leva a cinco institutos de Galicia a presentar os seus mellores autómatas.

Máis dun centenar de estudantes de cinco institutos de Galicia participarán o martes, 29 de novembro, ás 10:15 na aula magna da Facultade de Humanidades e Documentación na final do concurso de robots promovido polo Campus Industrial de Ferrol.
Os participantes realizaron vídeos coas súas propostas de robot que se poden ver en https://goo.gl/03kEZJ. A puntuación final terá en conta a votación destes vídeos en Facebook e a valoración do xurado que mañá verá as utilidades do robot e a súa orixinalidade.
Ata este momento, os vídeos foron visionados por 71.500 persoas.
Máis información:
http://mecanociferrol.es/concurso-mecano/

Educación recupera a Selectividade e rebaixa a avaliación final de Primaria

O ministerio cede tamén nos itinerarios da ESO para tentar achandar o camiño a un pacto de Estado.

As comunidades autónomas e o Ministerio de Educación acordaron volver onde empezaron. A estrutura da proba de acceso á Universidade será “practicamente idéntica” á Selectividade e seguirana deseñando os campus, como ata agora. Este cambio – o deseño desde as Universidades- é a última novidade sobre as reválidas, que o Goberno sacrificou en apenas catro meses para achandar o camiño na súa aposta por un pacto de Estado e cara a un cambio de lei educativa.
Na primeira conferencia sectorial do novo Goberno celebrada este luns deuse a puntilla final a un dos aspectos máis criticados da Lei Orgánica aLOMCE: as avaliacións externas en todas as etapas. No proxecto de real decreto lei que se presentou ás rexións engadiuse mesmo unha rebaixa do impacto dos exames de diagnóstico previstos en Primaria, en marcha desde fai dous cursos. O ministerio permite desde agora que estas probas, tamén moi contestadas desde a comunidade educativa e a oposición, sexan muestrales.
E elimínase outro dos puntos quentes da LOMCE. A lei prevé distintos itinerarios de 4º da Educación Secundaria Obrigatoria (ESO), que supoñen distintas vías distintas de saída aos alumnos de 15 anos: unha enfocada ao bacharelato de letras, outra ao de ciencias e outra á formación profesional. Co novo cambio, todos eses alumnos sairán cun mesmo título. E tamén obterán o título de ESO os alumnos da Formación Profesional Básica, que quedaban nun limbo.
O encontro entre os conselleiros e os representantes do Ministerio de Educación desenvolveuse con inusitada brevidade, en apenas hora e media. A maioría dos cambios de calado incluídos na sesión foran previamente pactados entre Educación e as comunidades do PSOE, que saíron do encontro cunha euforia pouco habitual. É un "éxito case sen precedentes", definiuno o conselleiro de Educación de Asturias, o socialista Genaro Alonso. O ministro Íñigo Méndez de Vigo considera esta reunión como “un primeiro paso para o pacto de Estado”. Só dúas comunidades autónomas, Cataluña e País Vasco, rexeitaron o proxecto do real decreto ao entender que invade as súas competencias.
Tras estes cambios, que se deben formalizar aínda no Consello de Ministros, as probas externas de 6  º de Primaria (para alumnos de 12 anos) e as de 4º da ESO serán muestrales, non as terán que facer todos os alumnos. Segundo un portavoz do ministerio, o acordo non afecta as probas externas de 3º de Primaria (9 anos), que seguirán sendo censales.
O curso pasado, ata oito rexións contrarias á avaliación de 6º de Primaria rexeitaron facer estes exames ou o aplicaron só a un grupo de estudantes. Educación apercibiulles por incumprir “” o contemplado na normativa. Agora, como “un xesto de boa vontade”, o ministro indicou que o seu departamento retirará os recursos e requirimentos que presentaron entón.
A proba final de Bacharelato, tras varios xiros, quedou finalmente como a Selectividade. Os alumnos que este ano estudan 2º de Bacharelato (17 e 18 anos) levan xa dous meses de curso sen ter notificación oficial de como serán as probas, que finalmente quedaron como as precedentes.
O Ministerio acordou coa conferencia de reitores, a CRUE, os últimos flocos desta proba, sobre a que debe aprobar unha orde con todos os detalles nos próximos días. Os alumnos examinaranse, como ocorría ata agora, de catro materias troncais e poderán elixir dúas específicas para subir nota (para pasar por exemplo de 10 a 14 para quen queira estudar carreiras moi demandadas como Medicina).
Poderase aprobar, tamén como ata agora, cun 4 se ao facer media co expediente académico obtense un aprobado. E descártase definitivamente que os alumnos teñan que examinarse de materias de cursos previos, como prevían algúns borradores. Respecto de pregúntalas tipo test que barallou o exministro José Ignacio Wert (que chegou a expor un exame de 350 preguntas desta modalidade) quedan a expensas de cada comunidade autónoma.
“Volvemos ao sistema antigo coas adaptacións necesarias da LOMCE”, definiu o conselleiro de Educación de Castela e León, Fernando Rey. Rey, independente nunha comunidade gobernada polo PP, fora un dos máis críticos coas reválidas. Tamén o de Cantabria, Ramón Ruiz (PSOE), satisfeito co encontro e as cesións do Ministerio de Educación, que definiu como “un éxito da comunidade educativa que non baixou a garda”.
Cataluña acudiu á reunión reclamando que se derrogue definitivamente a LOMCE, “unha lei ideolóxica e pedagógicamente nefasta”. A conselleira catalá, Meritxell Ruiz, pediu que ademais das reválidas déixese tamén sen efecto ata que haxa un pacto educativo a disposición adicional que establece que a Generalitat debe custear o curso aos alumnos que queiran estudar en castelán. Méndez de Vigo prometeulle tratalo a partir do 1 de decembro na primeira reunión para constituír a subcomisión para negociar o futuro pacto de Educación.

Valoración da folga do 24N

Erguer. Estudantes da Galiza valora moi positivamente o éxito acadado na folga estudantil deste xoves 24 de novembro, que tivo un 90% de seguimento nos centros de ensino medio e unha gran participación do estudantado nas dezasete mobilizacións conovacadas por Erguer en distintas cidades e vilas do país, nas que saíron á rúa preto de 4 000 estudantes.
A responsábel de organización de Erguer, Iria Figueroa, afirmaba que a loita contra a LOMCE non remataría con esta mobilización: “o ensino medio seguirá en loita até que consigamos a derrogación da LOMCE, non nos valen as mensaxes confusas que lanza Rajoy á sociedade dando a entender que non haberá máis reválidas, mentres lexisla en sentido contrario, marcando cando comezarán a ter valor académico. Non pararemos aquí e seguiremos en constante loita até que consigamos tumbar esta lei que atenta contra o ensino público galego. Conseguimos importantes avances a través da mobilización e da autoorganización do estudantado e cremos que seguir nesta liña será o que nos leve a acadar a definitiva derrogación da LOMCE, para así comezar a camiñar cara a construción dun ensino público deseñado por e para o noso país, no que a comunidade educativa galega teña voz”.

