venres, 6 de marzo de 2015

Revista ponte-vedresa O Facho entrevista entidade estudantil Agir

Com motivo da greve estudantil do 26 de fevereiro de 2015, entrevistamos a Agir.

Pergunta.Que avaliaçom fazedes da greve estudantil do 26-F?
 
Resposta. Consideramos que a greve foi um sucesso, tanto no trabalho prévio, que implicou centos de estudantes por todo o país, como no próprio dia, no que o paro foi quase total nos ensinos médio e universitário, e no que houvo maciças manifestaçons em todas as cidades e concentraçons em várias vilas que juntarom miles de jovens em contra dos recortes no ensino e das últimas reformas educativas, nomeadamente a LOMQE (Lei Orgânica para a Melhora da Qualidade Educativa) e o 3+2.
 
P. Que estratégias seguides para fomentar a organizaçom do estudantado e a luta contra a LOMQE?
 
R. A estratégia a seguir deve ser, por um lado, pedagógica, que explique ao estudantado do ensino médio que supom esta nova lei, e que obtenha informaçom e análises de primeira mão; por outro lado, tem que estar a estratégia de denúncia e de protesta, fazendo agitaçom, assembleias e todo tipo de atividades coas que construir um movimento estudantil forte mas que já tem um percorrido feito, já que, em dous anos académicos, saiu à rua em três ocasions e de jeito maciço, como fôrom as greves do 24 de outubro de 2013, do 20 de fevereiro de 2014 e do 26-F.
 
P. Qual é a vossa opiniom ao respeito da unidade de açom entre Agir, os Comités e a Liga Estudantil Galega (LEG)?
 
R. A unidade de açom entre as organizaçons da esquerda nacionalista e independentista começou no início do passado ano académico, e sentou as bases para um trabaho unitário partindo duns mínimos e duns pontos comuns entre as três organizaçons. O objetivo básico desta unidade, que segue vigente a dia de hoje, é reforçar a auto-organizaçom nacional do estudantado e situa-lo no centro da luta, que sejamos quem de ter os nossos próprios ritmos e de ter a iniciativa mobilizadora sem uns ritmos impostos. E isto tem os seus frutos, como se puido comprovar na greve do 20-F ou nesta última, onde, junto com outros agentes estudantis, se conseguirom umhas exitosas convocatórias de greve desde a base e em chave nacional.
 
P. E sobre a coordenaçom con organizaçons doutras naçons do Estado espanhol?
 
R. Na atualidade, Agir participa dumha iniciativa internacionalista que se chama «#ParaOsPovos» (#ParaLosPueblos), que consiste numha pequena coordenaçom entre as organizaçons estudantis independentistas das naçons oprimidas polo Estado espanhol. Dentro disto, fam-se alguns posicionamentos públicos e minicampanhas nas redes sociais en assuntos mui concretos. No fundo, o que se intenta é dar a conhecer os movimentos estudantis de cada naçom e defender os princípios de auto-organizaçom nacional e estudantil.
 
P. Como avaliades as práticas do Sindicato de Estudantes (SE)?
 
R. Pois a verdade é que vimos denunciado as práticas do SE na Galiza desde hai muitos anos. Como dixemos em muitas ocasions, é um agente desestabilizador que o único que fai é romper o movimento estudantil nacional, convocando jornadas de greve em solitário e de jeito unilateral sem umha base de trabalho prévia que, posteriormente, se convertem en meras jornadas de «descanso» para muitas das estudantes. Intentam impor uns ritmos marcados desde Madrid sem contar coa imensa maioria do movimento estudantil galego.
 
P. Que opiniom vos merece a repressom que sofre o estudantado galego?
 
R. A repressom é um dos mecanismos que o Estado espanhol utiliza para intentar calar os movimentos sociais e de protesta, e o estudantado nom é alheio a isto. Nestes últimos anos, o estudantado galego foi um dos agentes sociais mais ativos e, como tal, sofre a repressom nas suas carnes. Som muitos os casos, mas todos tenhem os mesmos objetivos: amedrentar para que menos pessoas se sumem às lutas e desgastar a base de multas económicas. Como exemplo, dizer que a nossa organizaçom, desde a greve do 20-F, acumula um total de nove imputaçons pola via penal por participar em distintos atos de protesta, assim como dúzias de multas administrativas, com todo o que isto supom, em desgaste persoal e económico, para umha organizaçom estudantil.
 
P. Algo que acrescentar?
 
R. Mui obrigadas por contar connosco para esta entrevista e deixar-nos expressar a nossa opiniom arredor de todos estes assuntos, assim como animar a todo o estudantado galego a participar ativamente na luta por um ensino galego que estea verdadeiramente ao serviço do povo.

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