A Liga Estudantil Galega, xunto con
outras organizacións estudantís galegas vén de presentar esta mañá en
rolda de presenta a campaña conxunta e unitaria que as organizacións
estudantís levaremos a cabo de cara a Folga no ensino deste 20 de
febreiro onde o estudantado galego marchará unido para denunciar a LOMCE,
ou Lei Wert por españolizadora, sexista, clasista, mercantilizadora e
lingüicida e denunciar os recortes que está sufrindo a comunidade
educativa nos últimos tempos en detrimento dun sistema educativo público
que cada día está mais afogado.
A seguir reproducimos o manifesto:
Em pé por um ensino público!
Nos últimos anos estamos assistindo a um
maior endurecimento das condiçons de vida das camadas populares
galegas. Isto reflicte-se também, como nom podia ser de outro jeito, no
âmbito educativo. Assim, som inúmeros os recortes e reformas impostas à
educaçom pública (recorte e supressom de bolsas, suba das taxas
universitárias, reduçom nos comedores públicos, minimizaçom do limite de
vagas, etc.) sob o pretexto dumha crise econômica, em que,
“paradoxalmente”, aumentam os ganhos das grandes elites econômicas e
investe-se dinheiro público em resgatar bancos ou manter iniciativas
privadas ao tempo que se nos di que temos que “apertar o cinturom” e
aceitar os recortes. Uns exemplos disto seriam a recente eliminaçom das
bolsas Erasmus a quem é receptor das MEC; estas últimas forom umha
desagradável surpresa para as universitárias ontem, já que muita gente
viu negadas as suas solicitudes ou concedidas numha medida muito
inferior à que deveriam.
A famosa lei de Wert ou lei LOMCE
pretende aprofundar e impor pola via da legalidade este desmantelamento
programado da educaçom pública ao tempo que implementa umha campanha
espanholizadora e uniformizadora que perpetue esse cárcere de povos que é
Espanha. Assim, vemos como na contra-reforma educativa, a nossa língua é
relegada a um plano muito secundário e a nossa realidade nacional fica
fora de todo o programa educativo, centralizando os temários a nível
estatal e intrometendo-se nas já de por si pequenas competências em
matéria educativa da Junta da Galiza.
Mas a LOMCE nom só impede o acesso a
umha educaçom de qualidade para todas e todos, nem só anula os já
exíguos direitos culturais e lingüísticos da Galiza, também reforça um
programa ideológico sustentado na submissom da mulher ao homem ao dar
maior importância à religiom católica na educaçom e ao aumentar o número
de professoras nesta cadeira; e promove as assimetrias entre os gêneros
ao financiar com dinheiro público os centros que segregam por sexo.
Ademais de religiom, já estám desenhados os croquis do conjunto de
cadeiras que vam compor o ensino nos próximos anos, todas elas de
marcado caráter retrógrada e promotor do capitalismo extremo e da
mercantilizaçom das jovens, como é o exemplo de “Iniciativas
Empreendedoras”.
Ante todos estes ataques o estudantado
galego sempre sabe estar à altura, como se demonstrou na greve de 24 de
outubro, que obtivo um apoio massivo, vaziando quase a totalidade de
aulas do País e enchendo as ruas com maciças manifestaçons. A esta
demonstraçom de força respondeu o Estado com a fórmula à que já nos
tenhem acostumadas: com feroz repressom, como se puido ver os passados
20 e 21 de novembro em Vigo, onde a polícia prendeu e malhou nas
estudantes que se manifestavam em contra da LOMCE.
Por todo isto achamos que é o
estudantado da esquerda nacionalista e independentista quem tem que
tomar a iniciativa e continuar com as dinâmicas mobilizadoras,
combatendo a quem quer privar à classe trabalhadora e às mulheres de
aceder à educaçom de qualidade e plantando cara a quem nos pretende
assimilar como povo.
Desde AGIR, Comités e a Liga Estudantil
Galega queremos agradecer ao conjunto da Plataforma Galega em Defensa do
Ensino Público o seu apoio e ajuda contra esta frente comum que som
este tipo de políticas ditatoriais. Contra o espanholismo, a
privatizaçom e o patriarcado no ensino, luita estudantil !
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