O gasto das familias galegas en seguros creceu un 2,4% en 2015

O gasto das familias galegas en seguros creceu un 2,4 por cento 2015 con respecto ao ano anterior, fronte ao de descenso medio do -1,1 por cento experimentado a nivel nacional, segundo os indicadores 'Habits Big Data de AIS Group, que inclúen o gasto en seguros de fogar, saúde, automóbil e decesos e non de vida.

O gasto das familias galegas en seguros creceu un 2,4 por cento 2015 con respecto ao ano anterior, fronte ao de descenso medio do -1,1 por cento experimentado a nivel nacional, segundo os indicadores 'Habits Big Data de AIS Group, que inclúen o gasto en seguros de fogar, saúde, automóbil e decesos e non de vida.
Desta forma, o presuposto medio das familias de Galicia para o pagamento das súas pólizas pasou de 989,30 euros en 2014 a 1.013,13 euros en 2015.
Os españois destinan algo máis de 1.000 euros anuais por familia a asegurar os seus bens. Tendo en conta o total da poboación, deses 1.000 euros, o 45 por cento vai a pólizas de vehículos, o 21 por cento vai a seguros de saúde, o 20 por cento a fogar, e o 14 por cento a decesos.
Estas porcentaxes resultan tendo en conta o total da poboación española. Non obstante como non todas as familias teñen contratadas todas as pólizas a distribución difire segundo o perfil de cada fogar, informa AIS Group en nota de prensa.
É por exemplo, o caso que se dá cos seguros de saúde, pois só o 26,6 por cento dos fogares españois ten contratada polo menos unha destas pólizas. O gasto medio para estas familias neste tipo de seguros situouse nuns 755 euros anuais en 2015 (último dato dispoñible), o que supón o 45 por cento da súa inversión en seguros.
DATOS POR COMUNIDADES AUTÓNOMAS
Xeograficamente, os que máis pagan polos seus seguros son os madrileños, que de media destinan uns 1.330 euros ao ano. Séguenos os cataláns, cun gasto medio por fogar de 1.185 euros, os vascos que alcanzan os 1.135 euros e os baleares con 1.120 euros ao ano. Tamén por enriba dos 1.000 euros están os cántabros (1.030 euros) e os galegos (1.015 euros).
No outro extremo atópanse os extremeños, o gasto medio dos cales en seguros é o máis baixo de toda España, con 801,50 euros. Tras eles están os aragoneses (825 euros) e os canarios (835 euros).
Non obstante, isto non sempre foi así. Se se compara o gasto medio en seguros en 2015 co do ano anterior, obsérvase como nas comunidades de Aragón, Baleares e Extremadura se produciron "notables caídas" no presuposto medio das familias para o pagamento das súas pólizas. Aragón é o caso máis evidente, pois a redución foi do 12,5 por cento, o que supón un descenso no gasto medio de case 120 euros por familia.
Tamén se produciron subidas, pero dun calibre moi inferior. Así, en Cantabria, a comunidade os fogares da cal máis viron incrementarse o seu gasto en seguros, a cifra media pasou de 980 euros a 1.030 euros. É dicir, un aumento na partida dun 4,7 por cento.

A CIG-Ensino presenta unha emenda á totalidade no Consejo Escolar do Estado para solicitar a retirada do proxecto que regula as reválidas

A CIG-Ensino reafirma a necesidade de paralizar e derrogar a LOMCE e con ela as reválidas
Mañá, día 29 de novembro, ás 10 horas, está prevista a reunión da Permanente do “Consejo Escolar del Estado” co obxecto de emitir por vía de urxencia o ditame sobre o proxecto de orde Ministerial pola que se determinan as características, o deseño e o contido das probas das avaliacións finais de ESO e do bacharelato para o curso 2016/2017, as datas máximas para realizar as avaliacións e resolver os procedementos de revisión das cualificación obtidas e os cuestionarios de contexto.
A CIG-Ensino presentará unha emenda á totalidade na que solicita a retirada de dita orde e se reafirma “na necesidade de derrogar, posteriormente, a LOMCE e con ela as reválidas, no convencemento de que é unha lei lesiva para a ensinanza pública porque aumenta a privatización e mercantilización da educación, promove a segregación do alumnado, reforza a confesionalidade, desterra a igualdade de oportunidades, elimina a xestión democrática dos centros e impide o dereito universal á educación. A isto hai que sumarlle o despropósito e o atropelo da súa implementación que desautoriza o traballo do profesorado e desconsidera ao alumnado”.
A CIG-Ensino reafírmase tamén en que as reválidas responden exclusivamente a unha concepción clasista, son unha aberración desde o punto de vista pedagóxico, centralizan e uniformizan máis aínda o sistema educativo desprezan a avaliación continúa, desconfían do traballo do profesorado, crean un ranking de centros, promoven un sistema educativo competitivo e abandonan ao alumnado con necesidades específicas de apoio educativo

O ensino do portugés, en todos os centros galegos

Colabora coa CIG-Ensino e a Associação de Docentes de Português na Galiza na introdución do ensino do portugués no teu centro.

Actualmente, o portugués é ofertado para o seu estudo en 60 centros públicos da Galiza.. Moito pouco, tendo en conta que hai 341 centros públicos e máis de 130.000 alumnos e alumnas de ESO e Bacharelato no ensino público. Todas e todos os galegos deberiamos ter uns mínimos coñecementos desta lingua, dada a nosa orixe cultural e lingüística común e a necesidade de coñecemento mutuo cara un futuro que ten que aproximarnos máis, para alén das relacións económicas.

luns, 28 de novembro de 2016

A presenza da Rede nos nosos fogares con nenos e estudantes é do 90%

O Observatorio da Sociedade da Información de Galicia (o observatorio OSIMGA, dependente da axencia AMTEGA) publicou un novo informe no que se confirma, unha vez máis, a capacidade da xente nova para normalizar o uso das novas tecnoloxías nos seus ámbitos familiares. Segundo se fai saber no estudo A mocidade e as TIC, a conexión a Internet nos fogares da nosa terra onde hai nenos e estudantes é do 90%. Isto que significa? Pois, sobre todo, que as novas xeracións constitúen unha das grandes canles polas que entramos na Sociedade do Coñecemento: a nosa particular academia tecnolóxica diaria.
Nesta liña, no informe apúntase a que a convivencia con nenos e xente nova dispara a dispoñibilidade de ordenador e ten unha influencia positiva na contratación de Internet. De feito, saliéntase que “a presenza de nenos en idade escolar no fogar incrementa a dispoñibilidade de Internet en 22,6 puntos porcentuais respecto dos fogares onde non conviven con nenos”.
O estudo, asemade, destaca que o uso de ordenador nos últimos tres meses entre os mozos galegos acada ao 91,4% da mocidade galega e supera en 24,5 puntos porcentuais a media autonómica. Por outra banda, a convivencia con nenos en idade escolar tamén fomenta o emprego de computadora (80,5%), superando en 13,6 puntos á media xeral e en 18,5 puntos porcentuais aos fogares onde non conviven nenos.
Por outra banda, o uso de Internet entre os mozos con idades comprendidas entre os 16 e 34 anos é “practicamente universal”, sinálase, engadindo que neste punto dáse unha taxa do 96%. Nun plano máis concreto, o comercio electrónico acada neste treito de idade unha presenza do 45%, cun incremento de 10,6 puntos porcentuais no último ano.
Respecto dos motivos para non contarmos con Internet no noso ámbito familiar, o informe sinala que o principal argumento son “os altos custos, tanto de conexión (57,5%), como dos equipos (49%)”. Nos fogares sen presenza de nenos, o principal motivo para non contratar Internet é “a percepción de que non lles resulta útil nin interesante (68,7%)”. No caso de que no fogar residan mozos estudantes maiores de 16 anos, o motivo principal é que dispoñen de conexión noutro lugar (60,3%), seguido dos altos custos de conexión (51,3%).

