Nessa comarca e em Vigo produziam-se na altura os maiores distúrbios no nosso país derivados da contradiçom Capital-Trabalho. Porém, até as comarcas menos desenvolvidas industrialmente sofreriam durante os seguintes 20 anos vagas de agitaçom proletária, operária e camponesa.
Galiza foi e continua a ser, segundo as estatísticas oficiais e
apesar de mui enfraquecida, um dos territórios do estado e Europa com
maior conflitividade sociolaboral. O desenvolvimento dum sindicalismo
nacional e de classe tivo maior prestígio entre os setores mais
combativos que o do sindicalismo amarelo e espanhol que patuou a
"transaçom" do franquismo.
Este desenvolvimento foi parelho à conflitividade: a mais luitas, maior necessidade de superar o sindicalismo dirigido desde Madrid. E a mais sindicalismo nacional, maiores contradiçons com o projeto burguês que impóm na Galiza o modo de produçom capitalista.
Galiza converteu-se pois numha ferramenta. Numha identidade prática. Inspirou a realizaçom na luita d@s trabalhadores/as. Assim é que se mantivo unida à esquerda política ao longo de todo este tempo.
Hoje Galiza apenas vende. Oferece-se como umha ferramenta basta, ineficaz, antiquada. Europa e Espanha arramplam com os povos. O capital transnacional derruba os projetos nacionais de resistência à assimilaçom impondo modelos de produçom continentais inspirados nas necessidades das oligarquias , mui centralizadas e com presença apenas de enclave nos territórios periféricos.
10 de março é o dia do trabalho só compreensível em chave galega. Em homenagem à luita singular com que Galiza tem contribuído, muito mais do que nos fam pensar, à luita operária no mundo.
Hoje, jovens de todas as idades enfrentamos um país abandonado por Europa e por Espanha. Utilizado a conveniência. Máquinas predadoras das nossas riquezas que acumulam valor além das nossas fronteiras, sumindo o futuro do nosso país na absoluta incerteza.
Sem soberania, nom há pátria. E sem pátria, nom temos futuro. Precisamos de mais Galiza, nom como enteléquia culturalista ou cerimoniosa, mas vermelha, rebelde e orgulhosa. Essa é a Galiza, fouce e martelo das nossas terras e mares, cujo produto é para nós que a trabalhamos, garantia de independência, paz e felicidade.
NOM EMIGRES, LUITA!
QUE SE VAIAM ELES!
Este desenvolvimento foi parelho à conflitividade: a mais luitas, maior necessidade de superar o sindicalismo dirigido desde Madrid. E a mais sindicalismo nacional, maiores contradiçons com o projeto burguês que impóm na Galiza o modo de produçom capitalista.
Galiza converteu-se pois numha ferramenta. Numha identidade prática. Inspirou a realizaçom na luita d@s trabalhadores/as. Assim é que se mantivo unida à esquerda política ao longo de todo este tempo.
Hoje Galiza apenas vende. Oferece-se como umha ferramenta basta, ineficaz, antiquada. Europa e Espanha arramplam com os povos. O capital transnacional derruba os projetos nacionais de resistência à assimilaçom impondo modelos de produçom continentais inspirados nas necessidades das oligarquias , mui centralizadas e com presença apenas de enclave nos territórios periféricos.
10 de março é o dia do trabalho só compreensível em chave galega. Em homenagem à luita singular com que Galiza tem contribuído, muito mais do que nos fam pensar, à luita operária no mundo.
Hoje, jovens de todas as idades enfrentamos um país abandonado por Europa e por Espanha. Utilizado a conveniência. Máquinas predadoras das nossas riquezas que acumulam valor além das nossas fronteiras, sumindo o futuro do nosso país na absoluta incerteza.
Sem soberania, nom há pátria. E sem pátria, nom temos futuro. Precisamos de mais Galiza, nom como enteléquia culturalista ou cerimoniosa, mas vermelha, rebelde e orgulhosa. Essa é a Galiza, fouce e martelo das nossas terras e mares, cujo produto é para nós que a trabalhamos, garantia de independência, paz e felicidade.
NOM EMIGRES, LUITA!
QUE SE VAIAM ELES!
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