As e os trabalhadores da Galiza, e dos outros países sob
administraçom do regime espanhol, podem agradecer aos sindicatos
espanhóis amarelos Unión General de Trabajadores (UGT) e Comisiones Obreras (CCOO) mais dous anos de empobrecimento.
Esses dous 'sindicatos' às ordens dos poderes acabárom de encaminhar o seu enésimo acordo com os patrons, representados nas 'negociaçons' polas organizaçons extremistas CEOE e Cepyme. Desta vez, foi para aceitarem um 'aumento' salarial insultante para os anos 2015 e 2016.
Fam-no, ainda, às vésperas de eleiçons municipais e estatais na Galiza e autonómicas noutras áreas do Estado espanhol, permitindo os governos nos diferentes níveis administrativos - maioritariamente nas maos do nacional-católico Partido Popular - espalhar hoje em todos os meios do regime umha mensagem triunfalista por volta do pretenso consenso laboral.
Muito representativo de a quem beneficia o acordo é a euforia absoluta com que a Ministra de Trabalho espanhola, a neoliberal Fátima Báñez, recebeu hoje o acordo. Euforia imediatamente percebida, também, em todos os meios que servem aos interesses da burguesia espanhola.
CCOO e UGT condenam de Madrid a classe trabalhadora galega
A gravedade da enéssima traiçom dos sindicatos amarelos é especialmente grave no caso galego, quando comparado com os outros países da península ibérica, porquanto esses dous sindicatos nom tenhem a maior representatividade no nosso país, correspondendo esse papel, na Galiza, à CIG, com 80,000 pessoas afiliadas e quase metade dos delegados e delegadas sindicais.
A negociaçom, portanto, de condiçons que afetam diretamente a sobrevivência física das galegas e galegos é, mais umha vez, dirigida de Madrid polas entidades mais reacionárias do regime espanhol.
As e os trabalhadores com poder de compra paralisado...
A UGT e CCOO tragam com umha proposta muito próxima dos desejos mais ideais do patronato espanhol, que reclamava o auemento em até 0.9% en 2015 e 1.3 % en 2016. No acordo perfilhado pola CCOO, CEOE, Cepyme e UGT (todos assim, misturados, dado que a existência de dous lados é umha mera miragem) em 2015 assinar-se-á um aumento salarial de 1% e em 2016 será de 1.5%. A semelhança com a proposta patronal é assustadora.
Portanto, com umha inflaçom prevista dentre 0.7% e 0.6% neste ano, o poder de compra dos e das trabalhadoras galegas aumentará apenas 0.3%. Isso é:
Um trabalhador com um salário mensal de 1000€ poderá comprar por valor de 3 € mais cada mês.
Quem cobrar 1500 € poupará agora 4.5€/mês, e umha trabalhadora com um salário de 600€ poderá gastar ou poupar... 1.8 € mais por mês.
Sem duvidar nem por umha décima de segundo que esses valores servirám para tirar das ruas centenares de pessoas desprovistas dos seus lares polos bancos, e que darám de comer os milhares que a cada dia tenhem que aparecer nos bancos de alimentos, vale a pena analisar como isso vai afetar os salários mais altos e patrons.
... e as e os executivos e patrons aumentando lucros
Entretanto, as desigualdades aumentarám com a proposta de CCOO, CEOE, Cepyme e UGT. Como o aumento foi pactuado percentualmente, em vez de em valores absolutos, os salários altos aumentarám muito mais que os baixos.
Assim, esse 0.3% que para um contrato de 600€/mês aumenta o poder de compra em 1.8€, servirá ao executivo que cobra 5,000 €/mês em 15 €. Nom é muito, com certeza, mas também é claro a quem beneficiariam mais essas poucas moedas.
E é que vale reparar em quem som os e as grandes beneficiadas desta nova derrota das e dos trabalhadores. Com um euro desvalorizado, que favorece as exportaçons, o empresariado nem precisa de grandes aumentos na procura interna - o qual faria necessários maiores aumentos salariais -, e com preços em aumento, aumentarám os rendimentos internos sem aumentar essa procura. Assim, as empresas aumentarám os seus rendimentos em 2015 e 2016 - isso que do PP chamam 'recuperaçom económica' e que nom implica qualquer aumento do emprego nem melhoria nas condiçons do existente. Salários virtualmente paralisados e rendimentos empresariais em aumento, deixam claro qual é a classe beneficiada nesta traiçom dos sindicatos amarelos: a burguesia empresarial.
Mas nem isso...
O facto é que esse diminuto aumento salarial nem vai ser o escassamente positivo que se analisa nos parágrafos anteriores.
Umha serie de termos vam garantir, tal como anunciárom os dous lados da mesma moeda da negociaçom, que qualquer aumento do poder de compra por cima de 0.3% ao longo de 2015, será compensado em favor das e dos patrons em 2016, caso a inflaçom nesse ano aumente mais de 1.5%. Em caso contrário, os e as trabalhadoras poderám manter o seu irrelevante 'privilégio'.
Ainda, é interessante lembrar que o novo acordo, que será formalizado previsivelmente nos próximos dias, nem afeta toda a massa de trabalhadores e trabalhadoras do nosso e os outros países sob administraçom espanhola. Assim, ficam fora o funcionariado público, quem cobrar o salário mínimo e aqueles coletivos cujo convénio coletivo já foi negociado previamente ao longo deste ano 2015 - convenios que, em grande parte, fechárom aumentos salariais ainda piores, por volta dos 0.7%.