A cultura galega recorda ao escritor galego Xosé Neira Vilas no primeiro aniversario da súa morte

O seu libro 'Memorias dun neno labrego' é a obra máis vendida e traducida da literatura galega

Este domingo cúmprese un ano da morte do escritor galego Xosé Neira Vilas, quen faleceu o 27 de novembro de 2015 aos 87 anos na súa casa natal de Gres, en Vila de Cruces (Pontevedra). Así, un ano despois do seu falecemento, dende o mundo da cultura galega recordan o seu legado: "Segue sendo un dos autores de referencia na literatura galega contemporánea", subliñou o director xeral da editorial Galaxia, Víctor Freixanes, en declaracións a Europa Press.
Este escritor e xornalista tamén destacou de Neira Vilas que "ten un público moi fiel e moi querido, abrigo no ámbito dos primeiros lectores". E é que sostén que estes descobren a literatura galega a través da súa obra 'Memorias dun neno labrego'.
En concreto, Freixanes realizou estas declaracións o mesmo día no que o secretario xeral de Política Lingüística, Valentín García, participa no acto conmemorativo do primeiro aniversario da morte do tamén autor de 'Cartas a Lelo'.
'Memorias dun neno labrego' non é só a obra máis coñecida do escritor crucés, senón que tamén é a máis vendida e traducida da literatura galega, ademais de ser considerada a peza inaugural de creación infantil e xuvenil en lingua.
A prolífica obra de Neira Vilas céntrase na emigración e no rural, dous aspectos moi presentes na súa vida. En 1949, o escritor emigrou, como tantos outros, da Galicia rural a Arxentina, onde estudou Periodismo e comezou a relacionarse con intelectuais galegos como Luís Seoane, Rafael Dieste ou Branco Amor.
En 1961, ano de publicación do seu 'best seller', fundou xunto á súa esposa, a tamén escritora Anisia Miranda, a editorial Follas Novas. Ese mesmo ano marchou a Cuba, de onde non volvería ata 1992, cando se asentou de novo na súa parroquia natal, Gres, dende onde dirixiu a Fundación Xosé Neira Vilas.
Neira Vilas foi membro das Real Academia Galega e doutor honoris causa polas Universidades de A Coruña e A Habana. Recibiu numerosas condecoracións como Premio da Crítica Española e premio da Crítica Galega, así como as medallas Castelao, Pedrón de Honra e Celanova Casa dous Poetas.
'QUIQUE NA ALDEA'
O pasado 25 de novembro, como primeiro acto de homenaxe ao defunto escritor galego, presentouse unha obra póstuma de Neira Vilas nun acto ao que asistiu o presidente da Xunta, Alberto Núñez Feijóo.
'Quique na aldea' é o título deste conto, o protagonista da cal é distinto ao coñecido Balbino de 'Memorias dun neno labrego'. En concreto, este narra a historia dun neno que descobre a aldea nunhas vacacións cos seus avós.
"Hai xente que non tivo a sorte de nacer no rural, como Quique, e é moi bo que a xente da cidade veña a coñecelo", apuntou o presidente galego, que recordou como Neira Vilas "nunca esqueceu a súa aldea".

O 25 de novembro desde unha perspectiva didáctica

Falemos en presente. A violencia é un feito aínda hoxe. Despois de anos de denuncia, despois de ex- por a necesidade de concienciármonos, despois de denunciar cada asesinato, de modi car a lei, de ten- tar educar... a violencia segue presente, en todas as súas formas: física, psicolóxica, económica, social... Tentar explicar mesmo os pequenos mecanismos que son a base da pirámide sobre a que se ergue a violencia segue a producir incomodidade, mais é absolutamente necesario para erradicar esta lacra social.
http://www.cig-ensino.gal/descargas/CIG%20INFORMA%2025%20de%20novembro_0.pdf

O persoal investigador público reduciuse un 20% en Galicia dende 2009

Malos tempos para a ciencia. Ou, cando menos, para traballar no ámbito científico. Os datos oficiais sobre o investimento en I+D+i en Galicia e a súa tradución na creación e estabilización de emprego volven bater, como vén sucedendo nos últimos anos, cos prognósticos de cambio de modelo produtivo ou cos discursos a respecto de virar a economía cara ao coñecemento e a innovación. O INE vén de facer públicos os datos máis recentes da súa estatística sobre a actividade da investigación científica e desenvolvemento tecnolóxico e, no caso galego, o resultado ratifica que a investigación pública foi fortemente prexudicada durante a crise económica, cunha perda de persoal de case o 20% que contrasta co incremento do 7% no sector privado.
No que é considerado primeiro ano completo da actual crise, o 2009 -adóitase sinalar como punto de inicio a caída de Lehman Brothers, no verán de 2008-, o persoal investigador que desenvolvía a súa actividade en Galicia estaba composto por 6.079 homes e mulleres, dos que 4.494 se encadraban no sector público, isto é, as universidades e mais a Administración. O restante persoal científico traballaba para empresas e entidades privadas, un plantel de 1.585 persoas.
O cadro público de persoal investigador reduciuse en 823 persoas, mentres que o privado sumou 112
Tras media década de dificultades económicas e sucesivas tesoiradas nos orzamentos públicos de I+D+i o cadro de persoal investigador público reduciuse en 823 efectivos. Nas universidades o plantel reduciuse en algo máis de 600 persoas, unha perda de case o 17%, e na Administración a destrución de postos científicos atinxiu a case unha cuarta parte das 895 persoas que realizaban estes traballos no ano 2009. Mentres, no sector privado a situación foi a inversa: os postos científicos son agora 112 máis que no inicio da crise, ata chegar a 1.697. No entanto, como é obvio, a suba privada non compensa, nin de lonxe, a redución pública.

