Ademais de resultar eleitoralmente rendível, há motivos para pensar que se vai aplicar.
Há pouco que foi a apresentação do programa eleitoral do PSOE. Entre as
múltiplas promessas que se fazem na oposição para melhor incumpri-las no
governo —do tipo estado laico e assim— há uma que si que se vai
cumprir: educação obrigatória até os dezoito anos. E vou explicar por
que.
O primeiro, e mais lamentável, e que se promete porque alguém quer que se prometa isto. Para muitos pais, a possibilidade de os filhos seguir a estudar obrigatoriamente até os dezoito é melhor que te-los na casa sem fazer nada. Naturalmente isto é pão para hoje e fame para manhã, e tampouco muito pão: o problema principal não se resolve.
Ademais de resultar eleitoralmente rendível, há motivos para pensar que se vai aplicar. O benefício para calquera governo é imediato: todos os menores de dezoito desaparecem automática e imediatamente da lista do paro. Redução do paro e sem que ninguém tenha que marchar á Alemanha, todo são avantajes.
Vale, case todo, está o pequeno inconveniente de que as parelhas que pensam em ter filhos vão achar outro obstáculo. Dous anos mais antes de que um filho comece a ajudar economicamente na casa. Falar de cando se poderão independizar já soa a chiste. Tampouco importa tanto, a nossa taxa de natalidade estão em níveis de record Guinness —das mais baixas do mundo— e muito mais baixo não pode cair. Ou si?
Um inconveniente que tampouco vai preocupar a ninguém é que o interesse dos alunos vai descer ainda mais. Dous anos obrigatórios mais na escola a estudar algo polo que não sentes o mais mínimo interesse. Calquer adolescente estaria encantado de responder que si, não é?. Uma lei pode obrigar a um aluno a ir á escola até uma determinada idade mas, para que aproveite o tempo nela, a lei não é suficiente. É precisa uma motivação é uma pressão social que, a dia de hoje não existe na maior parte das famílias e muito menos no resto da sociedade.
Naturalmente, dous anos mais de escolaridade haviam melhorar, mesmo que pouco o nível de formação do pais. Uma melhora da formação, e para que?
Os nossos moços mais formados estão a descobrir que aquilo de que se estudas hás chegar longe era certo, vários miles de kilometros mais longe que os que não estão também bem formados, para sermos exactos.
A época em que se produziu o salto no nível educativo no estado espanhol foi o final da década dos 60 e o princípio dos 70 e a suba da escolarização obrigatória não foi o que mais influiu. Foi muito mais importante a criação, por primeira vez desde o intento da II República, duma rede de ensino público digna de tal nome, ainda que fosse muito menor que a de agora. E foi ainda mais importante a motivação que levou á gente a assistir a aquelas escolas para poder aceder aos novos postos de trabalho duma economia capitalista avançada. Não falamos só de nenos e de adolescentes, foram muitos os adultos já empregados que se esforçaram por obter um título que para eles significava um trabalho melhor.
O nosso sistema educativo público é bastante bom. À prova são o número de alunos formados que estamos a mandar todos os anos ao estrangeiro. O que falta a boa pare dos alunos é a motivação. De que lhes vai servir estudar.
Logo não seria melhor criar empregos bem pagados e que precisem trabalhadores bem formados? E já de passo aproveitar para repatriar toda essa mocidade que, de tão bem formada, não acha um trabalho na sua terra…
Não oh! Que para isso há que fazer política. E buscar-se problemas cós que tem os cartos…
O primeiro, e mais lamentável, e que se promete porque alguém quer que se prometa isto. Para muitos pais, a possibilidade de os filhos seguir a estudar obrigatoriamente até os dezoito é melhor que te-los na casa sem fazer nada. Naturalmente isto é pão para hoje e fame para manhã, e tampouco muito pão: o problema principal não se resolve.
Ademais de resultar eleitoralmente rendível, há motivos para pensar que se vai aplicar. O benefício para calquera governo é imediato: todos os menores de dezoito desaparecem automática e imediatamente da lista do paro. Redução do paro e sem que ninguém tenha que marchar á Alemanha, todo são avantajes.
Vale, case todo, está o pequeno inconveniente de que as parelhas que pensam em ter filhos vão achar outro obstáculo. Dous anos mais antes de que um filho comece a ajudar economicamente na casa. Falar de cando se poderão independizar já soa a chiste. Tampouco importa tanto, a nossa taxa de natalidade estão em níveis de record Guinness —das mais baixas do mundo— e muito mais baixo não pode cair. Ou si?
Um inconveniente que tampouco vai preocupar a ninguém é que o interesse dos alunos vai descer ainda mais. Dous anos obrigatórios mais na escola a estudar algo polo que não sentes o mais mínimo interesse. Calquer adolescente estaria encantado de responder que si, não é?. Uma lei pode obrigar a um aluno a ir á escola até uma determinada idade mas, para que aproveite o tempo nela, a lei não é suficiente. É precisa uma motivação é uma pressão social que, a dia de hoje não existe na maior parte das famílias e muito menos no resto da sociedade.
Naturalmente, dous anos mais de escolaridade haviam melhorar, mesmo que pouco o nível de formação do pais. Uma melhora da formação, e para que?
Os nossos moços mais formados estão a descobrir que aquilo de que se estudas hás chegar longe era certo, vários miles de kilometros mais longe que os que não estão também bem formados, para sermos exactos.
A época em que se produziu o salto no nível educativo no estado espanhol foi o final da década dos 60 e o princípio dos 70 e a suba da escolarização obrigatória não foi o que mais influiu. Foi muito mais importante a criação, por primeira vez desde o intento da II República, duma rede de ensino público digna de tal nome, ainda que fosse muito menor que a de agora. E foi ainda mais importante a motivação que levou á gente a assistir a aquelas escolas para poder aceder aos novos postos de trabalho duma economia capitalista avançada. Não falamos só de nenos e de adolescentes, foram muitos os adultos já empregados que se esforçaram por obter um título que para eles significava um trabalho melhor.
O nosso sistema educativo público é bastante bom. À prova são o número de alunos formados que estamos a mandar todos os anos ao estrangeiro. O que falta a boa pare dos alunos é a motivação. De que lhes vai servir estudar.
Logo não seria melhor criar empregos bem pagados e que precisem trabalhadores bem formados? E já de passo aproveitar para repatriar toda essa mocidade que, de tão bem formada, não acha um trabalho na sua terra…
Não oh! Que para isso há que fazer política. E buscar-se problemas cós que tem os cartos…
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