Un estudo presentado no XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação sinala que, malia que crece o uso do galego na Rede, as empresas e mozos do país prefiren maiormente o español para comunicarse no ciberespazo.
O estudo, titulado 'Multilinguismo e a Representatividade Online: a Situação do Idioma Galego na Web', apunta a un predominio do castelán entre os usuarios galegos da Rede: "As empresas, mesmo as locais, ainda preferem utilizar o castelhano no ciberespaço certamente por razões comerciais. Da mesma forma, os jovens, que procuram inserção na Internet, também preferem o uso desse idioma para se expressar online e como língua principal para suas interfaces", conclúen os asinantes do traballo, Ester Coelho e Riverson Rios.
De acordo coas pescudas feitas neste campo, os autores observaron que "nem sempre a quantidade de inserção online de falantes nativos corresponde à utilização de seu idioma na web quando se trata de uma situação de multilinguismo, mais especificamente analisado, uma situação de idioma cooficial".
Así, no caso de Galicia, consideran que malia que a lingua galega "possui grande representatividade online, porém ela não impreterivelmente corresponde ao nível de inclusão digital dos seus falantes, já que a presença do castelhano também cumpre esse papel dentro do território". Por iso aconsellan aos estudosos sobre acceso ás novas tecnoloxías da comunicación e da información e uso das linguas en Internet que teñan en conta que "a relação da inclusão digital na região geográfica da Galiza e a utilização da internet são dois fatores que se distinguem e que devem ser levados em conta no momento de analisar a representatividade online do galego".
O artigo presentado no XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação analiza a presenza do idioma galego "nos ciberespaços internacionais e da Galiza" parta tentar "compreender a presença de idiomas cooficiais na internet, mais especificamente a apresentação e produção de conteúdo comparados aos idiomas oficiais da região", explican os seus autores.
Para isto, analizaron datos referidos ás políticas de protección da lingua, estatísticas e exemplos práticos, poñendo especial atención ao uso do galego en distintas páxinas web de empresas, blogs, Wikipedia (no caso do galego, Galipedia) e redes sociais, para "montar o panorama de representatividade e inclusão digital proporcionada pelo idioma galego em relação ao castelhano", considerando "tanto o uso do idioma para produção de conteúdo (como forma de expressão linguística na web) quanto na interface das páginas web", describen os investigadores.
MÁIS OPCIÓNS PARA USAR O GALEGO
Segundo Coelho e Rios, e seguindo outras liñas de investigación, "é perceptível que a Internet possibilitou que outros idiomas, tanto ‘grandes’ (ex: alemão, francês, japonês e espanhol) quanto ‘pequenos’ (ex: catalão), pudessem não só sobreviver, mas também aumentar seu número de usuários. Neste panorama também se enquadra a presença do galego no ciberespaço, que tem crescido", salientan.
Así, lembran que a organización Ethnologue, dedicada ao estudo das linguas do mundo, considera que, entre as características para o desenvolvemento dun idioma, é necesario o “uso da linguagem na chamada ‘nova mídia’, como páginas web, salas de bate-papo, podcasts, downloads em MP3 e mensagens de texto em telefones móveis ou outros aparelhos eletrônicos".
O certo é que algúns dos aplicativos mais utilizados na Internet xa ofrecen a súa versión en galego: navegadores como Firefox, Chrome e Explorer; buscadores como Google ou Bing; as redes sociais Facebook ou Twitter; ou as plataformas de websites como Wordpress e Xoops. Ademais, a lingua galega tamén pode ser encontrada en tradutores online ou en aplicativos comercias e de software libre, como ben salientan os asinantes deste estudo.
PREFERENCIA POLO CASTELÁN
Os autores subliñan que, segundo as últimas estatísticas sobre utilización de Internet da Unión Europea, de 2015, "o 67% dos cidadãos da Galiza acessavam a rede, com uma frequência de pelo menos uma vez por semana. Além disso, 76% dos domicílios foram constatados com acesso à internet. Assim, é perceptível que, apesar de grande parte da população jovem da Galiza está incluída digitalmente, a utilização de seu idioma na web não é encontrada na mesma proporção", segundo os datos manexados e analizados por Coelho e Rios, que atoparon que a lingua galega segue sendo menos usada que o castelán polos galegos, tanto en páxinas web como en redes sociais.
Os investigadores recordan ademais que o 41,7% dos mozos galegos ten declarado o castelán como a súa lingua materna e o 24,6%, o galego, "mas 54,3% utilizam o castelhano como língua habitual e 26,1% o galego", apuntan. En base a isto, consideran que "a diferença entre estas duas variáveis permite concluir que muitos bilíngues iniciais se converteram com o tempo em usuários preferentes do castelhano. Isto explica o aumento do 41,7% (castelhano como língua materna) ao 54,3% (castelhano como lingua habitual)", como indica un estudo de Luis Ángel Rodrígue e Fernando Ramallo para a Xunta de Galicia.
"Ou seja, não necessariamente o fato de que o nível de inclusão digital da Galiza seja alto vai garantir também a vitalidade do idioma local na Internet, pois é constatado que ele não é utilizado para todos os tipos de atividades online por seus falantes e 'concorre' com o idioma oficial da Espanha. Dessa forma, no que tange o fator linguístico, a inclusão digital desse povo se dá também através do uso do castelhano", explican Coelho e Rios.
QUE POSICIÓN OCUPA O GALEGO EN INTERNET?
Hai dez meses, GC publicou unha análise propia sobre a situación da lingua galega na Rede. Segundo os datos que obtivemos, o galego atópase no grupo de idiomas que representan menos do 0,1 por cento dos contidos web.
En concreto, os contidos en galego só representan o 0,0095 por cento do total da Rede, o que coloca a lingua galega no posto 48 no mundo, con datos de decembro de 2015. Con todo, hai que subliñar que a tendencia da lingua galega durante o pasado ano foi crecente. En decembro de 2014 estaba por debaixo do 0,008 por cento e até setembro de 2015 mantívose máis ou menos invariable, pero dende entón foi crecendo o seu peso na Rede.
Porén, o uso do galego en Internet mantense moi lonxe da porcentaxe que acadara no ano 2013, un 0,015 por cento do total de contidos web. Esta caída dramática plantexaba dúas hipóteses: ou ben se producen menos contidos en galego, ou ben a produción de contidos noutras linguas creceu moito máis que a nosa, hipótese que semella a máis probable.
Mais se miramos os datos desde unha perspectiva reintegracionista —aquela que di que o galego e o portugués son a mesma lingua— a realidade muda un chisco, cun idioma, o galego-portugués, cun uso en Internet preto do 2,7 por cento do total, con datos de decembro de 2015.
Ningún comentario:
Publicar un comentario