Neste contexto, se o foco é ampliado cara a todas as persoas que traballan en labores de I+D e non só ao persoal investigador o sector público tampouco sae ben parado coa súa evolución nos últimos anos. Así, entre 2009 e 2015 o cadro de persoal de I+D reduciuse en Galicia en 969 efectivos entre as Administracións públicas e as universidades, mentres que nas empresas medrou levemente, en 30. Con todo, malia ás reducións quen traballan en I+D para o sector público seguen sendo máis persoas que quen o fan para o privado: 5.605 fronte a 3.427.
As empresas privadas invisten agora un 80% máis en I+D que antes da crise e o sector público, un 6,4% menos
Esta redución de persoal forma parte dun contexto no que, como en moitos outros eidos, houbo tamén unha contracción orzamentaria. Sempre segundo o INE no ano 2015 o investimento público en Galicia en actividades de I+D foi de 272,8 millóns de euros, a mairo parte -máis de 195-, procedentes das universidades. Este montante supón unha redución próxima ao 6,4% a respecto do ano 2009. Mentres, no ámbito privado a evolución foi tamén a contraria: o investimento en I+D era en 2009 de algo máis de 230 millóns de euros e en 2015 superou os 420 millóns, un incremento de máis do 80%.

venres, 25 de novembro de 2016

Educación ratifica cos reitores unha Selectividade “similar” á anterior

Só contará a nota de catro materias, non hai materias de 1º de Bacharelato e está en mans das Comunidades pregúntalas test

O ministro de Educación Íñigo Méndez de Vigo e Segundo Píriz, presidente da conferencia de reitores (CRUE), ratificaron na mañá deste xoves un acordo para a nova Selectividade que entra en vigor en xuño de 2017. Finalmente, a proba, que non será unha reválida que superar para obter o título de bacharel como se planeou nun inicio, terá unhas características moi parecidas ás anteriores. O ministerio cualifícaa de "similar". E, máis similares aínda, se as comunidades —responsables do contido das mesmas— non aplican pregúntalas tipo test que poderían valer ata un 50% da nota final dun exame.
"Con estes cambios o ministerio fixou unha estrutura similar ás antigas Probas de Acceso á Universidade (PAU), facilitando aos estudantes a súa realización e a súa preparación, reducindo a incerteza á que se teñen que enfrontar os mozos e mantendo o distrito único", manifestou Educación nun comunicado. A prensa non foi convocada porque se trataba da "ratificación" das "conversacións que existen desde xuño", sinala un portavoz ministerial.
O venres pasado desvelouse que os alumnos non terán que presentarse a ningunha materia cursada en 1º de Bacharelato. Iso supón que queda fóra o exame obrigatorio da Filosofía, unha troncal común a todos os estudantes, e ata sete materias optativas se así o elexía o alumno.
Non vai facer falta un 5 na proba de Selectividade, como se expuxo nalgúns borradores, para facer media co expediente académico e aprobar. Bastará, como ata agora, con alcanzar o 4. "Con estes cambios o ministerio mostrou sensibilidade ás distintas peticións que produciran desde a propia CRUE-Universidades Españolas e as comunidades autónomas", prosegue a nota. Ata as rexións gobernadas polo Partido Popular mostraron o seu rexeitamento aos plans de Selectividade.
Se o bacharel non necesita unha nota alta para entrar no grao desexado, bástalle con presentarse a catro probas que contasen na súa nota e outras dúas que só servirán para facer un diagnóstico do nivel dos alumnos pero que non farán media. Terán que presentarse a tres troncais comúns a todos (Historia de España, Lingua e Literatura castelá II e Primeira Lingua Estranxeira) e unha troncal da súa especialidade (Ciencias, Humanidades e Ciencias Sociais e Artes).
Lentamente o ministro foi dando marcha atrás a todas as medidas que pensaba poñer en marcha o seu antecesor, José Ignacio Wert. Non haberá 350 preguntas test, senón exames convencionais coa opción de incluír algunhas preguntas con ese modelo. Falta por saber se o 40% da nota de lingua estranxeira depende da expresión oral. Ata agora o exame foi escrito e foise atrasando a súa implantación debido á complexidade de medios técnicos e humanos que esixe. Un portavoz de Educación afirma que haberá que "esperar á orde ministerial" para ver como queda.

Educando contra as violencias machistas dende os centros de ensino: O exemplo do IES de Arzúa

Son moitos os centros de ensino de todo o país que nesta semana organizan actividades ao redor do Día Internacional da Eliminación da Violencia contra a Muller, que se celebra este venres. O IES de Arzúa é un bo exemplo. Este venres será a xornada central de moitas destas actividades, pois levarase a cabo unha concentración na que se lerá un manifesto e, ademais, se entregarán os premioso do certame literario feminista que se convocou hai unhas semanas (no que, por certo, a gañadora foi Lucía Budiño Carril de 4º ESO co seu texto 'Estamos fartas').
Porén, xa dende a semana pasada as aulas e corredores do centro amosan un bo número de elementos de reflexión e denuncia ao redor das violencias machistas, con cartaces, unha selección de música a cargo de cantantes e grupos de mulleres e con perspectiva de xénero e unha selección de libros e filmes na biblioteca escolar.
O programa Suprime o control, impulsado pola Deputación da Coruña, naceu co obxectivo de contribuír á violencia de xénero desde o ámbito educativo
Outra das actividades máis interesantes das realizadas no centro tamén funciona de xeito independente con respecto aos actos deste venres. Ao longo de todo o curso, os alumnos e alumnas de 3º e 4º da ESO participaron nos obradoiros de igualdade Suprime o controlimpulsados pola Deputación da Coruña. Este programa naceu co obxectivo de contribuír á violencia de xénero desde o ámbito educativo e ofrece ferramentas coas que traballar para a construción da igualdade con especial atención á violencia machista na adolescencia e a súa reprodución na actualidade por medio das aplicacións móbiles ou as redes sociais. Os obradoiros de Suprime o control, xa en marcha en centros das comarcas de Arzúa, Bergantiños, Ordes, Santiago e o Sar desenvolverase ao longo deste primeiro curso académico en 14 centros educativos e terá continuidade nos cursos 2017-2018 e 2018-2019. Xa no 8 de marzo o IES de Arzúa levara a cabo un proxecto de elaboración de videopoemas no marco da iniciativa Donas de si, da Secretaría Xeral de Igualdade.
"Poden chegar a conclusión lóxicas ás que os adultos moitas veces non chegan. Pero a práctica é máis complicada e require dun traballo máis a fondo e máis integral"
Maca Rocamonde, vicedirectora do centro e coordinadora da meirande parte das actividades, valora o efecto que teñen no alumnado, nunhas idades nas que é moi importante traballar con eles e elas para previr a repetición de actitudes negativas, de agresión, acoso ou control cara ás mulleres. "Teño a percepción de que se dá unha certa disociación entre a teoría e a práctica", destaca. Explica que "chegan moitas veces cunha certa mochila de prexuízos, pero a esas idades son moito máis permeables: no momento en que ti lles descobres unha realidade en 1º e 2º da ESO á sorpresa inicial séguelle un proceso de reflexión e poden chegar a conclusión lóxicas ás que os adultos moitas veces non chegan". "Pero a práctica é máis complicada e require dun traballo máis a fondo e máis integral. Porén, creo que pouco a pouco vanse modificando certas actitudes", destaca.
A docente lamenta que non haxa máis tempo e espazos para traballar este temas co alumnado: "Debería ser máis integral, relacionado coa incorporación dunha perspectiva de xénero en diferentes áreas. Moitas veces, fóra das datas sinaladas, non hai ferramentas nin espazos para traballar estas cuestións, e todo depende da vontade e do esforzo dalgúns mestres determinados". Con todo, salienta o valor de obradoiros de máis longo percorrido, como Obradoiros coma Suprime o control, que "permiten unha evolución e facer un seguimento".