Mais umha amostra de que CCOO, UGT, CEOE, Cepyme e PP som, simplesmente, ferramentas a serviço de um mesmo fim.
Esses dous 'sindicatos' às ordens dos poderes acabárom de encaminhar o seu enésimo acordo com os patrons, representados nas 'negociaçons' polas organizaçons extremistas CEOE e Cepyme. Desta vez, foi para aceitarem um 'aumento' salarial insultante para os anos 2015 e 2016.
Fam-no, ainda, às vésperas de eleiçons municipais e estatais na Galiza e autonómicas noutras áreas do Estado espanhol, permitindo os governos nos diferentes níveis administrativos - maioritariamente nas maos do nacional-católico Partido Popular - espalhar hoje em todos os meios do regime umha mensagem triunfalista por volta do pretenso consenso laboral.
Muito representativo de a quem beneficia o acordo é a euforia absoluta com que a Ministra de Trabalho espanhola, a neoliberal Fátima Báñez, recebeu hoje o acordo. Euforia imediatamente percebida, também, em todos os meios que servem aos interesses da burguesia espanhola.
CCOO e UGT condenam de Madrid a classe trabalhadora galega
A gravedade da enéssima traiçom dos sindicatos amarelos é especialmente grave no caso galego, quando comparado com os outros países da península ibérica, porquanto esses dous sindicatos nom tenhem a maior representatividade no nosso país, correspondendo esse papel, na Galiza, à CIG, com 80,000 pessoas afiliadas e quase metade dos delegados e delegadas sindicais.
A negociaçom, portanto, de condiçons que afetam diretamente a sobrevivência física das galegas e galegos é, mais umha vez, dirigida de Madrid polas entidades mais reacionárias do regime espanhol.
As e os trabalhadores com poder de compra paralisado...
A UGT e CCOO tragam com umha proposta muito próxima dos desejos mais ideais do patronato espanhol, que reclamava o auemento em até 0.9% en 2015 e 1.3 % en 2016. No acordo perfilhado pola CCOO, CEOE, Cepyme e UGT (todos assim, misturados, dado que a existência de dous lados é umha mera miragem) em 2015 assinar-se-á um aumento salarial de 1% e em 2016 será de 1.5%. A semelhança com a proposta patronal é assustadora.
Portanto, com umha inflaçom prevista dentre 0.7% e 0.6% neste ano, o poder de compra dos e das trabalhadoras galegas aumentará apenas 0.3%. Isso é:
Um trabalhador com um salário mensal de 1000€ poderá comprar por valor de 3 € mais cada mês.
Quem cobrar 1500 € poupará agora 4.5€/mês, e umha trabalhadora com um salário de 600€ poderá gastar ou poupar... 1.8 € mais por mês.
Sem duvidar nem por umha décima de segundo que esses valores servirám para tirar das ruas centenares de pessoas desprovistas dos seus lares polos bancos, e que darám de comer os milhares que a cada dia tenhem que aparecer nos bancos de alimentos, vale a pena analisar como isso vai afetar os salários mais altos e patrons.
... e as e os executivos e patrons aumentando lucros
Entretanto, as desigualdades aumentarám com a proposta de CCOO, CEOE, Cepyme e UGT. Como o aumento foi pactuado percentualmente, em vez de em valores absolutos, os salários altos aumentarám muito mais que os baixos.
Assim, esse 0.3% que para um contrato de 600€/mês aumenta o poder de compra em 1.8€, servirá ao executivo que cobra 5,000 €/mês em 15 €. Nom é muito, com certeza, mas também é claro a quem beneficiariam mais essas poucas moedas.
E é que vale reparar em quem som os e as grandes beneficiadas desta nova derrota das e dos trabalhadores. Com um euro desvalorizado, que favorece as exportaçons, o empresariado nem precisa de grandes aumentos na procura interna - o qual faria necessários maiores aumentos salariais -, e com preços em aumento, aumentarám os rendimentos internos sem aumentar essa procura. Assim, as empresas aumentarám os seus rendimentos em 2015 e 2016 - isso que do PP chamam 'recuperaçom económica' e que nom implica qualquer aumento do emprego nem melhoria nas condiçons do existente. Salários virtualmente paralisados e rendimentos empresariais em aumento, deixam claro qual é a classe beneficiada nesta traiçom dos sindicatos amarelos: a burguesia empresarial.
Mas nem isso...
O facto é que esse diminuto aumento salarial nem vai ser o escassamente positivo que se analisa nos parágrafos anteriores.
Umha serie de termos vam garantir, tal como anunciárom os dous lados da mesma moeda da negociaçom, que qualquer aumento do poder de compra por cima de 0.3% ao longo de 2015, será compensado em favor das e dos patrons em 2016, caso a inflaçom nesse ano aumente mais de 1.5%. Em caso contrário, os e as trabalhadoras poderám manter o seu irrelevante 'privilégio'.
Ainda, é interessante lembrar que o novo acordo, que será formalizado previsivelmente nos próximos dias, nem afeta toda a massa de trabalhadores e trabalhadoras do nosso e os outros países sob administraçom espanhola. Assim, ficam fora o funcionariado público, quem cobrar o salário mínimo e aqueles coletivos cujo convénio coletivo já foi negociado previamente ao longo deste ano 2015 - convenios que, em grande parte, fechárom aumentos salariais ainda piores, por volta dos 0.7%.
Mais umha amostra de que CCOO, UGT, CEOE, Cepyme e PP som, simplesmente, ferramentas a serviço de um mesmo fim.
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