martes, 25 de novembro de 2014

25N: Nos campus e nos liceus, nem uniformados nem machistas: Autodefesa feminista!

Desde crianças, o Patriarcado e as relaçons sociais do capitalismo fomentam atitudes que fam que as mulheres nos sintamos relegadas a um segundo lugar no mundo e portanto, menos importantes. Para isto, este sistema atopou na educaçom o seu melhor aliado: o ensino converte-se num espaço no qual as mulheres, desde os primeiros anos de escolarizaçom, somos educadas para crer em fictícias e supostas inferioridades, sobretodo na física, ao tempo que se incentiva a atitude contrária nos nossos companheiros homens.
Estas crenças na inferioridade física, por exemplo, aumentam a medida que medramos: na escola nom nos deixam partilhar equipas de desporto com os nossos companheiros nem jogar a ofícios que requiram esforços físicos; nos liceus somos simples observadoras de como só os homens podem ajudar a recolocar as mesas e cadeiras das aulas ou de como só eles acedem a modalidades de ensino onde a força somática é necessária ... com isto, o Patriarcado vai afiançando assim o seu cometido e as estudantes acabamos acreditando na nossa inferioridade física com respeito aos homes e, portanto, na nossa incapacidade de defendermo-nos sós.
As mulheres somos diariamente assediadas e intimidadas por homens nas ruas, bem seja através de insultos, piropos, assobios e mesmo agressons físicas. Todos estes exemplos de violência machista som exercidos freqüentemente contra mulheres estudantes, tanto do ensino meio quanto universitário. Nos últimos anos puidemos observar como as imediaçons de campus e liceus som dos espaços mais comumente visitados polos agressores machistas para assediar-nos.
Nas vésperas do 25 de Novembro, as mulheres organizadas em AGIR queremos lembrar a todas as estudantes que, mália o que o patriarcado quer fazer-nos pensar, nós nom somos inferiores aos homens, nem física nem inteletualmente. Somos plenamente conscientes dos perigos aos que nos submete o machismo diariamente, mas também somos conscientes de como é que devemos defender-nos destas agressons: desde a auto-organizaçom feminista, sabendo que só nós próprias podemos derrubar o Patriarcado.
As mulheres somos plenamente auto-suficientes para proteger-nos a nós mesmas; por isto, nós rejeitamos as formas de defesa paternalista às que o capitalismo e o patriarcado querem submeter-nos. Nom precisamos da ajuda nem de forças de seguridade, bem sejam públicas ou privadas, das quais só conhecemos repressom, que nos cubram as costas nos espaços de estudo e nos nossos locais habituais; nem muito menos precisamos conselhos de como previr o assédio ou as violaçons: nom somos nós as culpáveis de ser assediadas, nós nom somos as "provocadoras", os culpáveis som os agressores e a sociedade que os educa e justifica essas práticas.
Para poder proteger-nos ante estes casos de violência machista, as mulheres precisamos de ter a capacidade de defender-nos com total liberdade: tanto como se decidimos portar objetos com os que responder aos acossadores, fazer uso da força ou através das nossas capacidades inteletuais, sem poder ser represaliadas por empregar algumha destas fórmulas de defesa.
As estudantes de AGIR exigimos o nosso direito a poder defender-nos ante situaçons coma estas, às que muitas de nós tivemos, temos ou teremos que enfrentar-nos em mais de umha ocasiom polo simples feito de ter nascido mulheres. Do mesmo jeito, animamos a todas as mulheres a acudir às distintas manifestaçons ou concentraçons que decorrerám este 25 de novembro, dia contra a violência machista.
NOS CAMPUS E NOS LICEUS, NEM UNIFORMADOS NEM MACHISTAS: AUTODEFESA FEMINISTA!

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