Actividades no IES Félix Muriel de Rianxo

"Moitas veces, fóra das datas sinaladas, non hai ferramentas nin espazos para traballar estas cuestións, e todo depende da vontade e do esforzo dalgúns mestres determinados"
De cara a este 25 de novembro, o alumnado de 1º de bacharelato do IES Félix Muriel de Rianxo estivo a realizar durante toda esta semana fóra do horario lectivo diversas tarefas, como a elaboración dun manifesto e a decoración das paredes do instituto con poemas contra o machismo e noticias sobre a violencia de xénero. Un obradoiro organizado polo concello e a lectura o propio día 25 do manifesto e dalgúns textos completarán a programación.
 

25N: 'Loita feminista contra as violencias machistas'

A Plataforma Feminista Galega convoca manifestacións, concentracións e diferentes actos en varias cidades e vilas de Galiza. CIG manifestarase ante a sede da Xunta

O ensino galego, mais unha vez, dá un non masivo á Lomce e as reválidas

Cifran nun 90% o seguimento da greve convocada por Erguer, Anega e Acción Universitaria no ensino non universitario. Miles de persoas tomaron parte nas manifestacións que decorreron nas cidades do país. Pola tarde, hai concentracións en cidades e vilas.

 https://youtu.be/SrIQUk6C7vQ

O 90% do alumnado de ESO e Bacharelato baleira as aulas en Galiza en rexeitamento da LOMCE e as reválidas

En moitos centros a folga alcanzou o 100%, segundo a Plataforma Galega en Defensa do Ensino Público

“Polos datos que temos, o 90% do alumnado secundou hoxe en Galiza a folga convocada en ensino medio, ESO e Bacharelato, e houbo numerosos centros nos que a participación foi do 100%”. Así o declaraba ao comezo da manifestación de Compostela o portavoz da Plataforma Galega en Defensa do Ensino Público e secretario nacional de CIG-Ensino, Anxo Louzao, quen considerou que “esta é a mostra máis palpable do enorme rexeitamento que suscitan a LOMCE e as reválidas no noso país”.
Diante destas cifras, Louzao manifestou que “agardamos que, por unha vez, o goberno central e o goberno da Xunta de Galiza teñan en conta este clamor unánime”. Xunto a isto reiterou a denuncia da PGDEP polo “engano” e a “fraude” do goberno por difundir a información de que as reválidas xa son pasado mentres se actúa en sentido contrario, na medida en que se pretende lexislar en sentido contrario”.
A este respecto lembrou que as reválidas van ter valor académico, tal e como se recolle no Decreto Lei que ten preparado o goberno e advertiu que “o PP pretende que quede en nada a resolución do Parlamento español que insta ao goberno a derrogar a LOMCE”.
O portavoz da PGDEP considerou que “se hai un mínimo de sensibilidade, o goberno ten que escoitar á sociedade galega que repetidamente vén amosando o seu total rexeitamento a estas reválidas e a esta LOMCE que poñen en cuestión o sistema educativo, que poñen en perigo o dereito á educación pública, afondan na confesionalidade, desbotan a xestión democrática e recentralizan aínda máis o sistema educativo”.
Ademais asegurou que a Plataforma continuará loitando pola total derrogación desta lei e fixo un chamamento a participar nas concentracións convocadas para as 19:00 horas de hoxe (agás en Vigo, onde está prevista para as 18:00h) en Cee, Vilagarcía e O Carballiño.

Manifestacións por toda a xeografía galega

A PGDEP participou nas manifestacións que se sucederon por toda a xeografía galega. Mobilizacións que se desenvolveron baixo unha intensa chuvia en todas as cidades, mais tamén en Melide, Ribeira e Ponteareas. Noutras vilas, como Boiro, O Barco, Caldas, Cangas ou Vilagarcía, os actos de protestas desenvolvéronse como concentracións.

xoves, 24 de novembro de 2016

Os e as trabalhadoras galegas perdêrom 8 pontos de poder aquisitivo durante a crise

Os traballadores e traballadoras galegas perderon máis de oito puntos de poder adquisitivo entre 2008 e 2014, nos peores anos da crise. Nese tempo, mentres os seus salarios permaneceron estancados, os prezos creceron un 8,3%.
Os soldos dos galegos e galegas situábanse en 2014 no mesmo nivel que en 2008, segundo o Índice de Prezos do Traballo (IPT) publicado este venres por vez primeira polo INE. Os lixeiros ascensos de 2009 (+1,5%) e 2010 (+0,3%) foron contrapesados polos descensos de 2011 (-1,7%) e 2013 (-0,9%). En 2014 os soldos volveron medrar un pouco (+0,8%).
Mentres, o IPC galego experimentou subas moi por riba dos salarios en 2010, 2011, 2012 e 2013, sendo o 2009 e o 2014 os únicos anos nos que a evolución dos soldos excedeu á da inflación.
No conxunto de España a perda de poder adquisitivo foi mesmo máis importante, pois mentres que a evolución do IPC foi semellante á galega, os salarios non só non creceron, senón que mesmo descenderon lixeiramente entre 2008 e 2014. O INE ofrece datos desagregados por sexo, sector, idade, antigüidade ou tipo de contato para os globais estatais.

A Mesa pola Normalización Lingüística apoia ás concentracións de mañá en rexeitamento á LOMCE

A combinación explosiva entre o Decreto de “plurilingüísmo” e a LOMCE reduce aínda máis a presenza do galego nas aulas.

A Mesa pola Normalización Lingüística apoia a folga no ensino e as concentracións que terán lugar mañá contra a LOMCE e a alerta de que a aplicación desta reforma supón unha redución aínda maior da presenza do galego nas aulas, tal e como vén de denunciar o sindicato CIG-Ensino tras realizar un estudo da carga lectiva que terá cada unha das materias coa aplicación da LOMCE.
Segundo este estudo o alumnado da ESO terá 31 horas de clases en español fronte a 18 horas en galego se cursa ensinanzas aplicadas e 21 se cursa ensinanzas académicas.
Estas modificacións supoñen unha discriminación da nosa lingua respecto ás reducións e limitacións xa contempladas no decreto 79/2010 onde se vetaba o uso do galego en matemáticas, física e química e tecnoloxía.
Para A Mesa pola Normalización Lingüística, isto agrava a situación xa creada polo goberno da PP na Xunta de Galiza tras a a aprobación unilateral do Decreto 79/2010 contra o galego. Neste sentido, o presidente da Mesa, Marcos Maceira, advertíu de “que se realmente hai vontade de actuar a favor do galego e aplicar os acordos tomados por unanimidade a favor da lingua propia de Galiza, débese comezar polo máis evidente” que, segundo sinalou, é que a “lexislación educativa desde 2009, vulnera todos os acordos anteriores polo que debe ser modificada”. “A combinación da LOMCE e o Decretazo contra o galego é unha fórmula explosiva contra o galego”.
Neste sentido, A Mesa apoia a folga convocada polo estudantado e a participar nas concentracións convocadas pola Plataforma Galega en Defensa do Ensino Público nas sete cidades e en Cee, Vilagarcía e Carballo, en rexeitamento ás reválidas e á LOMCE.

A Plataforma Galega en Defensa do Ensino celebrará o xoves diversas mobilizacións nas bisbarras de Vigo e A Coruña

A Plataforma Galega en Defensa do Ensino Público protagoniza unha campaña para chamar á participación nas diversas protestas que se celebrarán este xoves en toda Galicia en contra da Lomce e do sistema de 'reválidas', en apoio da folga de alumnos convocada no ensino medio e universitario Representantes da CIG-Ensino, Erguer, do BNG e da Federación Olívica de Asociacións de Nais e Pais de Alumnos de Vigo e Bisbarra (Foanpas) detallaron en rolda de prensa que haberá dúas novas manifestacións e outras dúas concentracións na bisbarra viguesa, concretamente nas localidades de Vigo, Ponteareas, Cangas e Moaña, para esixir "a total derrogación da Lomce e as reválidas".

A Plataforma Galega en Defensa do Ensino Público protagoniza unha campaña para chamar á participación nas diversas protestas que se celebrarán este xoves en toda Galicia en contra da Lomce e do sistema de 'reválidas', en apoio da folga de alumnos convocada no ensino medio e universitario
Representantes da CIG-Ensino, Erguer, do BNG e da Federación Olívica de Asociacións de Nais e Pais de Alumnos de Vigo e Bisbarra (Foanpas) detallaron en rolda de prensa que haberá dúas novas manifestacións e outras dúas concentracións na bisbarra viguesa, concretamente nas localidades de Vigo, Ponteareas, Cangas e Moaña, para esixir "a total derrogación da Lomce e as reválidas".
Estas mobilizacións supoñen unha continuación respecto ás anteriores convocadas pola plataforma, xa que, "non valen os anuncios dos últimos días" por parte do Goberno, senón que o que esixen é "a total derrogación" da Lomce, por ser unha lei que consideran "clasista, elitista, mercantilista e españolizadora".
En concreto, o próximo 24 de novembro convocaron para as 12,00 horas, unha manifestación con saída dende Praza América en Vigo, e outra con saída dende a baixada os institutos en Ponteareas.
Á mesma hora, haberá concentracións en Cangas e Moaña, especificamente no IES María Soliño e no IES As Barxas, respectivamente.
Na Coruña, o voceiro da Plataforma na bisbarra da Coruña e responsable de CIG-Ensino, Suso Bermello, sinalou en rolda de prensa que a "marcha atrás" do PP respecto aos efectos académicos das 'reválidas' "responde á presión social", animando a continuar ata lograr a "a derrogación" da Lomce.
Sobre as mobilizacións, explicou que na cidade herculina se celebrará unha manifestación de estudantes que sairá ás 12,00 horas dende a Praza dá Palloza, e unha concentración ás 19,00 horas ante o IES Eusebio dá Garda.
Á mesma hora convocáronse concentracións en Ferrol, e ás 19.30 horas en Carballo e Cee. Estas protestas repetiranse nas principais cidades galegas.

“¿En castellano también vale?”

Son miles os docentes que imparten clase en galego e lle escoitaron preguntar isto a máis dun alumno durante unha proba escrita. Para ese alumno non é obvio que unha pregunta formulada en galego se contesta en galego; de feito, consciente da posibilidade que ten de escoller entre dúas linguas, verbaliza a súa opción por unha delas en detrimento da proposta polo profesor. Para el, a escolla é por completo aproblemática: nada hai no seu mapa intelectual e emocional que lle cree o máis mínimo conflito. Destápase así como o vehículo perfecto do proceso ideolóxico de substitución lingüística que a nosa sociedade, co inestimábel impulso das institucións e dos medios de comunicación mainstream, leva a cabo dun xeito sistemático en nome do bilingüismo, un dos máis demoledores conceptos fetiche da corrección política patria.
Case catro décadas de réxime constitucional democrático non foron suficientes para que en Galiza poidamos falar da normalización do uso da nosa lingua e para que en España se tempere o nacionalismo lingüístico cuxa cerna cazurra, agresiva e separadora resulta tan anacrónica nun contexto plurinacional como o noso. Os españois, empezando pola maior parte das súas elites políticas, non aprenderon a convivir dun xeito incluínte coas súas distintas culturas nacionais. E nada indica que tal cousa vaia suceder a medio prazo, dado que nin sequera repararon aínda, por exemplo, no asombroso que resulta que lles neguen aos seus concidadáns cataláns a condición nacional que levan proclamando no seu parlamento desde finais dos anos oitenta do século XX.
Os galegos están desde hai tempo divididos grosso modo entre os que só usan o castelán, os bilingües diglósicos e un reduto de galegofalantes moi concienciados que soportan con estoicismo a batería de improperios (imposición, sectarismo!) que lles ten reservados o nacionalismo español.
Cada un sabe perfectamente en que lugar do campo lingüístico decidiu situarse, de maneira que cabe dubidar seriamente de que haxa unha maioría interesada en consensuarmos unha nova política lingüística e en asumirmos os custos persoais que tería a plena restauración social do idioma.
Isto, ben mirado, parécese moito ao retrato dunha sociedade que xa hai tempo que renunciou a un ben público tan significativo como é a lingua de seu. É un fenómeno colectivo lento e pesado, que vai amosando as súas consecuencias aos poucos. Por momentos mesmo parece que non pasa nada, que unha cultura pode seguir en pé malia a progresiva desaparición do seu elemento nuclear. Até que un día abrimos un xornal da aínda chamada prensa nacional e nos preguntamos onde estarán as localidades de Guinzo de Limia, Otero del Rey ou Pollo; ou até que se nos informa de que a edición de libros en galego diminuíu dramaticamente nos últimos anos; ou até que nos atopamos coa inaudita resistencia da Axencia Tributaria a utilizar o galego; ou até que un operador de telecomunicacións estabelece que só atende os seus clientes en español. Ou simplemente até que un alumno pregunta, todo pancho: “¿En castellano también vale?”.

Laureano Araujo

Xornadas de Anpas Galegas no rural: “Galiza é o rural, mesmo as cidades son o rural”

A Confederación de Anpas Galegas levou a cabo a “I Xornada de Anpas Galegas no rural”, un espazo para o debate e reflexión sobre a educación no rural galego. País, colaboración, cultura, identidade ou participación son as palabras coas que se definen nesta primeira xornada

mércores, 23 de novembro de 2016

Obradoiros nos centros educativos para previr a violencia de xénero

Será unha das diversas actividades que organizan algúns concellos, como o de Monforte, durante esta semana para conmemorar o Día Internacional para a Eliminación da Violencia de Xénero.

Unha das actividades programadas, a través do Centro de Información á Muller (CIM), é un obradoiro dirixido ós alumnos de 6º de primaria e 4º de ESO, 'O rosco. Paso palabro', co que se pretende previr a violencia machista dende a adolescencia.
"O obxectivo é sensibilizar ós rapaces, queremos facerlles ver cando unha relación de parella está sendo sa ou non. A idea é que aprendan a quererse tal e como son, que non se deixen levar polos estereotipos de xénero e que aumenten a súa autoestima”, explicou a concelleira de Cultura, Marina Doutón.
A actividade dirixida ós escolares consiste en traballar os mitos do amor mediante o uso do rosco de pasapalabra: “o que se fai é dividir a clase en grupos mixtos e traballar coas definicións das diferentes palabras, que van estar relacionadas co amor romántico. Os rapaces terán que pensar no significado delas para responder a palabra correcta. Será seguindo a idea do programa televisivo que todos coñecemos.
Logo, a idea é preguntarlles se saben o que teñen en común”, indicou a concelleira de Cultura. Unha técnica e un axente de Igualdade son os encargados de impartir este obradoiro. Marina Doutón engadiu que “dende o Concello pensamos que esta é unha idea moi interesante para traballar cos escolares. Os datos reflicten que a violencia de xénero na adolescencia está en aumento e cada vez en idades máis temperás, por iso, consideramos que iniciativas coma esta poden axudar a atallar o problema”.
Outras actividades para rexeitar a violencia
O Concello de Monforte ten previstas outras actividades para conmemorar o Día Contra a Violencia de Xénero como colocar un lazo branco na Torre da Homenaxe, instalar unha mesa cun libro de sinaturas do 21 ó 30 de novembro ou ler un manifesto e reparto de lazos para simbolizar o rexeitamento á violencia de xénero. Tamén haberá unha sesión formativa sobre a implicación dos menores vítimas da violencia de xénero nos procesos xudiciais. Será na Sala de Actividades do Centro Cívico Social o xoves, 24 de novembro, de 12 a 15 horas. Estará a cargo da responsable de coordinación da Fundación Meniños de Ourense, Yudit González.

Galicia, segunda autonomía que máis emprego destruíu na crise e á cola en recuperación

Acumula unha perda de emprego do 13% desde 2008, máis profunda que a media estatal (9,9%) e a segunda maior por autonomías, despois de Asturias. O actual crecemento do número de ocupados en Galicia é máis moderado que o rexistrado no conxunto estatal. Seis de dez cada novos postos de traballo no último ano ocupáronnos mulleres. Cae o emprego entre os mozos e entre os que teñen menos formación.

Galicia acumula unha perda de emprego do 13% desde o ano 2008, cando comezou a crise, máis profunda que a do 9,9% sufrida en toda España e a segunda maior por comunidades, pois só Asturias ofrece un dato peor, cunha perda do 16,1% de postos de traballo. O mesmo ocorre co emprego en cada sexo. No caso masculino, esta perda acumulada é dun 17,4% na autonomía galega, máis intensa que o 14,6% de todo o Estado e a terceira máis profunda entre as autonomías. En canto ao emprego feminino, a perda de postos de traballo supón máis do dobre que que a media estatal: 7,5% e 3,4%, respectivamente.
Segundo os últimos datos oficiais, o número de ocupados en Galicia alcanza a 1.057.900 persoas, das cales 559.800 son homes e 498.100 son mulleres.
No último ano, os ocupados aumentaron en 18.900 persoas (+1,8%) e con este suman sete trimestres consecutivos con incremento interanual do emprego, feito que non se rexistraba desde setembro de 2008. Aínda así, é un crecemento máis moderado que o rexistrado no conxunto estatal (+2,7%). Neste período, todas as comunidades autónomas viron crecer a súa ocupación, de acordo co IV Monitor Anual Adecco de Ocupación.
MÁIS EMPREGO FEMININO
Seis de cada dez empregos creados en Galicia no último ano foron para mulleres, de acordo cos datos de Adecco. Así, a diferenza do que ocorría hai un ano, cando a creación de emprego beneficiaba aos homes (recibían 6 de cada 10 novos empregos galegos), agora son as mulleres as principais beneficiadas, segundo recolle este estudo. Mentres eles captaron 7.300 empregos (+1,3% interanual), as mulleres acapararon 11.600 postos (+2,4%).
Este é o mesmo caso do conxunto de España, onde a maior parte dos novos postos de traballo foi a parar ás mulleres. Elas lograron 262.600 prazas (+3,2%) e eles conseguiron 216.300 empregos (+2,2%).
Comparando a distribución xeográfica do emprego do terceiro trimestre de 2016 coa do mesmo trimestre de 2008, Galicia mantén a súa participación sen apenas cambios nun 10,5% (-0,2%).
AUMENTO DO EMPREGO ADULTO
Os empregos creados nos últimos doce meses en Galicia só beneficiaron a persoas de 25 e máis anos de idade (emprego adulto). O número de ocupados desa franxa de idade creceu en 19.600 persoas (+2%), mentres que se perderon 700 empregos de mozos (-1,7%).
No primeiro caso, é un incremento máis modesto que o obtido no estado (+2,7%). Pero no caso do emprego xuvenil, o resultado galego contrasta coa creación de emprego para persoas de entre 16 e 24 anos rexistrada en España (+1,9%).
A pesar de que o incremento galego do emprego de persoas de máis de 25 anos é menor que o do conxunto español, hai seis autonomías cun crecemento aínda máis débil que o rexistrado en Galicia.
En canto ao emprego xuvenil, oito autonomías destruíron emprego para esa franxa de idade, cinco das cales o fixeron de maneira máis severa que no caso galego.
Cando se desagrega por sexo os datos de cada grupo de idade, en Galicia dáse unha maior disparidade na evolución do emprego feminino. O emprego de mulleres de 25 e máis anos de idade ten un incremento interanual dun 2,8% (equivalente a 13.100 novas prazas), ao mesmo tempo que se perdeu o 7,4% dos empregos de mulleres novas (o terceiro peor resultado autonómico coa perda de 1.500 empregos).
En cambio, as variacións do emprego masculino seguiu a mesma dirección, cun incremento dun 1,2% no número de homes adultos con emprego (6.300 contratacións netas) e unha expansión dun 4,7% na ocupación de homes novos (1.000 novos postos).
CRECE NOS NIVEIS FORMATIVOS ALTOS
Ao falar de formación establécense catro grandes categorías: primaria, primeira etapa de educación secundaria; segunda etapa de educación secundaria e superior.
No último ano en Galicia creceu o número de ocupados nos tres niveles formativos máis altos. Concretamente, foron contratadas 3.700 persoas coa primeira etapa da secundaria (+1,1%), 13.100 coa segunda (+5,8%) e 14.200 con formación superior (+3,3%).
Estas contratacións contrastan coa perda de empregos entre quen conta con educación primaria (12.100 empregos menos; -20,2%, a segunda maior caída a nivel autonómico).
Isto é similar ao ocorrido na media estatal, pois no total de España tamén hai creación de emprego para as persoas dos tres niveles formativos superiores.
Os 1.057.900 ocupados que hai en Galicia se desagregan en 47.700 individuos con educación primaria; 331.300 persoas coa primeira etapa de secundaria; 238.800 coa segunda; e 440.100 persoas con formación superior.
Ao longo da crise aumentou o número de persoas traballando con educación superior, mentres caeu o de traballadores con menores niveis de formación. Canto menor o nivel formativo, máis profunda resultou ser a perda de emprego.
Así, ao longo do últimos oito anos a cantidade de ocupados con formación superior en Galicia creceu en 36.000 persoas (+8,9%) mentres que a daqueles con educación primaria reduciuse en 109.900 (-69,7%).
Ao mesmo tempo, a de quen conta coa primeira etapa da secundaria contraeuse en 61.100 persoas (-15,6%) e a dos que teñen a segunda etapa de secundaria minguou en 15.500 (-6,1%). Isto mesmo, con certos matices, é o que ocorreu en España e noutras once autonomías.
A participación no emprego de quen ten educación primaria reduciuse do 13% dos ocupados en 2008 ao 4,5% agora (-8,5 puntos porcentuais), ao mesmo tempo que a daqueles con primeira etapa de secundaria (31,3%; -1,2 puntos).
Este espazo foi ocupado por persoas con formación superior, que en 2008 dispoñían do 33,4% do emprego e agora concentran o 41,6% (+8,2 puntos) e por persoas coa segunda etapa da secundaria, que gañaron 1,5 puntos porcentuais para chegar agora ao 22,6% do total de empregos.
CAE ENTRE INMIGRANTES
Mentres o total de ocupados tivo un incremento interanual dun 1,8% en Galicia, a cantidade de ocupados de nacionalidade española mellorou un 2,1%. En cambio, a cifra de ocupados inmigrantes diminuíu un 6,4%. É dicir, mentres os españois residentes en Galicia captaron 21.400 novos empregos, os inmigrantes perderon 2.500.
Non todos os grupos de inmigrantes sufriron igual esta perda de emprego. O número de persoas ocupadas procedentes doutros países da Unión Europea CAEU un 11,3% (1.700 empregos menos), pero o descenso da ocupación daquelas de fóra da UE (terceiros países), foi dun 3,7%, moito máis moderada (perda de 900 postos).
En toda España, en cambio, o aumento interanual no emprego foi tanto para españois (+2,5%) como para inmigrantes (+3,8%), pero máis pronunciado no caso dos segundos. Ademais, tamén creceu o emprego para os dous grupos de inmigrantes: os de dentro da UE (+7,5%) e os de terceiros países (+1,5%).
Os 1.057.900 ocupados que hai agora en Galicia correspóndense con 1.021.400 españois e 36.500 estranxeiros (13.300 da UE e 23.200 doutras partes do mundo). Os inmigrantes equivalen ao 3,5% do total, tres décimas menos que hai un ano e nove menos que en 2008.
A proporción galega de ocupados estranxeiros é moi inferior á media estatal (10,9%), xa que Galicia é a segunda, por detrás de Estremadura, onde máis baixa é a participación de traballadores do exterior.

Poder e Língua

O poder é por definição a capacidade de influir no comportamento doutros para obter deles aquilo que se desejar. Ainda que para muita gente o discurso sobre a origem, causas, relações e consequências do poder é muito intimidatório e preferem negligenciá-lo através da simples negação dele, o certo é que é preciso reconhecer que em maior ou menor medida todos estamos inseridos e/ou padecemos diferentes sistemas, estruturas e formas de poder. Portanto, parece conveniente aprofundar algo nas suas bases, princípios e funcionamento,  mesmo que for para os combater.
Assim, nessa linha e segundo a psicóloga Nicole Lipkin dentro das organizações -e a sociedade é uma organização-,  haveria sete fontes de poder [1], que ela enumera e descreve da maneira a seguir:
1.- O poder legítimo: este poder deriva da posição ou rol que desenvolve cada pessoa dentro do sistema ou organização em que esteja inserida e podia ser chamado, com maior claridade, poder hierárquico. As outras pessoas cumprem com o que lhes é solicitado porque reconhecem a legitimidade da posição, tanto se gostam como se discordam do que lhes for solicitado realizar.
2.- O poder de recompensa: é aquele que tem a ver com a capacidade de garantir uma recompensa ou retribuição, como um aumento de salário ou um destino laboral apetecível. O poder de recompensa acompanha habitualmente ao poder legítimo ou hierárquico e é mais poderoso e efetivo quanto mais escassa for a retribuição oferecida.
3.- O poder coercivo: é a capacidade de expulsar ou punir alguém por não ter cumprido com o solicitado. O poder coercivo obra amiúde mediante o medo e pode obrigar as pessoas a fazer cousas que de maneira normal não realizariam. O exemplo mais estremo disto são as ditaduras.
4.- O poder do especialista: provém das habilidades e o conhecimento de cada indivíduo ou organização, que faz com que essa pessoa ou organização sejam necessárias para realizar ou melhorar alguma atividade ou ação.
5.- O poder de referência: também denominado carisma, deriva da habilidade de ganhar a admiração, atrair e manter a atenção e o seguimento doutros. E a maneira em que outra pessoa que é admirada pode influir ou modificar o nosso comportamento por imitação ou por seguir o que aquela pessoa ou grupo defende e deriva das características de cada pessoa ou organização e a maneira e o grau em que os respeitamos e gostaríamos ser como eles.
6.- O poder sobre a informação: procede da capacidade de aceder, gerir e regular a informação. Este é todavia o poder mais efémero de todos: uma vez que a informação é partilhada e divulgada, o poder que deriva dela esvai-se.
7.- O poder de conexão ou relação: finalmente, este tem a ver com a capacidade de aceder às pessoas ou grupos que dispõem de qualquer um outro dos poderes  resenhados anteriormente.
A modo de classificação, as três primeiras fontes de poder viriam dadas pola posição hierárquica dentro da organização, empresa ou sociedade, entanto que a quarta e a quinta seriam atributos pessoais ou específicos  de cada indivíduo ou organização. Já as duas últimas teriam origem tanto na posição hierárquica, quanto nas características específicas de cada quem.
A Língua não é em absoluto alheia a isto, quer como instrumento de poder, quer como consequência  do poder exercido por alguém sobre outrem. De facto, todas as línguas faladas no passado, agora e no futuro no mundo são o resultado dos sucessivos equilíbrios de poder que se têm ido e vão sucedendo ininterrompidamente e em todas as escalas da vida : da sala de estar da casa ao conselho de administração de empresas ou os grandes organismos supranacionais.
Pois bem, mesmo sabendo que existem também outras classificações alternativas propostas sobre as fontes de poder [2], era bom sabermos de quais desses poderes descritos por Lipkin dispomos já, de quais deles podemos e queremos dispor e qual a via para os conseguir e de quais desses que estejam a ser aplicados sobre nós quereríamos nos subtrair e qual a maneira de o fazer.